Deuses Olimpianos
Zeus
Zeus deus dos trovões, senhor do Olimpo, era filho de Cronos e Réia. Cronos tinha o hábito de devorar seus próprios filhos para que não tomassem seu lugar no trono. Até que Zeus nasceu e sua mãe Réia já cansada de tanto sangue e sofrimento deu a Cronos uma pedra embrulhada no lugar de Zeus, salvando sua vida. Réia decidiu que Zeus seria o ultimo filho e encerraria o reinado de sangue e sofrimento e tomaria o trono do pai.
Assim que Cronos descobriu que tinha engolido uma pedra ao invés do filho saiu a procura de Zeus, mas não o encontrou. Zeus foi criado no bosque de Creta e foi alimentado com mel e leite de cabra. E assim quando cresceu foi a caminho do pai para combatê-lo, eles viraram grandes inimigos, Zeus obrigou seu pai a engolir uma bebida mágica, que restituiu todos os filhos que no passado tinha devorado. Foi então que Zeus conheceu seus quatro irmãos:Deméter, Poseidon, Héstia e Hades, faltou apenas a Hera que como Zeus foi poupada e não estava ali. Zeus ainda liberou ciclopes que deu a ele o Raio. Então após dez anos, que foi otempo que durou a guerra, Zeus subiu ao Olimpo junto com seus irmãos Poseidon e Hades que o ajudaram a destruir Cronos, e então comandaram o Céu, a Terra e os demais deuses.
Zeus tinha o poder dos fenômenos atmosféricos e fazia relâmpagos e trovões e com sua mão direita lançava a chuva, podia usar sua força como destruidora, mas também mandava chuvas para as plantações.
Zeus casou-se três vezes, sua primeira esposa foi Métis a deusa da prudência e com ela teve sua filha Atena. Sua segunda esposa foi Têmis a deusa da justiça. E sua terceira esposa foi sua irmã Hera e com ela teve vários herdeiros, mas o único que foi filho legítimo de Hera e Zeus foi Ares, que era o Deus da guerra. Hera era muito ciumenta e agressiva já que Zeus desonrava sua vida com Hera, tinha muitas amantes, e que também acabou tendo muitos filhos fora de seu casamento. Zeus usava seu poder de sedução e até usava as mais belas metamorfoses para conquistar as mulheres. As mais conhecidas são: o Cisne de Leda e o Touro da Europa.
Zeus é o deus que dá ao homem o caminho da razão e também ensina que o verdadeiro conhecimento é obtido apenas a partir da dor.
Assim que Cronos descobriu que tinha engolido uma pedra ao invés do filho saiu a procura de Zeus, mas não o encontrou. Zeus foi criado no bosque de Creta e foi alimentado com mel e leite de cabra. E assim quando cresceu foi a caminho do pai para combatê-lo, eles viraram grandes inimigos, Zeus obrigou seu pai a engolir uma bebida mágica, que restituiu todos os filhos que no passado tinha devorado. Foi então que Zeus conheceu seus quatro irmãos:Deméter, Poseidon, Héstia e Hades, faltou apenas a Hera que como Zeus foi poupada e não estava ali. Zeus ainda liberou ciclopes que deu a ele o Raio. Então após dez anos, que foi otempo que durou a guerra, Zeus subiu ao Olimpo junto com seus irmãos Poseidon e Hades que o ajudaram a destruir Cronos, e então comandaram o Céu, a Terra e os demais deuses.
Zeus tinha o poder dos fenômenos atmosféricos e fazia relâmpagos e trovões e com sua mão direita lançava a chuva, podia usar sua força como destruidora, mas também mandava chuvas para as plantações.
Zeus casou-se três vezes, sua primeira esposa foi Métis a deusa da prudência e com ela teve sua filha Atena. Sua segunda esposa foi Têmis a deusa da justiça. E sua terceira esposa foi sua irmã Hera e com ela teve vários herdeiros, mas o único que foi filho legítimo de Hera e Zeus foi Ares, que era o Deus da guerra. Hera era muito ciumenta e agressiva já que Zeus desonrava sua vida com Hera, tinha muitas amantes, e que também acabou tendo muitos filhos fora de seu casamento. Zeus usava seu poder de sedução e até usava as mais belas metamorfoses para conquistar as mulheres. As mais conhecidas são: o Cisne de Leda e o Touro da Europa.
Zeus é o deus que dá ao homem o caminho da razão e também ensina que o verdadeiro conhecimento é obtido apenas a partir da dor.
Hera
Hera era uma rainha do Olimpo, conhecida também como a deusa protetora do casamento, da vida e da mulher, governava Olimpo ao lado do seu marido o Zeus, filha de Cronos e Réia. Tem como seu animal preferido o Pavão e é associada ao signo de Escorpião. Tinha a fama de ser ciumenta com razão, pois Zeus era muito infiel - de todos os filhos que Zeus teve, dois foram concebidos em seu casamento com Hera que foi Ares (deus da guerra) e Hefesto (deus do fogo). Hera considerava muito o casamento e foi muito humilhada por Zeus por suas traições e o que a deixou muito triste, foi quando ele sozinho gerou sua filha Atena, mostrando que não precisava de Hera nem para conceber um filho.
Um dos episódios de ciúmes de Hera foi com Calisto (deusa) que por ter muita beleza conquistou seu marido, mas Hera para separar os dois a transformou em uma Ursa. Calisto ficou muito isolada de todos e também com medo da floresta por causa dos caçadores. Até que um dia ao reconhecer seu filho Arcas correu para abraçá-lo, mas Arcas já preparava sua lança por não reconhecer sua mãe. Hera vendo o que aconteceria lançou um feitiço e enviou os dois para os céus que viraram constelações, a Ursa maior e a Ursa menor. Porém como Hera ainda tinha muita raiva de sua rival pede para Tétis e Oceano, divindades do mar, para que não deixem descansarem em suas águas, e com isso essas duas constelações sempre ficam em círculos e nunca descem para trás das águas como as outras estrelas.
Outro episódio de ciúme de Hera foi quando Zeus, por saber que Hera estava chegando e ele estava com uma de suas amantes (Io), a transforma rapidamente em uma vaca. Hera, muito desconfiada, pede para Zeus aquela vaca de presente e Zeus não podendo negar um presente, o dá para sua esposa. Ela então coloca aquela novilha aos cuidados de Argos, um monstro de muitos olhos, que ao dormir nunca fechava todos com isso a novilha estava sempre sendo observada. Mas Zeus ao ver o sofrimento da amante pede para que Hermes mate Argos. Então, Hermes toca uma música, fazendo Argos dormir completamente, fechando todos os olhos. Após isso, Hermes arranca-lhe a cabeça.
Hera muito triste pelo acontecimento, pega todos os olhos e coloca na cauda de seu pavão, onde eles estão até hoje. A deusa continua perseguindo Io, mas Zeus promete que não terá mais nada com a amante - Hera aceita a promessa e devolve a aparência humana à Io.
Hera durante muito tempo não só perseguia as amantes, mas também os filhos que Zeus teve fora do casamento. E sempre foi considerada a deusa protetora das mulheres casadas.
Um dos episódios de ciúmes de Hera foi com Calisto (deusa) que por ter muita beleza conquistou seu marido, mas Hera para separar os dois a transformou em uma Ursa. Calisto ficou muito isolada de todos e também com medo da floresta por causa dos caçadores. Até que um dia ao reconhecer seu filho Arcas correu para abraçá-lo, mas Arcas já preparava sua lança por não reconhecer sua mãe. Hera vendo o que aconteceria lançou um feitiço e enviou os dois para os céus que viraram constelações, a Ursa maior e a Ursa menor. Porém como Hera ainda tinha muita raiva de sua rival pede para Tétis e Oceano, divindades do mar, para que não deixem descansarem em suas águas, e com isso essas duas constelações sempre ficam em círculos e nunca descem para trás das águas como as outras estrelas.
Outro episódio de ciúme de Hera foi quando Zeus, por saber que Hera estava chegando e ele estava com uma de suas amantes (Io), a transforma rapidamente em uma vaca. Hera, muito desconfiada, pede para Zeus aquela vaca de presente e Zeus não podendo negar um presente, o dá para sua esposa. Ela então coloca aquela novilha aos cuidados de Argos, um monstro de muitos olhos, que ao dormir nunca fechava todos com isso a novilha estava sempre sendo observada. Mas Zeus ao ver o sofrimento da amante pede para que Hermes mate Argos. Então, Hermes toca uma música, fazendo Argos dormir completamente, fechando todos os olhos. Após isso, Hermes arranca-lhe a cabeça.
Hera muito triste pelo acontecimento, pega todos os olhos e coloca na cauda de seu pavão, onde eles estão até hoje. A deusa continua perseguindo Io, mas Zeus promete que não terá mais nada com a amante - Hera aceita a promessa e devolve a aparência humana à Io.
Hera durante muito tempo não só perseguia as amantes, mas também os filhos que Zeus teve fora do casamento. E sempre foi considerada a deusa protetora das mulheres casadas.
Poseidon
Poseidon, também conhecido como Netuno para os romanos, era o grande rei dos mares, umhomem muito forte, com barbas e sempre representado com seu tridente na mão e as vezes com um golfinho. Era filho de Cronos, deus do tempo, e da deusa da fertilidade Réia. Sua casa era no fundo do mar e com seu tridente causava maremotos, tremores, além de fazer brotar água do solo.
Poseidon era casado com Anfitrite. Quando se conheceram Poseidon se apaixonou por ela, mas Anfitrite o recusou e Poseidon a obrigou casar-se com ele, porém, ela para não casar, se escondeu nas profundezas do oceano, só sua mãe sabia onde ela estava. Mas com o tempo Anfitrite mudou de idéia e foi atrás de Poseidon com quem se casou e ficou sendo a rainha do oceano. Com ela teve um filho chamado Tritão que aterrorizava os marinheiros com um barulho espantoso que ele fazia quando soprava o búzio, um instrumento, mas também com ele fazia sons maravilhosos. Entretanto, na sua vida Poseidon teve muitos outros amores e fora de seu casamento teve mais filhos que ficaram muito conhecidos por sua crueldade, os dois que mais conhecidos foram o Ciclope e o gigante Orion. Poseidon disputou com Atena, a deusa da sabedoria, para ser a deidade da cidade hoje conhecida como Atenas, porém Atena ganhou a competição e a cidade ficou conhecida com o seu nome.
Na história da Guerra de Tróia, Poseidon e Apoloajudaram o rei na construção dos muros daquela cidade e a eles foi prometida uma recompensa, porém tinham sidos enganados, pois o rei não os recompensou. Foi então que Poseidon muito enfurecido se vingou de Tróia e enviou um monstro do mar que saqueou toda a terra de Tróia e durante a guerra ele ajudou os gregos.
Poseidon é também o pai de Pégaso, um cavalo alado gerado por Medusa, por esse motivo sempre esteve muito ligado aos cavalos e foi o primeiro a colocar cavalos na região. Outro caso de amor muito conhecido de Poseidon foi com sua irmã Demeter, ele a perseguiu e ela para evitá-lo se transformou em égua, porém ele se transformou em um garanhão e com ela teve um encantador cavalo, Arion. Poseidon era um deus muito importante e celebravam em sua honra os Jogos místicos, constituídos de competições atléticas e também de musicas e poesias, realizados de dois em dois anos.
Poseidon era casado com Anfitrite. Quando se conheceram Poseidon se apaixonou por ela, mas Anfitrite o recusou e Poseidon a obrigou casar-se com ele, porém, ela para não casar, se escondeu nas profundezas do oceano, só sua mãe sabia onde ela estava. Mas com o tempo Anfitrite mudou de idéia e foi atrás de Poseidon com quem se casou e ficou sendo a rainha do oceano. Com ela teve um filho chamado Tritão que aterrorizava os marinheiros com um barulho espantoso que ele fazia quando soprava o búzio, um instrumento, mas também com ele fazia sons maravilhosos. Entretanto, na sua vida Poseidon teve muitos outros amores e fora de seu casamento teve mais filhos que ficaram muito conhecidos por sua crueldade, os dois que mais conhecidos foram o Ciclope e o gigante Orion. Poseidon disputou com Atena, a deusa da sabedoria, para ser a deidade da cidade hoje conhecida como Atenas, porém Atena ganhou a competição e a cidade ficou conhecida com o seu nome.
Na história da Guerra de Tróia, Poseidon e Apoloajudaram o rei na construção dos muros daquela cidade e a eles foi prometida uma recompensa, porém tinham sidos enganados, pois o rei não os recompensou. Foi então que Poseidon muito enfurecido se vingou de Tróia e enviou um monstro do mar que saqueou toda a terra de Tróia e durante a guerra ele ajudou os gregos.
Poseidon é também o pai de Pégaso, um cavalo alado gerado por Medusa, por esse motivo sempre esteve muito ligado aos cavalos e foi o primeiro a colocar cavalos na região. Outro caso de amor muito conhecido de Poseidon foi com sua irmã Demeter, ele a perseguiu e ela para evitá-lo se transformou em égua, porém ele se transformou em um garanhão e com ela teve um encantador cavalo, Arion. Poseidon era um deus muito importante e celebravam em sua honra os Jogos místicos, constituídos de competições atléticas e também de musicas e poesias, realizados de dois em dois anos.
Deméter
Deméter é considerada a deusa da agricultura na Mitologia Grega, ela era quem nutria a terra. Era também considerada como a protetora do casamento, deusa da gestação e das leis sagradas. Uma das doze divindades do Olimpo, filha de Cronos e Réia. Com Iásion, teve um filho chamado Pluto, que morreu após ser atingido por um raio que Zeus enviou por descobrir que que Deméter e Iásion eram amantes. Zeus teria cegado Pluto por ele ser tão generoso e só conceder suas riquezas as pessoas honestas, e cego ele não poderia se diferenciar - Pluto havia herdado de sua mãe a generosidade.
Uma grande história muito triste em sua vida, foi quando sua filha Perséfone foi raptada por Hades, que vivia nas profundezas do inferno e lá se casaram. Mas Deméter conseguiu que sua filha passasse uma parte do tempo ao seu lado e outra com seu marido no inferno, onde se tornou a pessoa que recebia as almas. Quando Perséfone está com sua mãe, a primavera reina, já quando volta para o inferno com seu marido, o inverno chega.
Não conseguiu trazer sua filha de volta, porque ela havia comido Romã e diz a lenda que quem come algum grão nas profundezas não pode mais de lá sair. Também teve um filho com Poseidon que a desejava muito - Deméter então em uma tentativa de tirar Poseidon de sua vida se transformou em égua, mas ele soube de seu plano e se transformou em cavalo e assim nasceu Aríon, que era um cavalo que podia falar e era mágico.
Nessa mesma época que Poseidon teve essa atitude, foi a época da fome, pois Deméter ficou muito indignada e saiu do Olimpo, então a terra ficou estéril. Foi então que ela recebeu outros nomes como, a Negra por ter ficado de luto e também o nome de Erínia por causa de sua ira. Então Deméter decidiu se banhar no rio Ládon, que era o rio que tinha o poder de apagar as mágoas, foi assim que Deméter resolveu voltar para o Olimpo.
Deméter fez muitas viagens com Dionísio onde ela explicava e ajudava os homens a cuidar de suas terras e de suas plantações. Na maioria das vezes que era representada em estátuas ou desenhos trazia uma foice em uma mão e na outra mão, espigas e papoulas. Na mitologia romana Deméter era conhecida como Ceres.
Uma grande história muito triste em sua vida, foi quando sua filha Perséfone foi raptada por Hades, que vivia nas profundezas do inferno e lá se casaram. Mas Deméter conseguiu que sua filha passasse uma parte do tempo ao seu lado e outra com seu marido no inferno, onde se tornou a pessoa que recebia as almas. Quando Perséfone está com sua mãe, a primavera reina, já quando volta para o inferno com seu marido, o inverno chega.
Não conseguiu trazer sua filha de volta, porque ela havia comido Romã e diz a lenda que quem come algum grão nas profundezas não pode mais de lá sair. Também teve um filho com Poseidon que a desejava muito - Deméter então em uma tentativa de tirar Poseidon de sua vida se transformou em égua, mas ele soube de seu plano e se transformou em cavalo e assim nasceu Aríon, que era um cavalo que podia falar e era mágico.
Nessa mesma época que Poseidon teve essa atitude, foi a época da fome, pois Deméter ficou muito indignada e saiu do Olimpo, então a terra ficou estéril. Foi então que ela recebeu outros nomes como, a Negra por ter ficado de luto e também o nome de Erínia por causa de sua ira. Então Deméter decidiu se banhar no rio Ládon, que era o rio que tinha o poder de apagar as mágoas, foi assim que Deméter resolveu voltar para o Olimpo.
Deméter fez muitas viagens com Dionísio onde ela explicava e ajudava os homens a cuidar de suas terras e de suas plantações. Na maioria das vezes que era representada em estátuas ou desenhos trazia uma foice em uma mão e na outra mão, espigas e papoulas. Na mitologia romana Deméter era conhecida como Ceres.
Ares
Ares era o deus grego das guerras, da guerra selvagem com sede de sangue, conhecido também em Roma como Marte, filho de Zeus e Hera, de quem herdou o mal gênio da mãe e a força do pai. Pertence a geração dos grandes doze deuses do Olimpo. Ares era guerreiro, gostava muito de guerras, batalhas e brigas, era muito violento, sanguinário, pelo contrário de muitos ele só encontrava sua paz, em suas lutas e batalhas. Era ele quem governava a cidade de Esparta. Em suas lutas sua chegada era anunciada com gritos que causavam pânico nas pessoas.
Ares tinha como amante a deusa do amor, a Afrodite. Com ela teve dois filhos, o Deimos e o Fobos, que acompanhavam o pai nas batalhas. Também teve com ela o filho Eros que tinha o mesmo poder da mãe, o deus do amor, roubava corações com suas flechas, e até Afrodite foi uma delas, também teve a Harmonia e Anteros. Porém, Hefesto como marido de Afrodite descobriu sua traição, e soube que eles iam se encontrar em seu palácio e preparou uma armadilha para os dois. Na cama ele colocou uma rede invisível e os prendeu, o Sol que estava espiando, ajudando Hefesto viu que a armadilha tinha funcionado e avisou a todos os Deuses, para que todos pudessem ver e presenciar a traição.
Afrodite e Ares então foram presos e depois de um longo tempo quando foram soltos, se separaram. Sempre foi um grande protetor de seus filhos e mesmo sendo um deus de fama ruim, era o único deus que agia desta forma com proteção. Como deus Romano Ares também teve filhos com Réia que eram os gêmeos Remo e Rômulo.
Ares com sua fama era detestado pelos deuses, até seu pai Zeus não gostava dele. Embora Ares gostasse muitas das guerras e batalhas, não era invencível, perdeu muitas vezes. Tem como sua principal rival a deusa Atena que era a deusa das guerras estratégicas, ao contrário de Ares que gostava mesmo de sangue. Atena o derrotou muitas vezes. Ares em suas guerras usava capacete,lança, escudo e uma couraça, também usava uma carroça puxada por quatro cavalos que soltavam fogos pelas narinas.
Muitos gregos costumavam pedir a ajuda do deus Ares para suas lutas e para isso matavam animais na noite anterior a do combate.
Ares tinha como amante a deusa do amor, a Afrodite. Com ela teve dois filhos, o Deimos e o Fobos, que acompanhavam o pai nas batalhas. Também teve com ela o filho Eros que tinha o mesmo poder da mãe, o deus do amor, roubava corações com suas flechas, e até Afrodite foi uma delas, também teve a Harmonia e Anteros. Porém, Hefesto como marido de Afrodite descobriu sua traição, e soube que eles iam se encontrar em seu palácio e preparou uma armadilha para os dois. Na cama ele colocou uma rede invisível e os prendeu, o Sol que estava espiando, ajudando Hefesto viu que a armadilha tinha funcionado e avisou a todos os Deuses, para que todos pudessem ver e presenciar a traição.
Afrodite e Ares então foram presos e depois de um longo tempo quando foram soltos, se separaram. Sempre foi um grande protetor de seus filhos e mesmo sendo um deus de fama ruim, era o único deus que agia desta forma com proteção. Como deus Romano Ares também teve filhos com Réia que eram os gêmeos Remo e Rômulo.
Ares com sua fama era detestado pelos deuses, até seu pai Zeus não gostava dele. Embora Ares gostasse muitas das guerras e batalhas, não era invencível, perdeu muitas vezes. Tem como sua principal rival a deusa Atena que era a deusa das guerras estratégicas, ao contrário de Ares que gostava mesmo de sangue. Atena o derrotou muitas vezes. Ares em suas guerras usava capacete,lança, escudo e uma couraça, também usava uma carroça puxada por quatro cavalos que soltavam fogos pelas narinas.
Muitos gregos costumavam pedir a ajuda do deus Ares para suas lutas e para isso matavam animais na noite anterior a do combate.
Atena
Atena era a deusa grega da sabedoria e das artes. Os romanos a chamavam de Minerva. Foi concebida da união de Zeus e da deusa Métis. Era uma deusa virgem, linda guerreira protetora de seus heróis escolhidos e também de sua cidade Atenas.
Atena era a filha predileta de Zeus, porém quando Métis ficou grávida, Zeus engoliu a esposa com medo de sua filha nascer mais poderosa que ele e lhe tirar o trono, mas para que isso acontecesse convenceu Métis a participar de uma brincadeira divina, onde cada um se transformava em um animal diferente e Métis pouco prudente acabou se transformando em uma mosca, e Zeus a engoliu. Métis foi para a cabeça de Zeus. Mas com o passar dos anos, Zeus sentiu uma forte dor de cabeça e pediu para que Hefesto lhe desse uma machadada, foi então que Atena já adulta saltou de dentro do cérebro de seu pai, já com armadura, elmo e escudo.
Atena leva uma lança em sua mão, mas que não significa guerra e sim uma estratégia de vencer, também foi a inventora do freio, sendo a primeira que amansou os cavalos para que os homens conseguissem domá-los. A cidade Atenas era sua preferida já que levou seu nome e onde também se fazia cultos em sua homenagem.
Atena e Poseidon, seu tio, chegaram a disputar o padroado de uma cidade importante, para isso estabeleceram um concurso: quem desse o melhor presente à cidade ganharia a disputa. Poseidon bateu com seu tridente e fez jorrar água do mar e também fez aparecer um cavalo. Já Atena além de domar o cavalo e torna-lo um animal doméstico, também deu como presente uma Oliveira que produzia alimento, óleo e madeira, foi então que ganhou e assim a cidade levou seu nome, Atenas.
Atena, considerada a deusa virgem, ficou assim durante toda a história, pois pedia para que os deuses não se apaixonassem, pois ela ficaria grávida e teria que largar sua vida de guerras e passar a viver em uma vida doméstica.
Atena também ficou conhecida como Minerva pelo voto de desempate que deu quando julgou Orestes juntamente com o povo de Atenas. Orestes matou a mãe para se vingar da morte do pai. Atena deu o voto de Minerva como é conhecido hoje, e declarou Orestes inocente.
Essa grande deusa era para ser a nova Rainha do Olimpo, mas como era mulher seu pai continuou no trono. Mas Atena foi a deusa da sabedoria, prudência, capacidade de reflexão, poder mental, amante da beleza e da perfeição.
Atena era a filha predileta de Zeus, porém quando Métis ficou grávida, Zeus engoliu a esposa com medo de sua filha nascer mais poderosa que ele e lhe tirar o trono, mas para que isso acontecesse convenceu Métis a participar de uma brincadeira divina, onde cada um se transformava em um animal diferente e Métis pouco prudente acabou se transformando em uma mosca, e Zeus a engoliu. Métis foi para a cabeça de Zeus. Mas com o passar dos anos, Zeus sentiu uma forte dor de cabeça e pediu para que Hefesto lhe desse uma machadada, foi então que Atena já adulta saltou de dentro do cérebro de seu pai, já com armadura, elmo e escudo.
Atena leva uma lança em sua mão, mas que não significa guerra e sim uma estratégia de vencer, também foi a inventora do freio, sendo a primeira que amansou os cavalos para que os homens conseguissem domá-los. A cidade Atenas era sua preferida já que levou seu nome e onde também se fazia cultos em sua homenagem.
Atena e Poseidon, seu tio, chegaram a disputar o padroado de uma cidade importante, para isso estabeleceram um concurso: quem desse o melhor presente à cidade ganharia a disputa. Poseidon bateu com seu tridente e fez jorrar água do mar e também fez aparecer um cavalo. Já Atena além de domar o cavalo e torna-lo um animal doméstico, também deu como presente uma Oliveira que produzia alimento, óleo e madeira, foi então que ganhou e assim a cidade levou seu nome, Atenas.
Atena, considerada a deusa virgem, ficou assim durante toda a história, pois pedia para que os deuses não se apaixonassem, pois ela ficaria grávida e teria que largar sua vida de guerras e passar a viver em uma vida doméstica.
Atena também ficou conhecida como Minerva pelo voto de desempate que deu quando julgou Orestes juntamente com o povo de Atenas. Orestes matou a mãe para se vingar da morte do pai. Atena deu o voto de Minerva como é conhecido hoje, e declarou Orestes inocente.
Essa grande deusa era para ser a nova Rainha do Olimpo, mas como era mulher seu pai continuou no trono. Mas Atena foi a deusa da sabedoria, prudência, capacidade de reflexão, poder mental, amante da beleza e da perfeição.
Apolo
Apolo, também conhecido com Febo (brilhante), na mitologia grega é considerado o deus dajuventude e da luz, identificado primordialmente como uma divindade solar, uma das divindades mais ecléticas da mitologia greco-romana. Filho de Zeus e da titã Latona (Leto). Tinha uma irmã gêmea Ártemis que era conhecida pelos romanos como Diana, a deusa da caça. Segundo a lenda, Apolo e sua irmã nasceram na ilha de Delos onde sua mãe Leto se refugiou para se esconder daHera, a esposa de Zeus.
Esse deus também tinha sua parte negra, era considerado um arqueiro de grande habilidade. Com um ano de idade seguiu a serpente Píton que era também inimiga da sua mãe e a matou com flechadas. A partir deste momento foi considerado um grande arqueiro. O seu arco disparava dardos letais que matavam os homens com doenças ou então mortes súbitas. O poder de Apolo se exercia em todos os lugares da natureza e do homem.
Uma grande história de amor não correspondido de Apolo foi com a Dafne. Por ser um deus muito belo, e ter muitas qualidades, quis ser bem mais que o deus Cupido. Afirmou que suas flechas eram bem mais poderosas que as do deus do Amor, mas Cupido argumentou que as flechas que possuía além de serem mais poderosas, atingiriam até o próprio Apolo. Apolo naquele momento não acreditou, foi então que o Cupido lançou uma flecha no coração dele com ouro na ponta e ele se apaixonou pela moça Dafne, mas o cupido para mostrar que era mais poderoso lançou uma flecha com chumbo na ponta no coração de Dafne que repudiava Apolo e sua paixão. Dafne não aguentava mais o deus Apolo a perseguindo, foi então que pediu a seu pai Peneu que mudasse sua forma; seu pai a atendeu e a transformou em um loureiro.
Outro grande momento que marcou a vida de Apolo foi sua grande admiração por Jacinto. Apolo tinha muito apego por Jacinto. Certo dia foram jogar discos, Apolo foi o primeiro a lançar; lançou muito forte e com precisão e Jacinto com muita vontade de jogar também foi correndo atrás do disco para pega-lo, mas Zéfiro (um dos deuses do vento) sentia muita inveja, pois Jacinto preferia Apolo. Então soprou o disco que bateu na testa de Jacinto. Apolo correu para ajuda-lo e enquanto tentava reviver o amigo, nasceu uma linda flor do sangue que escorreu de sua testa, que após sua morte recebeu o nome de Jacinto.
Apolo deus justo e puro que ajudava doentes e também curava várias doenças através do sono.
Esse deus também tinha sua parte negra, era considerado um arqueiro de grande habilidade. Com um ano de idade seguiu a serpente Píton que era também inimiga da sua mãe e a matou com flechadas. A partir deste momento foi considerado um grande arqueiro. O seu arco disparava dardos letais que matavam os homens com doenças ou então mortes súbitas. O poder de Apolo se exercia em todos os lugares da natureza e do homem.
Uma grande história de amor não correspondido de Apolo foi com a Dafne. Por ser um deus muito belo, e ter muitas qualidades, quis ser bem mais que o deus Cupido. Afirmou que suas flechas eram bem mais poderosas que as do deus do Amor, mas Cupido argumentou que as flechas que possuía além de serem mais poderosas, atingiriam até o próprio Apolo. Apolo naquele momento não acreditou, foi então que o Cupido lançou uma flecha no coração dele com ouro na ponta e ele se apaixonou pela moça Dafne, mas o cupido para mostrar que era mais poderoso lançou uma flecha com chumbo na ponta no coração de Dafne que repudiava Apolo e sua paixão. Dafne não aguentava mais o deus Apolo a perseguindo, foi então que pediu a seu pai Peneu que mudasse sua forma; seu pai a atendeu e a transformou em um loureiro.
Outro grande momento que marcou a vida de Apolo foi sua grande admiração por Jacinto. Apolo tinha muito apego por Jacinto. Certo dia foram jogar discos, Apolo foi o primeiro a lançar; lançou muito forte e com precisão e Jacinto com muita vontade de jogar também foi correndo atrás do disco para pega-lo, mas Zéfiro (um dos deuses do vento) sentia muita inveja, pois Jacinto preferia Apolo. Então soprou o disco que bateu na testa de Jacinto. Apolo correu para ajuda-lo e enquanto tentava reviver o amigo, nasceu uma linda flor do sangue que escorreu de sua testa, que após sua morte recebeu o nome de Jacinto.
Apolo deus justo e puro que ajudava doentes e também curava várias doenças através do sono.
Ártemis
Ártemis, deusa grega, ou Diana, como era conhecida entre os romanos, divindade responsável pelas atividades da caça, é representada como uma imagem lunar arisca e selvagem, constantemente seguida de perto por feras selvagens, especialmente por cães ou leões. Ela traz sempre consigo, no abrigo de suas mãos, um arco dourado, nos ombros um coldre de setas, e pode ser vista trajando uma túnica de tamanho curto.
Dizem que quando ela ainda era uma criança, Zeus a questionou sobre seu maior desejo para seu aniversário, e ela lhe pediu, sem hesitar, que pudesse circular livremente pelas matas, ao lado dos animais ferozes, dispensada para sempre da obrigação de se casar. O pai imediatamente realizou seu sonho.
Esta deusa famosa dos gregos foi concebida por Zeus e Leto e era irmã gêmea de Apolo – enquanto ele simbolizava a luz solar, ela representava a esfera lunar. Esta poderosa figura é sempre encontrada, em qualquer mito que seja, correndo por bosques, florestas e matas, livre como um pássaro, ensaiando suas coreografias e cantando ao lado das ninfas que lhe são muito próximas.
Nas festas em homenagem à lua eram sempre executadas danças de extrema sensualidade e havia constantemente a presença de um ramo considerado sagrado. Ártemis é considerada tanto uma prostituta sagrada quanto uma virgem responsável pelos partos, pois os mitos a retratam igualmente como o bebê que nasceu primeiro e ajudou a mãe a parir o irmão Apolo.
Embora pareça contraditória esta personalidade ambígua de Ártemis, na verdade ela está associada á dupla faceta do feminino, que protege e destrói, concebe e mata. Esta imagem da deusa é difundida especialmente na Ásia Menor. Não se sabe exatamente onde e quando surgiu seu culto, pois os autores que estudam o mito divergem quanto a este ponto.
Alguns pesquisadores acreditam que seu nascimento remonta às tribos da Anatólia, exímias caçadoras, consideradas berços das famosas amazonas. Outros crêem que ela descende da divindade Cibele, protetora da Natureza, cultuada na Ásia Menor, também representada como uma Rainha das Feras, rodeada por leões, veados, pássaros e outros exemplares da fauna.
Há estudos que situam Ártemis ao lado de outras potências lunares, tais como Hécate, também associada às esferas infernais, e Selene; as três compunham uma espécie de trindade da Lua. Os italianos a conhecem como Diviana, expressão que pode ser traduzida como Deusa, e pode ser facilmente ligada ao nome Diana.
Na Itália eles comemoravam sua festa no dia 13 de agosto, quando os cães de caça tinham seu momento de glória e os animais ferozes eram deixados à vontade. Este evento foi consagrado pela Igreja como um culto católico que marca a Assunção de Nossa Senhora, transferido para o dia 15 de agosto.
Esta deusa da fertilidade animal tinha várias discípulas, que eram denominadas ursas. Elas reconheciam sua natureza autoritária e repressora. Os animais ferozes que estão sempre junto a ela representam, por outro lado, os impulsos que precisam ser dominados. Sem dúvida ela é o símbolo maior do feminino, de sua liberdade e autonomia.
Dizem que quando ela ainda era uma criança, Zeus a questionou sobre seu maior desejo para seu aniversário, e ela lhe pediu, sem hesitar, que pudesse circular livremente pelas matas, ao lado dos animais ferozes, dispensada para sempre da obrigação de se casar. O pai imediatamente realizou seu sonho.
Esta deusa famosa dos gregos foi concebida por Zeus e Leto e era irmã gêmea de Apolo – enquanto ele simbolizava a luz solar, ela representava a esfera lunar. Esta poderosa figura é sempre encontrada, em qualquer mito que seja, correndo por bosques, florestas e matas, livre como um pássaro, ensaiando suas coreografias e cantando ao lado das ninfas que lhe são muito próximas.
Nas festas em homenagem à lua eram sempre executadas danças de extrema sensualidade e havia constantemente a presença de um ramo considerado sagrado. Ártemis é considerada tanto uma prostituta sagrada quanto uma virgem responsável pelos partos, pois os mitos a retratam igualmente como o bebê que nasceu primeiro e ajudou a mãe a parir o irmão Apolo.
Embora pareça contraditória esta personalidade ambígua de Ártemis, na verdade ela está associada á dupla faceta do feminino, que protege e destrói, concebe e mata. Esta imagem da deusa é difundida especialmente na Ásia Menor. Não se sabe exatamente onde e quando surgiu seu culto, pois os autores que estudam o mito divergem quanto a este ponto.
Alguns pesquisadores acreditam que seu nascimento remonta às tribos da Anatólia, exímias caçadoras, consideradas berços das famosas amazonas. Outros crêem que ela descende da divindade Cibele, protetora da Natureza, cultuada na Ásia Menor, também representada como uma Rainha das Feras, rodeada por leões, veados, pássaros e outros exemplares da fauna.
Há estudos que situam Ártemis ao lado de outras potências lunares, tais como Hécate, também associada às esferas infernais, e Selene; as três compunham uma espécie de trindade da Lua. Os italianos a conhecem como Diviana, expressão que pode ser traduzida como Deusa, e pode ser facilmente ligada ao nome Diana.
Na Itália eles comemoravam sua festa no dia 13 de agosto, quando os cães de caça tinham seu momento de glória e os animais ferozes eram deixados à vontade. Este evento foi consagrado pela Igreja como um culto católico que marca a Assunção de Nossa Senhora, transferido para o dia 15 de agosto.
Esta deusa da fertilidade animal tinha várias discípulas, que eram denominadas ursas. Elas reconheciam sua natureza autoritária e repressora. Os animais ferozes que estão sempre junto a ela representam, por outro lado, os impulsos que precisam ser dominados. Sem dúvida ela é o símbolo maior do feminino, de sua liberdade e autonomia.
Hefesto
Hefesto era conhecido como deus grego do fogo ou Vulcano (na mitologia romana) e também protetor das atividades relacionadas ao metal, era filho de Zeus e de Hera. Comenta-se que o deus do fogo teria nascido muito feio e com aparência de anão, pois tinha problemas na perna. E, por esse motivo a sua mãe Hera muito envergonhada teria o jogado ao mar. Mas com muita generosidade foi recolhida pela deusa Tétis. Ele que produzia os raios e trovões de Zeus com seu poder do fogo e metais. Também construiu o Tridente de Poseidon, as flechas de Apolo e também a armadura de Aquiles na Guerra de Tróia.
Hefesto ao ser cuidado por Tétis durante nove anos cresceu e aprendeu a trabalhar com metal, e a fazer jóias também. Um dia sua mãe Hera viu uma de suas jóias. Gostando muito, quis saber quem as fazia, foi quando soube que era seu filho rejeitado, e o quis então de volta ao Olimpo, porém Hefesto recusou o convite de sua mãe. Mas Hera não desistiu da volta de seu filho e pediu para queDionísio o convencesse a voltar. Dionísio só conseguiu isso após embriagá-lo com vinho e com uma mula ajudando ele a carregar Hefesto de volta ao Olimpo.
Um tempo antes de voltar para o Olimpo, Hefesto se vingou de sua mãe, construiu um lindo trono de ouro e mandou entregá-lo. Sua mãe Hera muito contente, sentou-se no trono, mas nele havia fios transparentes que seguraram Hera no trono e ninguém conseguia tirá-la, até que Hefesto soltou sua mãe e disse que voltaria ao Olimpo apenas se sua mãe lhe desse a mão da mulher mais bela.
No Olimpo Hefesto continuou suas criativas obras e mesmo com as críticas e risadas irônicas por causa de suas pernas conseguiu a atenção de todos os deuses pelo fato de sua grande sabedoria e criatividade. Foi então que Hera para reparar seus danos lhe deu a mão de Afrodite. Hefesto casou-se com Afrodite, no entanto, apesar da beleza de Afrodite ser muito grande, seu caráter não era.
Afrodite sempre manteve um caso com o deus Ares, mas Hefesto tomou conhecimento da traição e preparou uma armadilha para os dois. Hefesto saiu de casa e Afrodite se encontrou com Ares em sua residência e na cama Hefesto tinha colocado uma rede com fios transparentes, foi então que os dois deitaram e ficaram amarrados na frente de todos os deuses passando humilhação. Logo depois de sua separação casou com Caris que era Deusa da graça e primavera, foi quando Hefesto teve paz. O deus Hefesto não teve nenhum filho.
Hefesto ao ser cuidado por Tétis durante nove anos cresceu e aprendeu a trabalhar com metal, e a fazer jóias também. Um dia sua mãe Hera viu uma de suas jóias. Gostando muito, quis saber quem as fazia, foi quando soube que era seu filho rejeitado, e o quis então de volta ao Olimpo, porém Hefesto recusou o convite de sua mãe. Mas Hera não desistiu da volta de seu filho e pediu para queDionísio o convencesse a voltar. Dionísio só conseguiu isso após embriagá-lo com vinho e com uma mula ajudando ele a carregar Hefesto de volta ao Olimpo.
Um tempo antes de voltar para o Olimpo, Hefesto se vingou de sua mãe, construiu um lindo trono de ouro e mandou entregá-lo. Sua mãe Hera muito contente, sentou-se no trono, mas nele havia fios transparentes que seguraram Hera no trono e ninguém conseguia tirá-la, até que Hefesto soltou sua mãe e disse que voltaria ao Olimpo apenas se sua mãe lhe desse a mão da mulher mais bela.
No Olimpo Hefesto continuou suas criativas obras e mesmo com as críticas e risadas irônicas por causa de suas pernas conseguiu a atenção de todos os deuses pelo fato de sua grande sabedoria e criatividade. Foi então que Hera para reparar seus danos lhe deu a mão de Afrodite. Hefesto casou-se com Afrodite, no entanto, apesar da beleza de Afrodite ser muito grande, seu caráter não era.
Afrodite sempre manteve um caso com o deus Ares, mas Hefesto tomou conhecimento da traição e preparou uma armadilha para os dois. Hefesto saiu de casa e Afrodite se encontrou com Ares em sua residência e na cama Hefesto tinha colocado uma rede com fios transparentes, foi então que os dois deitaram e ficaram amarrados na frente de todos os deuses passando humilhação. Logo depois de sua separação casou com Caris que era Deusa da graça e primavera, foi quando Hefesto teve paz. O deus Hefesto não teve nenhum filho.
Afrodite
Afrodite é uma deusa da Mitologia Grega. É a deusa do amor, da beleza e do sexo. Corresponde a deusa Vênus da Mitologia Romana. Nas cidades de Corinto, Esparta e Atenas, Afrodite era muito cultuada.
A deusa Afrodite nasceu na ilha de Chipre, sendo que para a história do seu nascimento existem duas versões:
- Segundo a versão de Hesíodo, Afrodite nasceu de uma forma incomum. Após Cronos cortar os órgãos de Urano (seu pai) e jogá-los ao mar, formou-se em torno desses órgãos uma espuma branca que, misturando-se ao mar, como se fosse uma fecundação, que deu origem a Afrodite.
- Para Homero, mais convencional, Afrodite era filha de Zeus (deus dos deuses) e Dione (deusa das ninfas).
Afrodite casou-se com o deus do fogo, Hefesto. Porém, teve inúmeros amantes, tanto deuses como homens mortais, sendo que, de suas aventuras, foram gerados vários filhos.
Com Ares, deus da guerra, teve diversos filhos, como Eros, Anteros, Deimos, Fobos, Harmonia, Adrestia, Himeros e Pothos.
Com Hermes, o deus mensageiro, Afrodite gerou o deus Hermafrodito (mistura dos nomes dos pais), que tinha como características, além da beleza dos pais, os órgãos sexuais de ambos os genêros.
Com o deus Apolo teve o filho Himeneu (deus do casamento), e com Dionísio o deus do prazer, das festas e do vinho, teve o filho Príapo, o deus da fertilidade, que tinha grandes genitálias e não péssima aparência.
Afrodite gerou também um filho do mortal Anquises, que foi chamado de Enéias, e que foi um herói da Guerra de Tróia. Seduziu outros mortais como Adónis, Faetonte e Cíniras.
Apesar de ser conhecida como deusa do amor, Afrodite era muito vingativa, e não tinha piedade de seus inimigos. Teve como principais rivais as deusas Hera e Atena. Aliás, sua desavença com essas deusas deu origem a Guerra de Tróia.
Nas festas em homenagem a Afrodite, as sacerdotisas que a representavam eram prostitutas sagradas, sendo que o sexo com as mesmas era considerado um ritual de adoração. As festas eram consideradas “afrodisíacas” , dando origem a esse termo.
Vários artistas (pintores e escritores) já na época da Renascimento, retrataram Afrodite, como Botticelli, em sua obra “O nascimento de Vênus”.
A deusa Afrodite nasceu na ilha de Chipre, sendo que para a história do seu nascimento existem duas versões:
- Segundo a versão de Hesíodo, Afrodite nasceu de uma forma incomum. Após Cronos cortar os órgãos de Urano (seu pai) e jogá-los ao mar, formou-se em torno desses órgãos uma espuma branca que, misturando-se ao mar, como se fosse uma fecundação, que deu origem a Afrodite.
- Para Homero, mais convencional, Afrodite era filha de Zeus (deus dos deuses) e Dione (deusa das ninfas).
Afrodite casou-se com o deus do fogo, Hefesto. Porém, teve inúmeros amantes, tanto deuses como homens mortais, sendo que, de suas aventuras, foram gerados vários filhos.
Com Ares, deus da guerra, teve diversos filhos, como Eros, Anteros, Deimos, Fobos, Harmonia, Adrestia, Himeros e Pothos.
Com Hermes, o deus mensageiro, Afrodite gerou o deus Hermafrodito (mistura dos nomes dos pais), que tinha como características, além da beleza dos pais, os órgãos sexuais de ambos os genêros.
Com o deus Apolo teve o filho Himeneu (deus do casamento), e com Dionísio o deus do prazer, das festas e do vinho, teve o filho Príapo, o deus da fertilidade, que tinha grandes genitálias e não péssima aparência.
Afrodite gerou também um filho do mortal Anquises, que foi chamado de Enéias, e que foi um herói da Guerra de Tróia. Seduziu outros mortais como Adónis, Faetonte e Cíniras.
Apesar de ser conhecida como deusa do amor, Afrodite era muito vingativa, e não tinha piedade de seus inimigos. Teve como principais rivais as deusas Hera e Atena. Aliás, sua desavença com essas deusas deu origem a Guerra de Tróia.
Nas festas em homenagem a Afrodite, as sacerdotisas que a representavam eram prostitutas sagradas, sendo que o sexo com as mesmas era considerado um ritual de adoração. As festas eram consideradas “afrodisíacas” , dando origem a esse termo.
Vários artistas (pintores e escritores) já na época da Renascimento, retrataram Afrodite, como Botticelli, em sua obra “O nascimento de Vênus”.
Hermes
Hermes, deus dos viajantes, protetor da magia e da advinhação, responsável pelos golpes de sorte e pelas súbitas mudanças de vida, patrono dos ladrões e dos trapaceiros, era filho de Zeus e da misteriosa Ninfa Maia, a mais jovem das Plêiades, também chamada de noite. Chamado de trapaceiro por sua ambiguidade, ao mesmo tempo era mensageiro dos deuses e também fiel mensageiro do mundo das trevas. Hermes é filho da luz espiritual com as trevas primordiais. Suas cores vermelho e branco refletem a mistura de paixões terrenas com a clareza espiritual que fazem parte de sua natureza.
Ainda muito pequeno, Hermes conseguiu sair do berço, roubou um rebanho de seu irmão Apolo, criou o fogo e assou duas reses. Para enganá-lo, calçou as sandálias ao contrário para que o irmão seguisse a pista falsa. Quando Apolo descobriu o roubo foi exigir de Hermes a devolução das reses. Mas Hermes negou tudo desculpando-se por ser ainda uma criança. Apolo previu que Hermes se tornaria o mestre dos ladrões. Mais uma vez, Hermes enganou o seu irmão Apolo e deu-lhe uma lira feita de casco de tartaruga dizendo ser uma homenagem por suas habilidades musicais. Apolo encantado com a homenagem esqueceu-se do gado.
Apolo, temendo que no futuro Hermes voltasse a enganá-lo, exigiu que o irmão jurasse nunca mais enganá-lo e em troca ele o tornaria rico, honrado e famoso, hábil em tudo que empreendesse honestamente, tanto na palavra como nos atos, e capacidade de concluir o que tivesse iniciado. Deu a Hermes três virgens aladas que ensinavam a divinação e diziam a verdade quando alimentadas com mel. Hermes tornou-se o mestre dos quatro elementos e ensinou aos homens as artes da advinhação.
Retratado por Homero e Hesiodo, com suas habilidades e benfeitor dos mortais, portador da boa sorte e também das fraudes. Autores clássicos também adornaram o mito com novos acontecimentos. Ésquilo mostrou Hermes a ajudar Orestes a matar Clitemnestra sob uma identidade falsa e outros estratagemas,e disse também que ele era o deus das buscas, e daqueles que procuram coisas perdidas ou roubadas.
Sófocles fez Odisseu invocá-lo quando precisou convencer Filocteto a entrar na Guerra de Tróia do lado dos gregos, e Eurípides o fez aparecer para ajudar Dolon na espionagem da armada grega. Esopo, que pretensamente havia recebido o seu dom literário de Hermes, o colocou em várias de suas fábulas, como regente do portão dos sonhos proféticos, como deus dos atletas, das raízes comestíveis, da hospitalidade; também disse que Hermes havia atribuído a cada pessoa o seu quinhão de inteligência. Píndaro e Aristófanes documentam também a sua recente associação com a ginástica, que não existia no tempo de Homero, Aristóteles sistematizou o conceito da hermenêutica, a ciência da interpretação, da tradução e da exegese, a partir dos atributos de Hermes. Eudoxo de Cnido, um matemático, chamou de Hermes o planeta hoje conhecido como Mercúrio, mudança ocorrida graças à influência romana posterior.
Divindade muito antiga, era cultuado como um deus da fertilidade, dos rebanhos, da magia, da divinação, das estradas e viagens, entre outros atributos. Ao longo dos séculos seu mito foi extensamente ampliado, tornando-se o mensageiro dos deuses e patrono da ginástica, dos ladrões, dos diplomatas, dos comerciantes, da astronomia, da eloquência e de algumas formas de iniciação, além de ser o guia das almas dos mortos para o reino de Hades. Com o domínio da Grécia por Roma, Hermes foi assimilado ao deus Mercúrio, e através da influência egípcia, sofreu um sincretismo também com Toth, criando-se o personagem de Hermes Trismegisto - O três vezes grande.
A Hermes são atribuidos uma grande quantidade de amores com deusas, semideusas e mulheres mortais, gerando numerosa descendência. Gerou Hermafrodito, Eros e talvez Príapo junto com Afrodite; Pã junto com ninfa Dríope; seduziu Hécate às margens do lago Boibes, relacionou-se com Peitho, a deusa da persuasão, tomando-a como esposa; tentou cortejar Perséfone, mas foi rejeitado.
Dáfnis, Kaikos, Keryx, Kydon, Ekhion e Eurytos, Eurestos, Norax, Céfalo, Elêusis, Polybos, Mirtilo, Lybis, Pharis, Arabos, três filhos sátiros: Pherespondos, Lykos e Pronomos; eram todos frutos de amores de Hermes com inumeras ninfas, mortais, e semi-deusas. Teve também romances com alguns homens, segundo algumas versões de sua história: Krokos, a quem matou acidentalmente em um jogo de disco, e a quem depois transformou em uma flor; Anfião, a quem teria concedido o dom do canto e a habilidade à lira, por cuja arte operou prodígios, e Perseu, a quem também manifestou especial proteção. Os romanos lhe deram mais um amor, Larunda, com quem gerou os Lares, importantes deidades domésticas.
Freqüentemente é representado como um jovem de belo rosto, vestido com uma túnica curta e trazendo na cabeça um capacete com asas, calçando sandálias aladas e na mão seu principal símbolo, o caduceu doado por Apolo. Como mensageiro ou intérprete da vontade dos deuses, deu origem ao termo hermenêutica.
Hermes representa nossa capacidade de vislumbrar nossos talentos, mesmo que possamos nos sentir confusos, e pode nos indicar as melhores escolhas que podemos fazer em nossa vida. Hermes é brincalhão e às vezes não responde quando queremos uma direção.
Chega-nos disfarçado através de sonhos que nos perturbam ou na figura de uma pessoa que se torna importante, como se fosse catalizador de uma viagem. Hermes pode surgir sob uma súbita descoberta de que sempre sabemos mais do que imaginamos. Uma circunstância inesperada e corriqueira traz uma mudança em nossas vidas, como um mestre interior ou exterior. Tal como no mito de Dioniso, Hermes o protege até o seu nascimento e nós também podemos nos proteger ou ser protegidos.
Hermes era um deus em quem não se podia confiar, pois era traiçoeiro e maldoso e quase sempre desviava os viajantes das estradas. Assim, seguir o mestre interior nem sempre significa uma escolha segura e garantida. Muitas vezes dependemos de uma indicação externa para orientar-nos.
Ainda muito pequeno, Hermes conseguiu sair do berço, roubou um rebanho de seu irmão Apolo, criou o fogo e assou duas reses. Para enganá-lo, calçou as sandálias ao contrário para que o irmão seguisse a pista falsa. Quando Apolo descobriu o roubo foi exigir de Hermes a devolução das reses. Mas Hermes negou tudo desculpando-se por ser ainda uma criança. Apolo previu que Hermes se tornaria o mestre dos ladrões. Mais uma vez, Hermes enganou o seu irmão Apolo e deu-lhe uma lira feita de casco de tartaruga dizendo ser uma homenagem por suas habilidades musicais. Apolo encantado com a homenagem esqueceu-se do gado.
Apolo, temendo que no futuro Hermes voltasse a enganá-lo, exigiu que o irmão jurasse nunca mais enganá-lo e em troca ele o tornaria rico, honrado e famoso, hábil em tudo que empreendesse honestamente, tanto na palavra como nos atos, e capacidade de concluir o que tivesse iniciado. Deu a Hermes três virgens aladas que ensinavam a divinação e diziam a verdade quando alimentadas com mel. Hermes tornou-se o mestre dos quatro elementos e ensinou aos homens as artes da advinhação.
Retratado por Homero e Hesiodo, com suas habilidades e benfeitor dos mortais, portador da boa sorte e também das fraudes. Autores clássicos também adornaram o mito com novos acontecimentos. Ésquilo mostrou Hermes a ajudar Orestes a matar Clitemnestra sob uma identidade falsa e outros estratagemas,e disse também que ele era o deus das buscas, e daqueles que procuram coisas perdidas ou roubadas.
Sófocles fez Odisseu invocá-lo quando precisou convencer Filocteto a entrar na Guerra de Tróia do lado dos gregos, e Eurípides o fez aparecer para ajudar Dolon na espionagem da armada grega. Esopo, que pretensamente havia recebido o seu dom literário de Hermes, o colocou em várias de suas fábulas, como regente do portão dos sonhos proféticos, como deus dos atletas, das raízes comestíveis, da hospitalidade; também disse que Hermes havia atribuído a cada pessoa o seu quinhão de inteligência. Píndaro e Aristófanes documentam também a sua recente associação com a ginástica, que não existia no tempo de Homero, Aristóteles sistematizou o conceito da hermenêutica, a ciência da interpretação, da tradução e da exegese, a partir dos atributos de Hermes. Eudoxo de Cnido, um matemático, chamou de Hermes o planeta hoje conhecido como Mercúrio, mudança ocorrida graças à influência romana posterior.
Divindade muito antiga, era cultuado como um deus da fertilidade, dos rebanhos, da magia, da divinação, das estradas e viagens, entre outros atributos. Ao longo dos séculos seu mito foi extensamente ampliado, tornando-se o mensageiro dos deuses e patrono da ginástica, dos ladrões, dos diplomatas, dos comerciantes, da astronomia, da eloquência e de algumas formas de iniciação, além de ser o guia das almas dos mortos para o reino de Hades. Com o domínio da Grécia por Roma, Hermes foi assimilado ao deus Mercúrio, e através da influência egípcia, sofreu um sincretismo também com Toth, criando-se o personagem de Hermes Trismegisto - O três vezes grande.
A Hermes são atribuidos uma grande quantidade de amores com deusas, semideusas e mulheres mortais, gerando numerosa descendência. Gerou Hermafrodito, Eros e talvez Príapo junto com Afrodite; Pã junto com ninfa Dríope; seduziu Hécate às margens do lago Boibes, relacionou-se com Peitho, a deusa da persuasão, tomando-a como esposa; tentou cortejar Perséfone, mas foi rejeitado.
Dáfnis, Kaikos, Keryx, Kydon, Ekhion e Eurytos, Eurestos, Norax, Céfalo, Elêusis, Polybos, Mirtilo, Lybis, Pharis, Arabos, três filhos sátiros: Pherespondos, Lykos e Pronomos; eram todos frutos de amores de Hermes com inumeras ninfas, mortais, e semi-deusas. Teve também romances com alguns homens, segundo algumas versões de sua história: Krokos, a quem matou acidentalmente em um jogo de disco, e a quem depois transformou em uma flor; Anfião, a quem teria concedido o dom do canto e a habilidade à lira, por cuja arte operou prodígios, e Perseu, a quem também manifestou especial proteção. Os romanos lhe deram mais um amor, Larunda, com quem gerou os Lares, importantes deidades domésticas.
Freqüentemente é representado como um jovem de belo rosto, vestido com uma túnica curta e trazendo na cabeça um capacete com asas, calçando sandálias aladas e na mão seu principal símbolo, o caduceu doado por Apolo. Como mensageiro ou intérprete da vontade dos deuses, deu origem ao termo hermenêutica.
Hermes representa nossa capacidade de vislumbrar nossos talentos, mesmo que possamos nos sentir confusos, e pode nos indicar as melhores escolhas que podemos fazer em nossa vida. Hermes é brincalhão e às vezes não responde quando queremos uma direção.
Chega-nos disfarçado através de sonhos que nos perturbam ou na figura de uma pessoa que se torna importante, como se fosse catalizador de uma viagem. Hermes pode surgir sob uma súbita descoberta de que sempre sabemos mais do que imaginamos. Uma circunstância inesperada e corriqueira traz uma mudança em nossas vidas, como um mestre interior ou exterior. Tal como no mito de Dioniso, Hermes o protege até o seu nascimento e nós também podemos nos proteger ou ser protegidos.
Hermes era um deus em quem não se podia confiar, pois era traiçoeiro e maldoso e quase sempre desviava os viajantes das estradas. Assim, seguir o mestre interior nem sempre significa uma escolha segura e garantida. Muitas vezes dependemos de uma indicação externa para orientar-nos.
Dionísio
Deus grego, Dionísio, identificado a Baco, divindade romana, era filho de Zeus e da princesa tebana Semele, filha de Cadmo. Ele foi o único ser divino gerado por uma mortal. Ela foi seduzida por Zeus, que se disfarçou de homem. Hera, irmã e esposa do Deus de todos os deuses, possuída pelo ciúme, armou uma cilada para a mãe de Dionísio. Fazendo-se passar pela ama de leite da princesa, ela a convenceu a pedir uma prova a Zeus de quem ele realmente era, ou, segundo outra versão, requerer-lhe que se apresentasse diante dela com suas vestes mais brilhantes.
Zeus foi obrigado a cumprir a promessa feita à amada, mesmo consciente do que aconteceria, porque havia jurado pelo Estige, o rio da imortalidade, voto este que nem mesmo uma divindade poderia romper. Como ele esperava, Semele transformou-se em pó, pois não suportou seu brilho. Tudo que ele pode fazer foi salvar seu filho, retirando-o do ventre materno e gerando-o em sua própria coxa, até seu nascimento.
Após a concepção, a criança foi entregue à tia, que o educou com o auxílio das dríades, das horas e das ninfas. Algumas lendas também mencionam a possibilidade de Dionísio ser filho de Perséfone, a soberana dos Infernos. Ao crescer, o deus foi enlouquecido por Hera, inconformada com a traição de seu marido. Ele passou então a circular por todos os recantos do Planeta. Ao encontrar a deusa Cibele, na Frígia, ela lhe concedeu a cura e o formou dentro das cerimônias religiosas que ela cultivava.
Foi então que ele se tornou o deus do vinho e da vegetação, quando Sileno lhe transmitiu a arte de produzir o vinho, de semear a vinha, cortar os galhos e colher as uvas. Desta forma, ele assumiu o papel de revelar aos mortais os segredos do cultivo da videira. Assim, é sempre concebido como um jovem sem barba, alegre, embriagado pelo vinho que transborda do copo que ele segura, loiro, com os cabelos se derramando pelos ombros, nas mãos um cacho de uvas ou uma taça, na outra uma pequena lança adornada com folhas e fitas. Seu corpo é geralmente coberto por um tecido de pele leonina, pois nos mitos romanos ele se transforma em Baco, que se metamorfoseia em um leão, com a missão de derrotar e se alimentar dos gigantes que tentavam atingir o céu.
Também é possível encontrar a imagem de Dionísio assentado sobre uma vasilha, com um copo na mão, o qual verte vinho embriagante, o que justifica seu andar vacilante. Os gregos ofereciam a ele bodes, coelhos e pássaros corvídeos. Este deus era também considerado um guerreiro, sempre vencendo os adversários, principalmente se livrando das armadilhas de sua rival maior, Hera.
Sua fama como deus do vinho e do prazer rendeu-lhe vários festivais teatrais em sua honra. Ele é sempre conectado também com atividades prazerosas, como o erotismo e as orgias. Segundo as lendas, ele era muito simpático com quem lhe rendia culto, mas podia proporcionar loucura e ruína para os que menosprezavam os festins devassos a ele ofertados, conhecidos como bacanais. Consta igualmente que ele sempre se recolhia na morte durante o inverno e voltava a nascer na primavera.
Zeus foi obrigado a cumprir a promessa feita à amada, mesmo consciente do que aconteceria, porque havia jurado pelo Estige, o rio da imortalidade, voto este que nem mesmo uma divindade poderia romper. Como ele esperava, Semele transformou-se em pó, pois não suportou seu brilho. Tudo que ele pode fazer foi salvar seu filho, retirando-o do ventre materno e gerando-o em sua própria coxa, até seu nascimento.
Após a concepção, a criança foi entregue à tia, que o educou com o auxílio das dríades, das horas e das ninfas. Algumas lendas também mencionam a possibilidade de Dionísio ser filho de Perséfone, a soberana dos Infernos. Ao crescer, o deus foi enlouquecido por Hera, inconformada com a traição de seu marido. Ele passou então a circular por todos os recantos do Planeta. Ao encontrar a deusa Cibele, na Frígia, ela lhe concedeu a cura e o formou dentro das cerimônias religiosas que ela cultivava.
Foi então que ele se tornou o deus do vinho e da vegetação, quando Sileno lhe transmitiu a arte de produzir o vinho, de semear a vinha, cortar os galhos e colher as uvas. Desta forma, ele assumiu o papel de revelar aos mortais os segredos do cultivo da videira. Assim, é sempre concebido como um jovem sem barba, alegre, embriagado pelo vinho que transborda do copo que ele segura, loiro, com os cabelos se derramando pelos ombros, nas mãos um cacho de uvas ou uma taça, na outra uma pequena lança adornada com folhas e fitas. Seu corpo é geralmente coberto por um tecido de pele leonina, pois nos mitos romanos ele se transforma em Baco, que se metamorfoseia em um leão, com a missão de derrotar e se alimentar dos gigantes que tentavam atingir o céu.
Também é possível encontrar a imagem de Dionísio assentado sobre uma vasilha, com um copo na mão, o qual verte vinho embriagante, o que justifica seu andar vacilante. Os gregos ofereciam a ele bodes, coelhos e pássaros corvídeos. Este deus era também considerado um guerreiro, sempre vencendo os adversários, principalmente se livrando das armadilhas de sua rival maior, Hera.
Sua fama como deus do vinho e do prazer rendeu-lhe vários festivais teatrais em sua honra. Ele é sempre conectado também com atividades prazerosas, como o erotismo e as orgias. Segundo as lendas, ele era muito simpático com quem lhe rendia culto, mas podia proporcionar loucura e ruína para os que menosprezavam os festins devassos a ele ofertados, conhecidos como bacanais. Consta igualmente que ele sempre se recolhia na morte durante o inverno e voltava a nascer na primavera.
Outros Deuses
Hades
Hades, deus do mundo subterrâneo da mitologia grega (ou Plutão, na mitologia romana), filho de Cronos e Réia, irmão de Zeus, Héstia, Demeter, Hera e Poseidon. Era casado com Perséfone (Cora para os romanos), que raptou do mundo superior, para ter como sua rainha. Este mito ficou muito conhecido como o rapto de Cora . Ele a traiu duas vezes, uma quando teve um caso com a ninfa do Cócito e também quando se apaixonou por Leuce, filha do Oceano.
Hades dominava o reino dos mortos, um lugar onde só imperava a tristeza. Conseguiu esse domínio através de uma luta contra os titãs, que Poseidon, Zeus e ele venceram. Assim Poseidon ficou com o domínio dos mares, Zeus ficou com o céu e a Terra e Hades com o domínio das profundezas.
Era um deus quieto e seu eu nome quase nunca era pronunciado, pois tinham medo, para isso usavam outros nomes como o de Plutão. Um deus muito temido, pois no seu mundo sempre havia espaço para as almas. Seu mundo era dividido em duas partes: o Érebo onde as almas ficavam para ser julgadas para receber seus castigos ou então suas recompensas; e também a parte do Tártaro que era a mais profunda região onde os titãs ficavam aprisionados. Hades era presidente do tribunal, era ele que dava a sentença dos julgamentos.
Além das sombras e almas encontradas em seus domínios, era também cuidadosamente vigiado pelo Cérbero que era seu cão de três cabeças e cauda de Dragão. Era conhecido como hospitaleiro, pois nos seus domínios sempre tinha lugar para mais uma alma. O deus quase nunca deixava seus domínios para se preocupar com assuntos do mundo superior, fez isso duas vezes quando foi raptar sua esposa e a outra quando foi para o Olimpo se curar de uma ferida feita por Heracles.
Hades tinha o poder de restituir a vida de um homem, mas fez isso poucas vezes e muitas delas a pedido de sua esposa. Também conhecido como o Invisível, pois com a ajuda do seu capacete que o protege de todos os olhares. Este capacete também foi usado por outros heróis como Atena e Perseu.
Porém, ao contrário do que muitas pessoas pensam, Hades não é o deus da morte e sim o da pós-morte, ele comanda as almas depois que as pessoas morrem.
Hades dominava o reino dos mortos, um lugar onde só imperava a tristeza. Conseguiu esse domínio através de uma luta contra os titãs, que Poseidon, Zeus e ele venceram. Assim Poseidon ficou com o domínio dos mares, Zeus ficou com o céu e a Terra e Hades com o domínio das profundezas.
Era um deus quieto e seu eu nome quase nunca era pronunciado, pois tinham medo, para isso usavam outros nomes como o de Plutão. Um deus muito temido, pois no seu mundo sempre havia espaço para as almas. Seu mundo era dividido em duas partes: o Érebo onde as almas ficavam para ser julgadas para receber seus castigos ou então suas recompensas; e também a parte do Tártaro que era a mais profunda região onde os titãs ficavam aprisionados. Hades era presidente do tribunal, era ele que dava a sentença dos julgamentos.
Além das sombras e almas encontradas em seus domínios, era também cuidadosamente vigiado pelo Cérbero que era seu cão de três cabeças e cauda de Dragão. Era conhecido como hospitaleiro, pois nos seus domínios sempre tinha lugar para mais uma alma. O deus quase nunca deixava seus domínios para se preocupar com assuntos do mundo superior, fez isso duas vezes quando foi raptar sua esposa e a outra quando foi para o Olimpo se curar de uma ferida feita por Heracles.
Hades tinha o poder de restituir a vida de um homem, mas fez isso poucas vezes e muitas delas a pedido de sua esposa. Também conhecido como o Invisível, pois com a ajuda do seu capacete que o protege de todos os olhares. Este capacete também foi usado por outros heróis como Atena e Perseu.
Porém, ao contrário do que muitas pessoas pensam, Hades não é o deus da morte e sim o da pós-morte, ele comanda as almas depois que as pessoas morrem.
Íris
Íris era a deusa do arco-íris e mensageira dos deuses olímpicos, filha do Deus marinho Taumas e da oceânida e Nêfela Electra, irmã das Harpias. O pseudo-Higino dá, porém, Ozômene como sua mãe. Ptolomeu Heféstio lhe dá uma irmã gêmea, Arce. Segundo Alceu e Nonnus, Íris era casada com Zéfiro e mãe de Potos, a saudade.
Íris é representada como uma Virgem com asas de ouro, que se move com a leveza do vento de um lado para outro do mundo, nas profundezas dos oceanos e no mundo subterrâneo (Hades). Ela é especialmente a mensageira de Hera, e é associada com Hermes.
Para os gregos, que na maioria viviam perto do mar, o arco-íris era mais frequentemente visto cobrindo a distância entre as nuvens e o mar e por isso imaginavam que a deusa reabastecia as nuvens de chuva com água do mar.
Íris é representada como uma Virgem com asas de ouro, que se move com a leveza do vento de um lado para outro do mundo, nas profundezas dos oceanos e no mundo subterrâneo (Hades). Ela é especialmente a mensageira de Hera, e é associada com Hermes.
Para os gregos, que na maioria viviam perto do mar, o arco-íris era mais frequentemente visto cobrindo a distância entre as nuvens e o mar e por isso imaginavam que a deusa reabastecia as nuvens de chuva com água do mar.
Hipnos
Hipnos, na Mitologia Grega, era filho da deusa da noite, Nix, e de Érebo, que simbolizava a escuridão primitiva constituída no instante da criação. Ele tinha inúmeros irmãos, dos quais o mais importante era seu gêmeo Tânatos, divindade responsável pela esfera da morte. Os demais foram concebidos apenas por meio do desejo de Nix ou através do auxílio de Érebos.
De acordo com a Ilíada, de Homero, este deus reside em Lemmos, junto com sua esposa Grácia Pasitea, presenteada a ele por Hera, deusa da família e dos ciúmes, pelos serviços prestados. Ele adota a configuração humana, mas ao se recolher para repousar se converte em ave.
Narra a mitologia grega que ele pairava suavemente sobre o Planeta, levando a todas as criaturas vivas o descanso abençoado e restaurador. Os pesquisadores deste tema crêem que seu palácio estava localizado em uma vasta cavidade profunda, próxima ao espaço habitado por um grupo que, de acordo com Homero, existia desde sempre em eternas trevas.
O historiador Heródoto os descrevia como os primitivos moradores da Rússia Meridional. Eles foram, mais tarde, deslocados ao longo do Cáucaso para a região da Ásia Menor. De acordo com estes pesquisadores, nas proximidades da abertura da caverna desenvolviam-se papoulas e demais vegetais; da essência destas plantas a Noite parece retirar o sono, o qual era disseminado sobre a terra dominada pelas sombras.
Da margem oposta desta região fluía o Lete, conhecido como o rio do esquecimento, e nas outras bordas cresciam inúmeras plantas que, com seu sussurro suave, aliado ao lamento tranquilo das águas, induzia os seres ao sono. A paz e a quietude prevaleciam nesta região. No interior do palácio o principal elemento era um belo leito, circundado por negras cortinas, no qual Hipnos repousava.
Ele tinha vários filhos, entre eles Ícelo, criador dos pesadelos, Fântoso, responsável pelos artefatos sem vida que também estão presentes nas visões oníricas, e Morfeu, deus dos sonhos, que zelava pelo sono do pai. Eles são os oniros mais conhecidos, ou seja, algumas das mil faces assumidas pelos sonhos. A única filha de Hipnos é Fantasia, a imagem por excelência das quimeras e dos desvarios.
Hipnos era visto como uma divindade que trajava peças nos tons dourados e cabelos da mesma cor, exatamente como Tânatos, seu irmão gêmeo, era representado sempre na coloração prateada. O deus do sono também é retratado, algumas vezes, como um rapaz dotado de asas, com uma flauta nos lábios, tocando doces melodias que trazem o sono aos homens.
O sono, que traz consigo a moderação das percepções sensoriais, é essencial na composição dos mitos e do folclore das mais variadas civilizações. A necessidade de compreender este processo remonta a eras ancestrais da história da humanidade. Esta inquietação se estende também para a ocorrência do sonho, considerado pelos povos primitivos um evento sobrenatural.
De acordo com a Ilíada, de Homero, este deus reside em Lemmos, junto com sua esposa Grácia Pasitea, presenteada a ele por Hera, deusa da família e dos ciúmes, pelos serviços prestados. Ele adota a configuração humana, mas ao se recolher para repousar se converte em ave.
Narra a mitologia grega que ele pairava suavemente sobre o Planeta, levando a todas as criaturas vivas o descanso abençoado e restaurador. Os pesquisadores deste tema crêem que seu palácio estava localizado em uma vasta cavidade profunda, próxima ao espaço habitado por um grupo que, de acordo com Homero, existia desde sempre em eternas trevas.
O historiador Heródoto os descrevia como os primitivos moradores da Rússia Meridional. Eles foram, mais tarde, deslocados ao longo do Cáucaso para a região da Ásia Menor. De acordo com estes pesquisadores, nas proximidades da abertura da caverna desenvolviam-se papoulas e demais vegetais; da essência destas plantas a Noite parece retirar o sono, o qual era disseminado sobre a terra dominada pelas sombras.
Da margem oposta desta região fluía o Lete, conhecido como o rio do esquecimento, e nas outras bordas cresciam inúmeras plantas que, com seu sussurro suave, aliado ao lamento tranquilo das águas, induzia os seres ao sono. A paz e a quietude prevaleciam nesta região. No interior do palácio o principal elemento era um belo leito, circundado por negras cortinas, no qual Hipnos repousava.
Ele tinha vários filhos, entre eles Ícelo, criador dos pesadelos, Fântoso, responsável pelos artefatos sem vida que também estão presentes nas visões oníricas, e Morfeu, deus dos sonhos, que zelava pelo sono do pai. Eles são os oniros mais conhecidos, ou seja, algumas das mil faces assumidas pelos sonhos. A única filha de Hipnos é Fantasia, a imagem por excelência das quimeras e dos desvarios.
Hipnos era visto como uma divindade que trajava peças nos tons dourados e cabelos da mesma cor, exatamente como Tânatos, seu irmão gêmeo, era representado sempre na coloração prateada. O deus do sono também é retratado, algumas vezes, como um rapaz dotado de asas, com uma flauta nos lábios, tocando doces melodias que trazem o sono aos homens.
O sono, que traz consigo a moderação das percepções sensoriais, é essencial na composição dos mitos e do folclore das mais variadas civilizações. A necessidade de compreender este processo remonta a eras ancestrais da história da humanidade. Esta inquietação se estende também para a ocorrência do sonho, considerado pelos povos primitivos um evento sobrenatural.
Nêmesis
Oriunda do grego antigo, a palavra Nêmesis é derivada do verbo distribuir, mas foi usada com diferentes significados por diferentes autores. Homero a utilizou na Odisseia com o sentido de desdém, assim como Aristóteles. No entanto, Heródoto, Claudio Eliano e Plutarco a atribuíram o sentido de vingança. Em função da deusa grega de mesmo nome, entende-se que o termo faz referência à harmonia que deve existir no mundo, compensando bem com o mal em igual medida. Na cultura contemporânea, o termo Nêmesis assumiu o significado de inimigo, um adversário temível.
A Nêmesis grega, no entanto, era uma deusa da segunda geração, filha da deusa Nix. Alguns chegaram a indicá-la como filha do próprio Zeus com a deusa Têmis. De todo modo, ela vivia também no Olimpo e representava a vingança divina. Com esta reputação, foi representada em várias esculturas espalhadas por diversas cidades do mundo antigo. Nêmesis era a deusa encarregada de abater a desmesura, censurando o excesso de felicidade ou de orgulho dos reis. Isso é o que teria feito com o Creso, por exemplo, o rei da Lídia. Homem muito feliz com suas riquezas e com seu poder, foi castigado pela deusa que o levou à guerra contra Ciro II, rei da Pérsia. Seu empreendimento resultou em ruína e desgraça, compensando os excessos que o deixavam tão feliz anteriormente.
A deusa Nêmesis também está relacionada a outro mito muito famoso na cultura popular, o deNarciso. Este era um homem extremamente contente com sua beleza inigualável. Seu sentimento de demasiada alegria o levava a desprezar o amor, o que teria ferido a muitas jovens donzelas. Estas, desprezadas e desoladas, pediram vingança à deusa Nêmesis, que providenciou um forte calor na terra para punir Narciso. A temperatura elevada fez Narciso se debruçar sobre uma fonte de água cristalina para combater o calor. Foi onde viu seu belo rosto e se apaixonou por sua própria imagem. Incapaz de satisfazer sua paixão, Narciso definhou até a morte.
A deusa Nêmesis era descrita como detentora de uma beleza comparada a da deusa Afrodite, o que atraiu o desejo até mesmo de Zeus. A relação entre os dois teria gerado Helena de Esparta e Pólux. As representações artísticas de Nêmesis geralmente são acompanhadas por asas.
A Nêmesis grega, no entanto, era uma deusa da segunda geração, filha da deusa Nix. Alguns chegaram a indicá-la como filha do próprio Zeus com a deusa Têmis. De todo modo, ela vivia também no Olimpo e representava a vingança divina. Com esta reputação, foi representada em várias esculturas espalhadas por diversas cidades do mundo antigo. Nêmesis era a deusa encarregada de abater a desmesura, censurando o excesso de felicidade ou de orgulho dos reis. Isso é o que teria feito com o Creso, por exemplo, o rei da Lídia. Homem muito feliz com suas riquezas e com seu poder, foi castigado pela deusa que o levou à guerra contra Ciro II, rei da Pérsia. Seu empreendimento resultou em ruína e desgraça, compensando os excessos que o deixavam tão feliz anteriormente.
A deusa Nêmesis também está relacionada a outro mito muito famoso na cultura popular, o deNarciso. Este era um homem extremamente contente com sua beleza inigualável. Seu sentimento de demasiada alegria o levava a desprezar o amor, o que teria ferido a muitas jovens donzelas. Estas, desprezadas e desoladas, pediram vingança à deusa Nêmesis, que providenciou um forte calor na terra para punir Narciso. A temperatura elevada fez Narciso se debruçar sobre uma fonte de água cristalina para combater o calor. Foi onde viu seu belo rosto e se apaixonou por sua própria imagem. Incapaz de satisfazer sua paixão, Narciso definhou até a morte.
A deusa Nêmesis era descrita como detentora de uma beleza comparada a da deusa Afrodite, o que atraiu o desejo até mesmo de Zeus. A relação entre os dois teria gerado Helena de Esparta e Pólux. As representações artísticas de Nêmesis geralmente são acompanhadas por asas.
Nice
Nice, chamada pelos romanos de Victoria, personificava o triunfo e a glória. Deusa alada, Nike podia correr e voar em grande velocidade, além de outras qualidades extraordinárias que lhe eram atribuídas. Representada carregando uma palma e uma coroa de louros, era considerada como fonte de boa sorte e todos os deuses, atletas e guerreiros desejavam ter Nike ao lado.
Ela estava sempre ao lado de Athena, a deusa da sabedoria, da estratégia e das habilidades, dando a certeza de que a deusa obteria a vitória nas batalhas travadas. Os atenienses tinham especial devoção por Nike e ergueram templos em sua homenagem para assinalar as suas vitórias militares. Muitos desses cultos eram conjugados com outros dedicados à própria Athena.
Nike voava sobre os campos de batalha para premiar os vencedores com a fama e a glória, mas nem sempre era justa e nem sempre premiava o mais brilhante. Nike premiava com os louros da vitória quem soubesse usar da melhor estratégia. Filha de Palante e da oceânide Estige ou Styx, sua mãe era a deusa dos inquebráveis juramentos solenes e portanto invocada em qualquer situação que envolvesse ganhos, sucesso, vitória e poder. Isso porque para vencer, é necessário fazer um juramento consigo mesmo para alcançar um objetivo.
Quando Zeus, a divindade dominante do panteão grego, estava organizando a guerra contra os titãs, Styx e seus filhos Nike, Bia, Kratus e Zelus foram seus aliados. Aos deuses, guerreiros e heróis, Bia dava a força, Kratus o poder e Nike coroava a vitória. Porém qualquer um que fosse vencedor também deveria saber lidar com Zelus - o ciúme, algo que sempre ronda quem tem sucesso.
No ano de 490 a.C. quando os soldados atenienses partiram para a planície de Maratona ou Marathonas para combater os persas, suas mulheres ficaram apreensivas pois os inimigos haviam jurado que, depois da batalha, marchariam sobre Atenas, destruiriam a cidade, violariam suas mulheres e sacrificariam seus filhos.
Diante dessa ameaça, os gregos combinaram com suas esposas que, se não recebessem a notícia da vitória em 24 horas, todos deviam suicidar. Os gregos ganharam a batalha, mas a luta iria demorar ainda mais tempo e eles temiam que elas executassem o plano. Por isso enviaram Filípides, que era o melhor atleta de Atenas, para dar a notícia. Ainda hoje Filipides é homenageado pelo corredor que carrega a tocha para acender a pira que antecede os jogos olímpicos.
O mensageiro percorreu cerca de 42 km que separavam Maratona de Atenas, uma razão para a distância da atual prova olímpica da maratona. O grande corredor só parou quando chegou à Acrópole, o lugar mais alto e importante da cidade grega. Do alto ele gritou: Nike! Nike! Nike! e caiu morto pelo esforço.
Ela estava sempre ao lado de Athena, a deusa da sabedoria, da estratégia e das habilidades, dando a certeza de que a deusa obteria a vitória nas batalhas travadas. Os atenienses tinham especial devoção por Nike e ergueram templos em sua homenagem para assinalar as suas vitórias militares. Muitos desses cultos eram conjugados com outros dedicados à própria Athena.
Nike voava sobre os campos de batalha para premiar os vencedores com a fama e a glória, mas nem sempre era justa e nem sempre premiava o mais brilhante. Nike premiava com os louros da vitória quem soubesse usar da melhor estratégia. Filha de Palante e da oceânide Estige ou Styx, sua mãe era a deusa dos inquebráveis juramentos solenes e portanto invocada em qualquer situação que envolvesse ganhos, sucesso, vitória e poder. Isso porque para vencer, é necessário fazer um juramento consigo mesmo para alcançar um objetivo.
Quando Zeus, a divindade dominante do panteão grego, estava organizando a guerra contra os titãs, Styx e seus filhos Nike, Bia, Kratus e Zelus foram seus aliados. Aos deuses, guerreiros e heróis, Bia dava a força, Kratus o poder e Nike coroava a vitória. Porém qualquer um que fosse vencedor também deveria saber lidar com Zelus - o ciúme, algo que sempre ronda quem tem sucesso.
No ano de 490 a.C. quando os soldados atenienses partiram para a planície de Maratona ou Marathonas para combater os persas, suas mulheres ficaram apreensivas pois os inimigos haviam jurado que, depois da batalha, marchariam sobre Atenas, destruiriam a cidade, violariam suas mulheres e sacrificariam seus filhos.
Diante dessa ameaça, os gregos combinaram com suas esposas que, se não recebessem a notícia da vitória em 24 horas, todos deviam suicidar. Os gregos ganharam a batalha, mas a luta iria demorar ainda mais tempo e eles temiam que elas executassem o plano. Por isso enviaram Filípides, que era o melhor atleta de Atenas, para dar a notícia. Ainda hoje Filipides é homenageado pelo corredor que carrega a tocha para acender a pira que antecede os jogos olímpicos.
O mensageiro percorreu cerca de 42 km que separavam Maratona de Atenas, uma razão para a distância da atual prova olímpica da maratona. O grande corredor só parou quando chegou à Acrópole, o lugar mais alto e importante da cidade grega. Do alto ele gritou: Nike! Nike! Nike! e caiu morto pelo esforço.
Hebe
Na mitologia grega, Hebe é a deusa da juventude, filha legítima de Zeus e Hera. Por ter o privilégio da eterna juventude, representava a donzela consagrada aos trabalhos domésticos. Assim, cumpria no Olimpo diversas obrigações: preparava o banho de Ares, ajudava Hera a atrelar seu carro e servia néctar e ambrosia aos deuses. Um dia, quando executava essa tarefa, caiu numa posição inconveniente. Segundo uma versão, os olímpicos puseram-se a rir sem parar e a jovem, envergonhada, negou-se a continuar servindo-os. Foi substituída pelo mortal Ganímedes, um belo pastor, visto por Zeus cuidando de seu rebanho. Hebe dançava com as Musas e as Horas, ao som da lira de Apolo. Casou-se comHércules, quando o herói, após sua morte, foi imortalizado, e com ele teve dois filhos, Alexiares e Anicetus
Tique
Tique ou Tiquê, nos antigos cultos gregos, era a divindade tutelar responsável pela fortuna e prosperidade de uma cidade, seu destino e sorte – fosse ela boa ou ruim. Sua equivalente na mitologia romana era Fortuna. O historiador grego Stylianos Spyridakis expressou de maneira concisa a atração de Tique para o mundo helenístico, repleto de violência arbitrária e reveses desprovidos de significado: "Nos anos turbulentos dos epígonos de Alexandre, uma percepção da instabilidade dos assuntos humanos levou as pessoas a acreditarem que Tique, a amante cega da Fortuna, governava a humanidade com uma inconstância que explicava as vicissitudes da época." Durante o período helenístico era comum que cada cidade venerasse sua própria versão icônica específica de Tique, vestindo uma coroa mural (uma coroa com o formato das muralhas da cidade). Na literatura estas versões recebiam diversas genealogias diferentes, por vezes como filha de Hermes e Afrodite, ou consideradas uma das Oceânides, filhas de Oceano e Tétis, ou Zeus Píndaro. Era associada a Nêmesis e Agatodemon ("bom espírito"), e venerada em Itanos, na ilha de Creta, como Tyche Protogeneia, associada à Protogenia ("primogênita") ateniense, filha de Erecteu, cujo auto-sacrifício salvou a cidade.
Em Alexandria o Tiqueão (Tykhaeon), templo de Tique, foi descrito por Libânio como um dos mais magníficos de todo o mundo helenístico.
Tique aparece em diversas moedas nos três séculos que antecedem o nascimento de Cristo, especialmente nas cidades ao redor domar Egeu. Mudanças imprevisíveis da fortuna são a força-motriz nas complicadas tramas dos romances helenísticos, como Leucipe e Clitofonte ou Dáfnis e Cloé. Seu culto experimentou um ressurgimento durante outro período de mudanças turbulentas, os últimos dias do paganismo sancionado pelas autoridades, no fim do século IV, entre o reinado dos imperadores romanos Juliano e Teodósio I, que fechou definitivamente os templos. A eficácia de seu caprichoso poder alcançou respeitabilidade até mesmo nos círculos filosóficos da época, embora entre os poetas fosse um lugar-comum insultá-la como uma meretriz inconstante. Existiam templos dedicados a ela em Cesareia Marítima, Antioquia, Alexandria e Constantinopla.
Na arte medieval era representada portando uma cornucópia, um timão emblemático e a roda da fortuna; por vezes é representada sobre esta roda, presidindo sobre todo o círculo do destino. Na arte greco-budista de Gandara, Tique tornou-se intimamente associada à deusa budista Hariti.
O historiador grego Políbio acreditava que, sempre que não se descobrisse as causas de determinados eventos, tais como enchentes, secas ou geadas, estas causas podiam ser atribuídas com justiça a Tique.
A constelação de Virgem por vezes é identificada como a figura celestial de Tique, bem como outras deusas como Deméter e Astreia.
Na peça de Sófocles sobre Édipo, quando perguntam em qual deidade ele acredita, Édipo responde que Tique, naquela época sinônimo de acaso, ou acaso divino
Em Alexandria o Tiqueão (Tykhaeon), templo de Tique, foi descrito por Libânio como um dos mais magníficos de todo o mundo helenístico.
Tique aparece em diversas moedas nos três séculos que antecedem o nascimento de Cristo, especialmente nas cidades ao redor domar Egeu. Mudanças imprevisíveis da fortuna são a força-motriz nas complicadas tramas dos romances helenísticos, como Leucipe e Clitofonte ou Dáfnis e Cloé. Seu culto experimentou um ressurgimento durante outro período de mudanças turbulentas, os últimos dias do paganismo sancionado pelas autoridades, no fim do século IV, entre o reinado dos imperadores romanos Juliano e Teodósio I, que fechou definitivamente os templos. A eficácia de seu caprichoso poder alcançou respeitabilidade até mesmo nos círculos filosóficos da época, embora entre os poetas fosse um lugar-comum insultá-la como uma meretriz inconstante. Existiam templos dedicados a ela em Cesareia Marítima, Antioquia, Alexandria e Constantinopla.
Na arte medieval era representada portando uma cornucópia, um timão emblemático e a roda da fortuna; por vezes é representada sobre esta roda, presidindo sobre todo o círculo do destino. Na arte greco-budista de Gandara, Tique tornou-se intimamente associada à deusa budista Hariti.
O historiador grego Políbio acreditava que, sempre que não se descobrisse as causas de determinados eventos, tais como enchentes, secas ou geadas, estas causas podiam ser atribuídas com justiça a Tique.
A constelação de Virgem por vezes é identificada como a figura celestial de Tique, bem como outras deusas como Deméter e Astreia.
Na peça de Sófocles sobre Édipo, quando perguntam em qual deidade ele acredita, Édipo responde que Tique, naquela época sinônimo de acaso, ou acaso divino
Hécate
Hecate ou Hécate é uma deusa grega em religião e mitologia , na maioria das vezes aparece segurando duas tochas ou uma tecla e, mais tarde períodos descritos em forma de triplo. Ela foi diversas vezes associada a encruzilhada, entrada-maneiras, cães, luz, a lua , magia , feitiçaria , conhecimento de ervas e plantas venenosas, fantasmas, necromancia e feitiçaria. Nos escritos pós-cristãs do Oráculos Caldeus (século segundo-terceira CE) ela foi considerada com (alguns) domínio sobre a terra, o mar eo céu, assim como um papel mais universal como Salvador (Soteira), Mãe dos Anjos eo Cosmic Alma do Mundo. Ela foi uma das principais divindades adoradas em domicílios atenienses como uma deusa protetora e aquele que concedeu prosperidade e bênçãos diárias sobre a família.
Hecate pode ter se originado entre os Carians de Anatólia , onde variantes de seu nome são encontrados como nomes dados às crianças. William Berg observa: "Já que as crianças não são chamados depois de sustos, é seguro assumir que Carian theophoric nomes envolvendo hekat- referem-se a uma grande divindade livres das amarras escuras e desagradáveis para o submundo e à bruxaria associados com o Hecate de Atenas clássica . " Ela também se aproxima bastante da deusa romana Trivia , com quem ela foi identificada em Roma.
Hecate pode ter se originado entre os Carians de Anatólia , onde variantes de seu nome são encontrados como nomes dados às crianças. William Berg observa: "Já que as crianças não são chamados depois de sustos, é seguro assumir que Carian theophoric nomes envolvendo hekat- referem-se a uma grande divindade livres das amarras escuras e desagradáveis para o submundo e à bruxaria associados com o Hecate de Atenas clássica . " Ela também se aproxima bastante da deusa romana Trivia , com quem ela foi identificada em Roma.
Perséfone
Perséfone, deusa da terra e da agricultura na mitologia grega, foi a única filha de Zeus e de Demeter. Na mitologia grega depois também ficou conhecida como a rainha do mundo infernal, ela ficava vigiando as almas e sabia os segredos das trevas.
A deusa da agricultura sempre se preocupava apenas em colher flores, mas foi crescendo e com isso sua beleza foi encantando a todos, e encantou o deus Hades, o senhor dos mortos, que pediu a deusa em casamento. Porém, Demeter não queria que eles se casassem, mas Hades mesmo assim não desistiu da deusa e continuou a persegui-la. Até que um dia Perséfone estava colhendo narcisos, e de repente Hades apareceu da terra em sua carruagem e levou a deusa para o mundo dos mortos.
Demeter não se conformou a com a situação de sua filha e obrigou que Zeus atendesse seu pedido, foi então que ele pediu a Hades que devolvesse sua filha. Hades não devolveu Perséfone e ainda conseguiu um plano para que ela continuasse com ele. Ele deu à Perséfone uma Romã, que era o fruto do casamento. Como a deusa tinha comido os grãos, não podia deixar mais seu marido, foi então que Perséfone passava um período com sua mãe e outro com seu marido, e se torna a sombriaProserpina. Deste momento em diante, a cada vez que ela estava com seu marido virava inverno na terra, e quando estava no Olimpo com sua mãe se tornava novamente uma adolescente e chegava a primavera, o verde da natureza fazia brotar muitas flores e frutos. E mesmo sendo uma relação muito complicada, vive com muito amor com seu marido Hades.
Perséfone, por sua beleza sempre atraiu muitos olhares. É inimiga de Afrodite por ser esta ser muito bela. Até Zeus, seu pai, se sentiu atraído por sua filha e conta-se que tiveram um filho juntos em forma de serpente, que seria o Sabázio. Também teve um amor com Hércules e com ele teve um filho, o Zagreus.
Afrodite e Perséfone além de ficarem rivais pela beleza, também lutaram pela posse de Adônis, um belo rapaz que era amado por ambas. Afrodite, para preservar Adônis, o prendeu em um baú e mandou a Perséfone para que ela cuidasse, mas ao chegar às mãos dela, ela abriu o baú e se encantou com sua beleza e se recusou a devolver para Afrodite. Foi então que Zeus decidiu que Adônis ficaria um terço do tempo com Afrodite e outro terço com Perséfone, e os outros dias faria o que ele quisesse.
A deusa da agricultura sempre se preocupava apenas em colher flores, mas foi crescendo e com isso sua beleza foi encantando a todos, e encantou o deus Hades, o senhor dos mortos, que pediu a deusa em casamento. Porém, Demeter não queria que eles se casassem, mas Hades mesmo assim não desistiu da deusa e continuou a persegui-la. Até que um dia Perséfone estava colhendo narcisos, e de repente Hades apareceu da terra em sua carruagem e levou a deusa para o mundo dos mortos.
Demeter não se conformou a com a situação de sua filha e obrigou que Zeus atendesse seu pedido, foi então que ele pediu a Hades que devolvesse sua filha. Hades não devolveu Perséfone e ainda conseguiu um plano para que ela continuasse com ele. Ele deu à Perséfone uma Romã, que era o fruto do casamento. Como a deusa tinha comido os grãos, não podia deixar mais seu marido, foi então que Perséfone passava um período com sua mãe e outro com seu marido, e se torna a sombriaProserpina. Deste momento em diante, a cada vez que ela estava com seu marido virava inverno na terra, e quando estava no Olimpo com sua mãe se tornava novamente uma adolescente e chegava a primavera, o verde da natureza fazia brotar muitas flores e frutos. E mesmo sendo uma relação muito complicada, vive com muito amor com seu marido Hades.
Perséfone, por sua beleza sempre atraiu muitos olhares. É inimiga de Afrodite por ser esta ser muito bela. Até Zeus, seu pai, se sentiu atraído por sua filha e conta-se que tiveram um filho juntos em forma de serpente, que seria o Sabázio. Também teve um amor com Hércules e com ele teve um filho, o Zagreus.
Afrodite e Perséfone além de ficarem rivais pela beleza, também lutaram pela posse de Adônis, um belo rapaz que era amado por ambas. Afrodite, para preservar Adônis, o prendeu em um baú e mandou a Perséfone para que ela cuidasse, mas ao chegar às mãos dela, ela abriu o baú e se encantou com sua beleza e se recusou a devolver para Afrodite. Foi então que Zeus decidiu que Adônis ficaria um terço do tempo com Afrodite e outro terço com Perséfone, e os outros dias faria o que ele quisesse.
Éolo
Éolo era conhecido como o deus dos ventos. Vivia em Eólia, uma ilha flutuante, com seus seis filhos e seis filhas. Zeus lhe concedeu o poder de acalmar e despertar os ventos, mas o advertiu de nunca conceder gratuitamente nenhum de seus poderes.
Quando o herói grego Ulisses visitou Éolo, ele foi recebido como um convidado de honra. Éolo o presenteou com um vento favorável em uma sacola de couro repleta com todos os ventos, para usar em sua viagem. Ulisses foi imprudente deixando a sacola abandonada a um canto.
Os marinheiros de Ulisses pensando se tratar de uma sacola com ouro, abriram-na e a costa foi imediatamente varrida pelos ventos. Éolo se arrependeu de ter presenteado Ulisses com a força dos ventos e se recusou a ajudá-los. Novamente procurado por Ulisses, Éolo se justificou:
Quando o herói grego Ulisses visitou Éolo, ele foi recebido como um convidado de honra. Éolo o presenteou com um vento favorável em uma sacola de couro repleta com todos os ventos, para usar em sua viagem. Ulisses foi imprudente deixando a sacola abandonada a um canto.
Os marinheiros de Ulisses pensando se tratar de uma sacola com ouro, abriram-na e a costa foi imediatamente varrida pelos ventos. Éolo se arrependeu de ter presenteado Ulisses com a força dos ventos e se recusou a ajudá-los. Novamente procurado por Ulisses, Éolo se justificou:
Héstia
Héstia, filha de Zeus e Cibele, era a divindade que representava o fogo das lareiras, ou seja, as famílias das cidades e das colônias. Héstia é relacionada na mitologia romana como a deusa Vesta, sendo muito respeitada por todos os deuses e mortais.
A deusa era cortejada por deuses como Poseidon e Apolo, porém havia jurado manter sua virgindade perante Zeus, que lhe deu a honra de ser venerada em todos os lares e ser incluída em todos os sacrifícios.
Embora Héstia fosse bastante respeitada por todos, sua imagem não gerou muitas expressões artísticas, talvez pela sua serenidade. Sua imagem era representada como uma mulher jovem, com uma larga túnica e um véu sobre a cabeça e sobre os ombros.
A deusa era cortejada por deuses como Poseidon e Apolo, porém havia jurado manter sua virgindade perante Zeus, que lhe deu a honra de ser venerada em todos os lares e ser incluída em todos os sacrifícios.
Embora Héstia fosse bastante respeitada por todos, sua imagem não gerou muitas expressões artísticas, talvez pela sua serenidade. Sua imagem era representada como uma mulher jovem, com uma larga túnica e um véu sobre a cabeça e sobre os ombros.
Tânatos
Na mitologia grega, Tânatos é a personificação da morte, enquanto Hades reinava sobre os mortos no mundo inferior. Seu nome é transliterado em latim como Thanatus e seu equivalente na mitologia romana é Mors ou Leto (Letum). Muitas vezes ele é identificado erroneamente com Orco (o próprio Orco tinha um equivalente grego na forma de Horkos, Deus do Juramento).
É conhecido por ter o coração de ferro e as entranhas de bronze.
Tânato é filho, sem pai, de Nix, a noite,1 filha do Caos;2ou, segundo outras versões, filho de Nix e Érebo, a noite eterna do Hades. Tânato é a personificação da morte, que nascido em 21 de agosto, tinha essa data como o dia preferido para arrebatar as vidas, enquanto Hipno é a personificação do sono. Os irmãos gêmeos habitavam os Campos Elísios (País de Hades, o lugar do mundo subterrâneo).
Segundo Homero, o deus Hipnos vivia em Lemmos e casou-se com Grácia Paitea que lhe fora concedida por Hera, em troca de seus serviços realizados. Hipno é representado em foma humana e se transforma em ave antes de dormir. Também aparece representado na imagem de um jovem com asas que toca uma flauta cuja melodia faz os homens dormir e ao se locomover, deixa atrás de si, um rastro de névoa. Tânato é representado por uma nuvem prateada que arrebatava a vida dos mortais. Também foi representado por homem de cabelos e olhos prateados. Seu papel na mitologia grega é acompanhado por Hades, o deus do mundo inferior. Tânato é um personagem que aparece em inúmeros mitos e lendas, assim como aparece na história de Sísifo e do rei Midas, que por serem as mais importantes se dispersaram com maior facilidade.
É conhecido por ter o coração de ferro e as entranhas de bronze.
Tânato é filho, sem pai, de Nix, a noite,1 filha do Caos;2ou, segundo outras versões, filho de Nix e Érebo, a noite eterna do Hades. Tânato é a personificação da morte, que nascido em 21 de agosto, tinha essa data como o dia preferido para arrebatar as vidas, enquanto Hipno é a personificação do sono. Os irmãos gêmeos habitavam os Campos Elísios (País de Hades, o lugar do mundo subterrâneo).
Segundo Homero, o deus Hipnos vivia em Lemmos e casou-se com Grácia Paitea que lhe fora concedida por Hera, em troca de seus serviços realizados. Hipno é representado em foma humana e se transforma em ave antes de dormir. Também aparece representado na imagem de um jovem com asas que toca uma flauta cuja melodia faz os homens dormir e ao se locomover, deixa atrás de si, um rastro de névoa. Tânato é representado por uma nuvem prateada que arrebatava a vida dos mortais. Também foi representado por homem de cabelos e olhos prateados. Seu papel na mitologia grega é acompanhado por Hades, o deus do mundo inferior. Tânato é um personagem que aparece em inúmeros mitos e lendas, assim como aparece na história de Sísifo e do rei Midas, que por serem as mais importantes se dispersaram com maior facilidade.
Quione
Na mitologia grega, Quione é a deusa da neve. Fruto da união de Bóreas (o vento norte, que traz o inverno) e Oritía, (senhora das montanhas de vendavais)É irmã de Cleópatra, Zetes, e Calais. O túmulo de Eumolpo, seu filho com Poseidon que veio da Trácia para reinar em Elêusis, era reconhecido pelos eleusinos e atenienses do século II d.C..
Sua mãe, Orítia, era filha do rei de Atenas Erecteu, filho de Pandião I, e de Praxiteia, filha de Phrasimus e Diogenia, e fora carregada pelo vento Bóreas.4 Orítia e Bóreas tiveram duas filhas, Cleópatra e Quíone, e dois filhos, Zetes e Calais.1 Quione é filha de Bóreas, o vento norte e Oreithyia, a quem ele sequestrou. Ela era amada por Poseidon e teve um filho, Eumolpus. Com medo da ira de seu pai, ela lançou o menino no mar, mas Poseidon salvou e confiou-o aos cuidados de Benthesikyme. O Eumólpidas a cargo dos mistérios de Elêusis alegou descendência dela, como a mãe de Eumolpus com Poseidon. Ela quase nunca é representada na mitologia grega ou romana.
Por vezes na literatura é descrita como uma mulher bonita e orgulhosa, com pele branca como a neve, e os olhos marrom café, com a pele fria como o inverno.
Sua mãe, Orítia, era filha do rei de Atenas Erecteu, filho de Pandião I, e de Praxiteia, filha de Phrasimus e Diogenia, e fora carregada pelo vento Bóreas.4 Orítia e Bóreas tiveram duas filhas, Cleópatra e Quíone, e dois filhos, Zetes e Calais.1 Quione é filha de Bóreas, o vento norte e Oreithyia, a quem ele sequestrou. Ela era amada por Poseidon e teve um filho, Eumolpus. Com medo da ira de seu pai, ela lançou o menino no mar, mas Poseidon salvou e confiou-o aos cuidados de Benthesikyme. O Eumólpidas a cargo dos mistérios de Elêusis alegou descendência dela, como a mãe de Eumolpus com Poseidon. Ela quase nunca é representada na mitologia grega ou romana.
Por vezes na literatura é descrita como uma mulher bonita e orgulhosa, com pele branca como a neve, e os olhos marrom café, com a pele fria como o inverno.
Asclépio
Não havia donzela mais formosa em toda Tessália do que Corônis. Apolo apaixonou-se por ela e conceberam um filho, mas durante a gestação ela se apaixonou por um mortal, o jovem Ischys. Quando Apolo soube da traição, sentenciou Corônis à morte. No momento em que ela estava sendo colocada sobre a pira para ser queimada, Apolo arrancou do seu ventre o menino ainda vivo. Assim nasceu Asclépio confiado ao centauro Kiron que lhe ensinou a medicina.
Asclépio crescia e com o tempo adquiriu uma grande habilidade na medicina, descobrindo uma maneira de ressuscitar os mortos tornando-se o Deus da medicina. Ele recebeu de Atenas o sangue vertido das veias da Górgona Medusa que continha o violento veneno do lado esquerdo e o sangue do lado direito que era salutar; Asclépio o utilizava para devolver a vida aos mortos.
Asclépio apaixonou-se por Epione, que se tornou deusa da anestesia, aliviando as dores. Tiveram os filhos:
Machaon (cirurgião) e Podaleirus ou Podalirio (o dom do diagnóstico e da psiquiatria) que foram os médicos dos gregos na Guerra de Tróia;
Telésforo - o pequeno gênio da convalescença,
Panaceia - a deusa dos medicamentos e ervas medicinais,
Iaso - deusa da cura,
Áceso - deusa dos cuidados e enfermagem,
Aglaea - deusa dos bons fluidos, boa forma e beleza natural, e
Hígia ou Higeia - deusa da prevenção das doenças, que deu origem ao termo Higiene (limpeza, higiene e saneamento).
Mas a maestria de Asclépio tornou-se perigosamente grande e começou a ressuscitar os mortos. Temendo que Asclépio revertesse a ordem do mundo passando esse conhecimento aos homens, Zeus o matou com um raio. Apolo colocou o seu filho entre as estrelas como a constelação do Serpentário, o Ophiucus e o divinizou. Assim Asclépio é um Deus que não está no Olimpo nem habita o Hades, mas caminha entre os homens ensinando a medicina e aliviando-os das doenças.
Os atributos de Asclépio eram as serpentes enroladas em um bastão, o caduceu, que se transformou no símbolo da medicina. As serpentes eram consagradas a Asclépio, provavelmente devido à superstição de que aqueles animais têm a faculdade de readquirir a juventude, mudando de pele. Também são a sua epifania - a inspiração divina - e está presente espírito dos médicos e profissionais de saúde, estimulando a um conhecimento do corpo humano e também das ervas e drogas.
Havia numerosos oráculos de Asclépio. O mais célebre era o de Epidauro no Peloponeso, onde se desenvolveu uma verdadeira escola de medicina, cujas práticas eram sobretudo mágicas. Os enfermos procuravam respostas e cura para suas enfermidades dormindo no templo. Pelas descricões deduz-se que o tratamento aplicado constituia o que hoje se chama magnetismo animal ou mesmerismo.
O culto a Asclépio, chamado Esculápio pelos romanos, foi introduzido em Roma por ocasião de uma grande epidemia, quando se enviou uma embaixada ao templo de Epidauro para implorar a ajuda do deus. Esculápio mostrou-se propício e, quando o navio voltou, acompanhou-o sob a forma de uma serpente. Chegando ao Tibre a serpente desceu do navio e tomou posse de uma ilha no rio onde foi erguido um templo ao deus. Teve muito prestígio no mundo antigo quando seus santuários converteram-se em sanatórios.
A arte da cura e da medicina era praticada pelos Asclepíades. O mais célebre deles é Hipócrates, (470-377 aC) que nasceu em Kós, fundador da ciência grega da medicina. Para Hipócrates, a moderação é o que proporciona uma vida sã. Quando surge uma doença, é porque a natureza está em desequilíbrio físico ou psíquico. A receita da vida saudável é a moderação, a harmonia: Mens sana in corpore sano - mente sã em um corpo são.
Asclépio crescia e com o tempo adquiriu uma grande habilidade na medicina, descobrindo uma maneira de ressuscitar os mortos tornando-se o Deus da medicina. Ele recebeu de Atenas o sangue vertido das veias da Górgona Medusa que continha o violento veneno do lado esquerdo e o sangue do lado direito que era salutar; Asclépio o utilizava para devolver a vida aos mortos.
Asclépio apaixonou-se por Epione, que se tornou deusa da anestesia, aliviando as dores. Tiveram os filhos:
Machaon (cirurgião) e Podaleirus ou Podalirio (o dom do diagnóstico e da psiquiatria) que foram os médicos dos gregos na Guerra de Tróia;
Telésforo - o pequeno gênio da convalescença,
Panaceia - a deusa dos medicamentos e ervas medicinais,
Iaso - deusa da cura,
Áceso - deusa dos cuidados e enfermagem,
Aglaea - deusa dos bons fluidos, boa forma e beleza natural, e
Hígia ou Higeia - deusa da prevenção das doenças, que deu origem ao termo Higiene (limpeza, higiene e saneamento).
Mas a maestria de Asclépio tornou-se perigosamente grande e começou a ressuscitar os mortos. Temendo que Asclépio revertesse a ordem do mundo passando esse conhecimento aos homens, Zeus o matou com um raio. Apolo colocou o seu filho entre as estrelas como a constelação do Serpentário, o Ophiucus e o divinizou. Assim Asclépio é um Deus que não está no Olimpo nem habita o Hades, mas caminha entre os homens ensinando a medicina e aliviando-os das doenças.
Os atributos de Asclépio eram as serpentes enroladas em um bastão, o caduceu, que se transformou no símbolo da medicina. As serpentes eram consagradas a Asclépio, provavelmente devido à superstição de que aqueles animais têm a faculdade de readquirir a juventude, mudando de pele. Também são a sua epifania - a inspiração divina - e está presente espírito dos médicos e profissionais de saúde, estimulando a um conhecimento do corpo humano e também das ervas e drogas.
Havia numerosos oráculos de Asclépio. O mais célebre era o de Epidauro no Peloponeso, onde se desenvolveu uma verdadeira escola de medicina, cujas práticas eram sobretudo mágicas. Os enfermos procuravam respostas e cura para suas enfermidades dormindo no templo. Pelas descricões deduz-se que o tratamento aplicado constituia o que hoje se chama magnetismo animal ou mesmerismo.
O culto a Asclépio, chamado Esculápio pelos romanos, foi introduzido em Roma por ocasião de uma grande epidemia, quando se enviou uma embaixada ao templo de Epidauro para implorar a ajuda do deus. Esculápio mostrou-se propício e, quando o navio voltou, acompanhou-o sob a forma de uma serpente. Chegando ao Tibre a serpente desceu do navio e tomou posse de uma ilha no rio onde foi erguido um templo ao deus. Teve muito prestígio no mundo antigo quando seus santuários converteram-se em sanatórios.
A arte da cura e da medicina era praticada pelos Asclepíades. O mais célebre deles é Hipócrates, (470-377 aC) que nasceu em Kós, fundador da ciência grega da medicina. Para Hipócrates, a moderação é o que proporciona uma vida sã. Quando surge uma doença, é porque a natureza está em desequilíbrio físico ou psíquico. A receita da vida saudável é a moderação, a harmonia: Mens sana in corpore sano - mente sã em um corpo são.
Pã
Pã, antiga divindade, era o guardião dos rebanhos e tinha por missão fazê-los multiplicar. Deus dos bosques e dos pastos, protetor dos pastores, veio ao mundo com chifres e pernas de bode. Filho de Dríope, uma das Plêiades, e de Hermes, o mensageiro dos deuses, sendo considerado o deus intermediário, era natural que estabelecesse a transição entre os deuses de forma humana e os de forma animal.
Contudo Pã foi abandonado por sua mãe no nascimento, assustadíssima com sua esquisita conformação, com pés de bode e chifres na testa e barba espessa. Quando Hermes levou o filho ao templo, todos do Olimpo ridicularizaram a criança. Em vista disto, Hermes pediu que a criança nunca o chamasse de pai.
Era temido por todos aqueles que necessitavam atravessar as florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia provocava pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que eram atribuídos a Pã; daí o nome pânico. Os latinos chamavam-no também de Fauno e Silvano.
As ninfas zombavam incessantemente de Pã em virtude do seu rosto repulsivo, ele tomou a decisão de nunca amar. Porém um dia desejando lutar corpo a corpo com Eros, foi vencido e abatido diante das ninfas que riam. Percorrendo os bosques encontrou a ninfa Syrinx que jamais quisera receber homenagens das divindades e só tinha uma paixão: a caça. Aproximou-se dela e, como nos costumes campestres, lhe cortejou. Porém Syrinx, pouco sensível às declarações de amor saiu correndo e vendo-se detida, rogou ajuda às suas irmãs ninfas.
Quando Pã quis abraçá-la, ela foi transformada em caniços. Suspirando sobre os caniços agitados, Pã ouviu um som e criou a flauta syrinx. O Cupido lhe anunciou que os sons amorosos da flauta atrairia, apesar de sua aparência grotesta, as belezas que o desdenhavam. Com efeito, em breve, os melodiosos acordes fatrairam de toda parte as ninfas que vinham dançar em volta do deus chifrudo. A ninfa Pítis mostrava-se tão enternecida, que Pã renascia com a esperança, crendo que o seu talento faria com que fosse esquecido o rosto.
Sempre tocando a flauta de sete tubos, começou a procurar lugares solitários e percebeu, finalmente, um rochedo escarpado no alto do qual resolveu sentar-se. Pítis segue-o e para melhor ouvi-lo, aproxima-se cada vez mais. Pã vendo-a tão perto, julga o momento oportuno para lhe falar. Pítis era amada por Bóreas, o terrível vento do norte, que naquele instante soprava com grande violência. Vendo a amada, teve um acesso de ciúme e não se contendo, soprou com tal impetuosidade que a ninfa caiu no precipício. Imediatamente o corpo de Pitis foi transformado em pinheiro. Pitis em grego significa pinheiro, consagrada a Pã. Por esse mesmo motivo, nas representações figuradas, a cabeça de Pã está coroada de ramos de pinheiro.
Mas o destino de Pã era amar sem que nunca conseguir se unir à criatura amada. Continuando a fazer música na montanha, ouviu no fundo do vale uma terna voz que parecia repetir-lhe os acordes. Era a voz da ninfa Eco, filha do Ar e da Terra. Embora a seguisse e ela respondesse, ele nunca conseguia alcança-la. Assim Pã residia em grutas e vagava pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas, trazendo sempre consigo uma flauta.
Pã estava com outros deuses e surgiu Tífon, inimigo dos deuses. O medo transformou cada um dos deuses em animais e Pã assustado, mergulhou num rio e disfarçou assim metade de seu corpo, sobrando apenas a cabeça e a parte superior do corpo, que se assemelhava a uma cabra. Zeus considerou uma estratégia muito esperta e, como homenagem, transformou Pã na constelação de Capricórnio.
Contudo Pã foi abandonado por sua mãe no nascimento, assustadíssima com sua esquisita conformação, com pés de bode e chifres na testa e barba espessa. Quando Hermes levou o filho ao templo, todos do Olimpo ridicularizaram a criança. Em vista disto, Hermes pediu que a criança nunca o chamasse de pai.
Era temido por todos aqueles que necessitavam atravessar as florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia provocava pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que eram atribuídos a Pã; daí o nome pânico. Os latinos chamavam-no também de Fauno e Silvano.
As ninfas zombavam incessantemente de Pã em virtude do seu rosto repulsivo, ele tomou a decisão de nunca amar. Porém um dia desejando lutar corpo a corpo com Eros, foi vencido e abatido diante das ninfas que riam. Percorrendo os bosques encontrou a ninfa Syrinx que jamais quisera receber homenagens das divindades e só tinha uma paixão: a caça. Aproximou-se dela e, como nos costumes campestres, lhe cortejou. Porém Syrinx, pouco sensível às declarações de amor saiu correndo e vendo-se detida, rogou ajuda às suas irmãs ninfas.
Quando Pã quis abraçá-la, ela foi transformada em caniços. Suspirando sobre os caniços agitados, Pã ouviu um som e criou a flauta syrinx. O Cupido lhe anunciou que os sons amorosos da flauta atrairia, apesar de sua aparência grotesta, as belezas que o desdenhavam. Com efeito, em breve, os melodiosos acordes fatrairam de toda parte as ninfas que vinham dançar em volta do deus chifrudo. A ninfa Pítis mostrava-se tão enternecida, que Pã renascia com a esperança, crendo que o seu talento faria com que fosse esquecido o rosto.
Sempre tocando a flauta de sete tubos, começou a procurar lugares solitários e percebeu, finalmente, um rochedo escarpado no alto do qual resolveu sentar-se. Pítis segue-o e para melhor ouvi-lo, aproxima-se cada vez mais. Pã vendo-a tão perto, julga o momento oportuno para lhe falar. Pítis era amada por Bóreas, o terrível vento do norte, que naquele instante soprava com grande violência. Vendo a amada, teve um acesso de ciúme e não se contendo, soprou com tal impetuosidade que a ninfa caiu no precipício. Imediatamente o corpo de Pitis foi transformado em pinheiro. Pitis em grego significa pinheiro, consagrada a Pã. Por esse mesmo motivo, nas representações figuradas, a cabeça de Pã está coroada de ramos de pinheiro.
Mas o destino de Pã era amar sem que nunca conseguir se unir à criatura amada. Continuando a fazer música na montanha, ouviu no fundo do vale uma terna voz que parecia repetir-lhe os acordes. Era a voz da ninfa Eco, filha do Ar e da Terra. Embora a seguisse e ela respondesse, ele nunca conseguia alcança-la. Assim Pã residia em grutas e vagava pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas, trazendo sempre consigo uma flauta.
Pã estava com outros deuses e surgiu Tífon, inimigo dos deuses. O medo transformou cada um dos deuses em animais e Pã assustado, mergulhou num rio e disfarçou assim metade de seu corpo, sobrando apenas a cabeça e a parte superior do corpo, que se assemelhava a uma cabra. Zeus considerou uma estratégia muito esperta e, como homenagem, transformou Pã na constelação de Capricórnio.
Eros
Eros era considerado pelos gregos como o deus do amor. Entre os romanos, ele era conhecido como Cupido, que em latim tem o sentido de ‘amor’. Há várias versões sobre a história deste deus. Segundo Hesíodo, na sua obra Teogonia, e Empédocles, filósofo pré-socrático, ele era descendente de Caos, sendo assim uma divindade primordial. Enquanto o Caos era o representante do vácuo primitivo reinante no Universo, Eros é a energia que organiza e unifica tudo. Através dele, tudo passava do estado caótico para a condição cósmica, ou seja, ao espaço bem ordenado.
Depois ele passou a ser conhecido como um deus integrante do Olimpo, gerado por Afrodite e Zeus, Hermes ou Ares, de acordo com a interpretação vigente. Ele detinha uma beleza ímpar, atendia aos desejos de Afrodite, sempre pronto a disparar suas flechas do amor contra mortais e imortais, conforme as determinações maternas. Representado como uma criança, explicam algumas versões que Afrodite teria, um dia, reclamado com Métis, deusa da prudência, que o filho não crescia nunca. A amiga lhe recomendou então ter outro filho, o que propiciaria o crescimento de Eros. Isso teria realmente ocorrido depois do nascimento de Antero, considerado por alguns a divindade responsável pelo amor mútuo, o que eventualmente o opunha ao irmão.
Os romanos, embora admirassem a sublime beleza de Eros, reservava a ele um cerimonial simples, desprovido de importância. Homero não cita Eros em nenhum momento na sua Odisséia. Cabe a Hesíodo narrar sua existência pela primeira vez, descrevendo-o como o imortal mais formoso, sedutor, apto a dominar os corações e a vencer a prudência.
O filósofo grego Platão, em sua obra Banquete, narra a gênese de Eros de forma completamente distinta. Ele o descreve como fruto da disponibilidade de Poros, entidade que simboliza o Expediente, e da carência constante de Pínia, a Pobreza. Na festa celebrada pelos deuses para comemorar o nascimento de Afrodite, ambos teriam se envolvido e então gerado Eros, protegido depois por Afrodite, por ter sido concebido no mesmo dia em que ela veio à vida.
Mas, a se acreditar em Platão, Eros seria pobre, sujo e eternamente carente, em suma, um mendigo, herdeiro da personalidade materna e do estilo paterno de estar sempre à espera de corpos e almas lindos e perfeitos, executando constantemente ardis sutis e astuciosas intrigas; seria o símbolo do amor necessitado, que não se concretiza, pois o objeto do desejo sempre escapa de suas mãos.
A história de Eros e Psiquê é uma das mais belas e profundas. Ele se casa com a amada, mas a proíbe de ver seu rosto, pois deseja ser amado não como uma divindade, mas como um mortal. Ela, porém, vencida pela curiosidade, vale-se do momento em que ele adormece e espia sua face; ela fica tão encantada que deixa uma gota de cera da vela que ilumina seu amado, cair em seu peito. Eros desperta e fica enraivecido, deixando sua amante. Ela fica sem rumo, ou em outras versões, é castigada por Afrodite, inconformada com a paixão de seu filho por Psiquê; de qualquer forma, arrependido, Eros implora a misericórdia de Zeus para a mulher amada. O deus supremo cede e torna Psiquê imortal, unindo os jovens amantes, que passam a morar no Olimpo. A bela mortal representa, segundo alguns especialistas, a espiritualidade presente no Homem, o que transforma esta lenda em penetrante metáfora sobre a relação da alma humana com o Amor.
Depois ele passou a ser conhecido como um deus integrante do Olimpo, gerado por Afrodite e Zeus, Hermes ou Ares, de acordo com a interpretação vigente. Ele detinha uma beleza ímpar, atendia aos desejos de Afrodite, sempre pronto a disparar suas flechas do amor contra mortais e imortais, conforme as determinações maternas. Representado como uma criança, explicam algumas versões que Afrodite teria, um dia, reclamado com Métis, deusa da prudência, que o filho não crescia nunca. A amiga lhe recomendou então ter outro filho, o que propiciaria o crescimento de Eros. Isso teria realmente ocorrido depois do nascimento de Antero, considerado por alguns a divindade responsável pelo amor mútuo, o que eventualmente o opunha ao irmão.
Os romanos, embora admirassem a sublime beleza de Eros, reservava a ele um cerimonial simples, desprovido de importância. Homero não cita Eros em nenhum momento na sua Odisséia. Cabe a Hesíodo narrar sua existência pela primeira vez, descrevendo-o como o imortal mais formoso, sedutor, apto a dominar os corações e a vencer a prudência.
O filósofo grego Platão, em sua obra Banquete, narra a gênese de Eros de forma completamente distinta. Ele o descreve como fruto da disponibilidade de Poros, entidade que simboliza o Expediente, e da carência constante de Pínia, a Pobreza. Na festa celebrada pelos deuses para comemorar o nascimento de Afrodite, ambos teriam se envolvido e então gerado Eros, protegido depois por Afrodite, por ter sido concebido no mesmo dia em que ela veio à vida.
Mas, a se acreditar em Platão, Eros seria pobre, sujo e eternamente carente, em suma, um mendigo, herdeiro da personalidade materna e do estilo paterno de estar sempre à espera de corpos e almas lindos e perfeitos, executando constantemente ardis sutis e astuciosas intrigas; seria o símbolo do amor necessitado, que não se concretiza, pois o objeto do desejo sempre escapa de suas mãos.
A história de Eros e Psiquê é uma das mais belas e profundas. Ele se casa com a amada, mas a proíbe de ver seu rosto, pois deseja ser amado não como uma divindade, mas como um mortal. Ela, porém, vencida pela curiosidade, vale-se do momento em que ele adormece e espia sua face; ela fica tão encantada que deixa uma gota de cera da vela que ilumina seu amado, cair em seu peito. Eros desperta e fica enraivecido, deixando sua amante. Ela fica sem rumo, ou em outras versões, é castigada por Afrodite, inconformada com a paixão de seu filho por Psiquê; de qualquer forma, arrependido, Eros implora a misericórdia de Zeus para a mulher amada. O deus supremo cede e torna Psiquê imortal, unindo os jovens amantes, que passam a morar no Olimpo. A bela mortal representa, segundo alguns especialistas, a espiritualidade presente no Homem, o que transforma esta lenda em penetrante metáfora sobre a relação da alma humana com o Amor.
Selene
Deusa grega que representava todas as fases da Lua, cujo nome deriva do grego selas, significando luz, claridade. Tida como filha dos titãs Hiperion e Téia e, portanto, irmã de Hélio, o sol, e de Eos, a aurora. Conta uma das lendas que os demais Titãs, movidos pela fúria da inveja, lançaram o belo e feliz Hélio, o Sol, às água do Erídano. A bela Selene, a Lua, ao tomar conhecimento do trágico destino do irmão, suicidou-se. Diante de tanto sofrimento, Téia não acreditava que o filho estivesse morto e pôs-se a procurá-lo, noites e dias seguidos, nas águas negras do Erídano, até que adormeceu fatigada e, em sonho, o Solapareceu-lhe e pediu-lhe que não chorasse mais, pois agora ele vivia no Olimpo, ao lado de Lua, junto dos imortais. Ao acordar, ela olhou para o alto e viu seus filhos lá, iluminando tanto o sofrimento como a alegria dos mortais. Assim, todo dia, o Sol acompanha o dia, a Lua acompanha a noite, e sua irmã Eos, a Aurora, vem antes do Sol, anunciá-lo. Outra lenda fala de suas viagens através do céu em uma carruagem puxada por bois ou cavalos. Também que teve uma filha com Zeus, Pandeia, e quatro filhas com seu irmão Hélio, as Horas, que representam as quatro estações do ano. Mas um dos seus mitos mais conhecidos foi o do seu envolvimento com um simples mortal, mas belo pastor, Edimion, com quem teve cinqüenta filhos. A deusa da lua se apaixonou por este mortal, mas como ele era humano, era também suscetível ao envelhecimento e à morte. Para solucionar este problema pediu a Zeus que o tornasse imortal e eternamente jovem, e ele o fez, mas sob a condição de dormir eternamente. Desta maneira, ele viveria sempre, dormindo com a mesma aparente idade e todas as noites ela o visitava para se unir com ele. Embora entre os gregos não houvesse um culto desenvolvido da lua, e indícios de um tal culto foram encontrados no Peloponeso após o período clássico. Ela não permanecia em Olimpo como os demais deuses e sim no céu onde fazia sua jornada, mas antes de começá-la se banhava no mar. Nas crendices populares desempenhava um papel considerável em relação ao nascimento e falecimento, crescimento e fertilidade, rivalizando inclusive com Artemis. Era identificada pelos romanos como Diana e em sua forma primitiva ela era adorada como uma vaca com os Chifres da Consagração, em forma de lua crescente. Também era conhecida como tendo grande importância na magia, muito associada à Atemis ou Hécate, sendo também conhecida pelo nome de Lua ou Luna e tradicionalmente celebrada no dia 7 de fevereiro
Helio
Na mitologia grega, era a representação divina do Sol em todas as suas fases e latitudes, desde o nascer ao desaparecimento. Filho de Hipérion, era neto de Urano e de Gaia, irmão de Eos, a Aurora, e de Selene, a Lua. Enquanto Apolo era o deus da luz do sol, ele era o olho do mundo. Percorria o céu todos os dias, de leste para oeste, num carro flamejante puxado por quatro corcéis, para levar luz e calor aos homens. Foi ele quem revelou a Deméter a verdade sobre o rapto de Perséfone por Plutão. Na Grécia clássica, foi cultuado em Corinto e principalmente na ilha de Rodes, onde era considerado o deus principal, honrado anualmente com uma grande festa. Ali seus adoradores ergueram o famoso Colosso de Rodes, um enorme escultura em bronze representando um belo jovem coroado de raios resplandecentes, erguida em sua homenagem, no século III a.C. e considerada uma das sete maravilhas do mundo antigo. Seu filho com Clímene, Faetonte, morreu ao tentar conduzir o carro do Sol, buscando provar sua ascendência divina. Narra a mitologia que a ninfa Clítia, apaixonada pelo deus do Sol e por ele desprezada, foi transformada por Apolo em heliotrópio, flor que gira ao longo do dia sobre seu caule, voltada sempre para o Sol, ou a conhecida flor Girassol.
Éris
Hesíodo em sua Teogonia diz que Éris era a filha primogênita de Nix - a Noite, e mãe de inúmeros outros flagelos. Já Homero cita Éris como irmã de Ares, portanto, filha de Hera e Zeus.
Conta a lenda que Éris provocou a Guerra de Tróia por não ter sido convidada para o casamento de Peleu e Tétis, devido ao seu temperamento difícil. Mesmo assim ela compareceu à cerimônia e lançou sobre os presentes o Pomo da Discórdia, uma maçã dourada que tinha uma inscrição: " dirigida à mais bela das deusas presentes. "
Isto fêz com que Hera, Afrodite e Atena disputassem um concurso entre elas para saber quem era a mais bela. Cabia a Páris escolher e ele escolheu Afrodite por ela ter-lhe prometido o amor de Helena de Tróia, uma bela mulher que era esposa do lendário Rei Menelau. Isso deu origem à Guerra de Tróia.
Éris - a discórdia criou os filhos:
Ponos (Pena),
Lete (esquecimento)
Limos (fome)
Algoz (o choro e a dor),
as Hisminas (disputas),
as Macas (Batalhas),
as Fonos (Matanças),
as Androctasias (Massacres),
os Neikea (ódios),
os Pseudologos (Mentiras),
as Anfilogias (Ambigüidades),
a Disnomia (a Desordem) e
a Ate (a Ruína e a Insensatez).
e Orcos (Juramento), o que causa mais problemas aos homens da terra cada vez perjuram voluntariamente. Todos eles eram companheiros inseparáveis.
Conta a lenda que Éris provocou a Guerra de Tróia por não ter sido convidada para o casamento de Peleu e Tétis, devido ao seu temperamento difícil. Mesmo assim ela compareceu à cerimônia e lançou sobre os presentes o Pomo da Discórdia, uma maçã dourada que tinha uma inscrição: " dirigida à mais bela das deusas presentes. "
Isto fêz com que Hera, Afrodite e Atena disputassem um concurso entre elas para saber quem era a mais bela. Cabia a Páris escolher e ele escolheu Afrodite por ela ter-lhe prometido o amor de Helena de Tróia, uma bela mulher que era esposa do lendário Rei Menelau. Isso deu origem à Guerra de Tróia.
Éris - a discórdia criou os filhos:
Ponos (Pena),
Lete (esquecimento)
Limos (fome)
Algoz (o choro e a dor),
as Hisminas (disputas),
as Macas (Batalhas),
as Fonos (Matanças),
as Androctasias (Massacres),
os Neikea (ódios),
os Pseudologos (Mentiras),
as Anfilogias (Ambigüidades),
a Disnomia (a Desordem) e
a Ate (a Ruína e a Insensatez).
e Orcos (Juramento), o que causa mais problemas aos homens da terra cada vez perjuram voluntariamente. Todos eles eram companheiros inseparáveis.
Morfeu
Morpheus era o deus dos sonhos, sendo o principal dos Oneiroi ou Orinos, os mil filhos de Hypnos, deus do sono e da sonolência. Era representado com asas, voava rápido e silenciosamente, lhe permitindo chegar em qualquer lugar e a qualquer momento.
Morpheus encarregava-se de induzir os sonhos a quem dormia e de adotar uma aparência humana para aparecer neles, especialmente igual aos entes queridos, permitindo aos mortais fugir por um momento do olhar dos deuses.
Morpheus dorme em uma cama de ébano em uma gruta pouco iluminada, rodeado de flores de dormideira, que contêm alcaloides de efeitos sedantes e narcóticos, enquanto seus irmãos Phobetor e Phantasus são responsáveis pelos sonhos dos animais e os objetos inanimados que apareciam nos sonhos. Morpheus só se ocupa dos elementos humanos.
Inadvertidamente, Morpheus revelou os segredos aos mortais através de seus sonhos, e por isso foi fulminado por Zeus. Do seu nome procede o nome da droga Morfina, por suas propriedades que induz à sonolência e tem efeitos análogos ao sonho. E toda noite Morpheus vem nos abraçar e nos fazer sonhar, por isso se diz que dormir bem é estar nos braços de Morpheus.
Sonhar é um fenômeno que sempre fascinou o ser humano. Durante o sono somos transportados para outro mundo onde em incríveis sonhos podemos realizar façanhas, encontrar aqueles que já morreram ou encontrar desconhecidos, subir aos céus, voar e descer aos infernos. Toda essa experiência que ocorre enquanto dormimos constrasta com a imobilidade que nos domina, parecendo que quem dorme se encontra com Thânatos, ou deixou de viver. Disso resultava que na antiguidade pensasse que através do sono se podia enxergar além da vida e encontrar com os antepassados mortos.
O descanso também está associado ao sono. De fato nas noites em que há muitos sonhos, a pessoa acorda cansada, porque os sonhos acontecem nas últimas horas de sono; e Alfred Maury considerava o sonho como um estado de semi-vigilia. Freud, o precursor dos estudos mais avançados dos sonhos, julgava que os instintos, quando reprimidos, tendem a se manifestar através dos sonhos. Isto numa linguagem simbólica representativa do desejo; nossa personalidade gravitaria em torno da auto-afirmação, do desejo do domínio.
As duas proposições foram consideradas válidas por Jung, que descobriu que nos recessos do inconsciente, existe uma infra-estrutura feita de imagens ou símbolos que integram a mitologia de todos os povos. São os arquétipos, reminiscências de caráter genérico que remontam a fases muito primitivas da evolução.
Todos nós temos nossas máquinas de tempo. Algumas nos levam de volta, elas são chamadas recordações. Algumas nos levam adiante, elas são chamadas de sonhos. Uma das calamidades da vida é sonhar apenas quando estivermos dormindo, porque o homem mais pobre não é o homem perde seu dinheiro; é o homem que perde a capacidade de sonhar...
Morpheus encarregava-se de induzir os sonhos a quem dormia e de adotar uma aparência humana para aparecer neles, especialmente igual aos entes queridos, permitindo aos mortais fugir por um momento do olhar dos deuses.
Morpheus dorme em uma cama de ébano em uma gruta pouco iluminada, rodeado de flores de dormideira, que contêm alcaloides de efeitos sedantes e narcóticos, enquanto seus irmãos Phobetor e Phantasus são responsáveis pelos sonhos dos animais e os objetos inanimados que apareciam nos sonhos. Morpheus só se ocupa dos elementos humanos.
Inadvertidamente, Morpheus revelou os segredos aos mortais através de seus sonhos, e por isso foi fulminado por Zeus. Do seu nome procede o nome da droga Morfina, por suas propriedades que induz à sonolência e tem efeitos análogos ao sonho. E toda noite Morpheus vem nos abraçar e nos fazer sonhar, por isso se diz que dormir bem é estar nos braços de Morpheus.
Sonhar é um fenômeno que sempre fascinou o ser humano. Durante o sono somos transportados para outro mundo onde em incríveis sonhos podemos realizar façanhas, encontrar aqueles que já morreram ou encontrar desconhecidos, subir aos céus, voar e descer aos infernos. Toda essa experiência que ocorre enquanto dormimos constrasta com a imobilidade que nos domina, parecendo que quem dorme se encontra com Thânatos, ou deixou de viver. Disso resultava que na antiguidade pensasse que através do sono se podia enxergar além da vida e encontrar com os antepassados mortos.
O descanso também está associado ao sono. De fato nas noites em que há muitos sonhos, a pessoa acorda cansada, porque os sonhos acontecem nas últimas horas de sono; e Alfred Maury considerava o sonho como um estado de semi-vigilia. Freud, o precursor dos estudos mais avançados dos sonhos, julgava que os instintos, quando reprimidos, tendem a se manifestar através dos sonhos. Isto numa linguagem simbólica representativa do desejo; nossa personalidade gravitaria em torno da auto-afirmação, do desejo do domínio.
As duas proposições foram consideradas válidas por Jung, que descobriu que nos recessos do inconsciente, existe uma infra-estrutura feita de imagens ou símbolos que integram a mitologia de todos os povos. São os arquétipos, reminiscências de caráter genérico que remontam a fases muito primitivas da evolução.
Todos nós temos nossas máquinas de tempo. Algumas nos levam de volta, elas são chamadas recordações. Algumas nos levam adiante, elas são chamadas de sonhos. Uma das calamidades da vida é sonhar apenas quando estivermos dormindo, porque o homem mais pobre não é o homem perde seu dinheiro; é o homem que perde a capacidade de sonhar...
Macária
Macária, segundo a obra bizantina "Suda", era a deusa da boa morte. Ela é filha de Hades e Perséfone ; em algumas tradições, nascida de sua união forçada, embora não haja menção pouco antes de seu momento. Ela então se tornou a deusa da morte feliz, mas não era bem conhecida. Macária levava os realmente privilegiados. Levava a morte pessoas que dormiam ou que estavam num estado de paz e calmaria. Seus poderes das trevas lhe proporcionavam não ser vista pelos mortais, e com um aroma doce, ela leva o mortal confortavelmente.
Hedonê
Na mitologia grega, Hedonê é a deusa do prazer. Filha de Eros e Psiquê, nasceu no Olímpo após Hermes ter ajudado sua mãe há voltar do tártaro com a beleza de Perséfone. Seu nascimento foi o estopim para que sua mãe fosse imortalizada como deusa. É classificada um dos daemons gregos pois mexe diretamente com a ligação corpo-espírito dos seres humanos. Dotada de luxúria e persuasão é representada com uma mulher com asas de borboleta; neta de Ares e Afrodite e bisneta de Zeus com Hera e Urano com Tálassa; Hedonê nunca casou-se ou teve filhos.
É referida (em grego antigo Ἡδονή) na filosofia epicurista pois como um daemon, é fruto da união da paixão com a alma; através de uma analogia, desenvolveu-se o termo "hedonismo" (culto ao prazer); sendo Hedonê literalmente "prazer" em grego arcaico. Sua correspondente da mitologia romana é Volúpia. Seu oposto é Algea, a deusa da dor
É referida (em grego antigo Ἡδονή) na filosofia epicurista pois como um daemon, é fruto da união da paixão com a alma; através de uma analogia, desenvolveu-se o termo "hedonismo" (culto ao prazer); sendo Hedonê literalmente "prazer" em grego arcaico. Sua correspondente da mitologia romana é Volúpia. Seu oposto é Algea, a deusa da dor
Psiquê
Uma das lendas mais belas e conhecidas da mitologia grega é a de Eros e Psiquê. O conhecimento geral da lenda se dá pela figura bastante difundida do anjo Eros (ou Cupido). Eros era filho da deusa do amor, Afrodite, um imortal de beleza inigualável.
Já Psiquê, mortal, era uma das três filhas de um rei, todas muito belas, capaz de despertar a admiração de qualquer pessoa, tanto que muitos vinham de longe para apreciá-las. Logo, as duas irmãs de Psiquê casam-se. Apenas a jovem não casa, ainda que seja a mais bela das três, e justamente por isso era a mais temida, já que sua beleza fazia seus pretendentes terem medo. Consultando os oráculos, os pais da jovem entristeceram-se pelo destino da filha, já que foram aconselhados a vestirem-na com trajes de núpcias e colocarem-na num alto de um rochedo para ser desposada por um terrível monstro! Na verdade, tudo fazia parte de um plano da vingativa Afrodite, que sofria de inveja da beleza da moça.
Assim que a jovem foi deixada no alto do rochedo, um vento muito forte, Zéfiro, soprou e a levou pelos ares e ela foi colocado em um vale. Psiquê adormece exausta e quando acorda parece ter sido transportada para um cenário de sonhos, um castelo enorme de mármore e ouro e vozes sussurradas que lhe informavam tudo que precisava. Foi levada aos seus aposentos e logo percebeu que alguém a acompanhava e logo descobriu que era o marido que lhe havia sido predestinado, ele era extremamente carinhoso e a fazia sentir bastante amada, mas ele havia colocado uma condição, que ela não poderia vê-lo, pois se assim o fizesse o perderia para sempre. Psiquê concorda com a condição e permanece com ele. O próprio Eros, que tinha sido encarregado de executar a vingança da mãe, se apaixonara por Psiquê, mas que tem de se manter escondido para evitar a fúria de Afrodite.
Com o passar do tempo, ela se sentia extremamente feliz, porque seu marido era o melhor dos esposos e a fazia sentir o mais profundo amor, mas resolve fazer-lhe um pedido arriscado: o de ir visitar seus pais, mesmo com a advertência dos oráculos e o temor do esposo, ela insiste, até que ele cede.
Da mesma forma que foi transportada até o seu novo lar, Psiquê vai até a casa dos pais. O reencontro gera a felicidade dos pais e a inveja das irmãs, que enchem-na de perguntas sobre o marido, e ela acaba revelando que nunca vira seu rosto. Elas acabam convencendo-na que ela deveria vê-lo e ela se enche de curiosidade.
Quando a noite chega e ela retorna à casa, o coração dela está totalmente tomado pela curiosidade, então ela acende uma vela e procura ver o rosto do marido.
Ela fica totalmente extasiada e encantada pela beleza estonteante do marido oculto, Eros, que teria feito esse pedido para que a esposa se apaixonasse pelo que é e não pela sua beleza. Psiquê ficou tão deslumbrada pela visão do esposo que não percebeu que uma gota da cera da vela pinga no peito do amado e o acorda assustado. Ele, ao ver que ela tinha quebrado a promessa, a abandona.
Sozinha e infeliz, Psiquê começou a vagar pelo mundo. Passando, assim, por vários desafios e sofrimentos impostos por Afrodite como uma vingança por ela ter ferido o seu filho, a jovem luta tentando recuperar o seu amor, mas acaba entregando-seà morte, caindo num sono profundo. Ao vê-la tão triste e arrependida, Eros, que também sofria com a ausência da amada, implorou a Zeus que tivesse misericórdia deles. Com a concessão de Zeus, Eros usou uma de suas flechas, despertando a amada, transformando-a numa imortal, levando-a para o Olimpo.
A partir daí, Eros e Psiquê nunca mais separaram-se. O mito de Eros (o amor) e Psiquê (a alma) retrata a união entre o amor e a alma.
Em grego "psiquê" significa tanto "borboleta" como "alma". Uma alegoria à imortalidade da alma, simboliza também a alma humana provada por sofrimentos e aprovada, recebendo como prêmio o verdadeiro amor que é eterno
Já Psiquê, mortal, era uma das três filhas de um rei, todas muito belas, capaz de despertar a admiração de qualquer pessoa, tanto que muitos vinham de longe para apreciá-las. Logo, as duas irmãs de Psiquê casam-se. Apenas a jovem não casa, ainda que seja a mais bela das três, e justamente por isso era a mais temida, já que sua beleza fazia seus pretendentes terem medo. Consultando os oráculos, os pais da jovem entristeceram-se pelo destino da filha, já que foram aconselhados a vestirem-na com trajes de núpcias e colocarem-na num alto de um rochedo para ser desposada por um terrível monstro! Na verdade, tudo fazia parte de um plano da vingativa Afrodite, que sofria de inveja da beleza da moça.
Assim que a jovem foi deixada no alto do rochedo, um vento muito forte, Zéfiro, soprou e a levou pelos ares e ela foi colocado em um vale. Psiquê adormece exausta e quando acorda parece ter sido transportada para um cenário de sonhos, um castelo enorme de mármore e ouro e vozes sussurradas que lhe informavam tudo que precisava. Foi levada aos seus aposentos e logo percebeu que alguém a acompanhava e logo descobriu que era o marido que lhe havia sido predestinado, ele era extremamente carinhoso e a fazia sentir bastante amada, mas ele havia colocado uma condição, que ela não poderia vê-lo, pois se assim o fizesse o perderia para sempre. Psiquê concorda com a condição e permanece com ele. O próprio Eros, que tinha sido encarregado de executar a vingança da mãe, se apaixonara por Psiquê, mas que tem de se manter escondido para evitar a fúria de Afrodite.
Com o passar do tempo, ela se sentia extremamente feliz, porque seu marido era o melhor dos esposos e a fazia sentir o mais profundo amor, mas resolve fazer-lhe um pedido arriscado: o de ir visitar seus pais, mesmo com a advertência dos oráculos e o temor do esposo, ela insiste, até que ele cede.
Da mesma forma que foi transportada até o seu novo lar, Psiquê vai até a casa dos pais. O reencontro gera a felicidade dos pais e a inveja das irmãs, que enchem-na de perguntas sobre o marido, e ela acaba revelando que nunca vira seu rosto. Elas acabam convencendo-na que ela deveria vê-lo e ela se enche de curiosidade.
Quando a noite chega e ela retorna à casa, o coração dela está totalmente tomado pela curiosidade, então ela acende uma vela e procura ver o rosto do marido.
Ela fica totalmente extasiada e encantada pela beleza estonteante do marido oculto, Eros, que teria feito esse pedido para que a esposa se apaixonasse pelo que é e não pela sua beleza. Psiquê ficou tão deslumbrada pela visão do esposo que não percebeu que uma gota da cera da vela pinga no peito do amado e o acorda assustado. Ele, ao ver que ela tinha quebrado a promessa, a abandona.
Sozinha e infeliz, Psiquê começou a vagar pelo mundo. Passando, assim, por vários desafios e sofrimentos impostos por Afrodite como uma vingança por ela ter ferido o seu filho, a jovem luta tentando recuperar o seu amor, mas acaba entregando-seà morte, caindo num sono profundo. Ao vê-la tão triste e arrependida, Eros, que também sofria com a ausência da amada, implorou a Zeus que tivesse misericórdia deles. Com a concessão de Zeus, Eros usou uma de suas flechas, despertando a amada, transformando-a numa imortal, levando-a para o Olimpo.
A partir daí, Eros e Psiquê nunca mais separaram-se. O mito de Eros (o amor) e Psiquê (a alma) retrata a união entre o amor e a alma.
Em grego "psiquê" significa tanto "borboleta" como "alma". Uma alegoria à imortalidade da alma, simboliza também a alma humana provada por sofrimentos e aprovada, recebendo como prêmio o verdadeiro amor que é eterno
Melinoe
Melinoe é o deusa grega dos fantasmas, ela é muitas vezes confundida com Hecate . Ela vagou a terra todas as noites com um trem de fantasmas, assustando qualquer um em seu caminho. Isto foi dito ser a razão pela qual os cães ladram em nada à noite.Melinoe está insatisfeita com Hades governar o submundo, e o fato de que ela não pode assombrar os mortais do mundo humano de dia. Ela opta por Cronos para governar, como ela é prometido que ela será capaz de assombrar sempre que ela quer. Sua personalidade um tanto desagradável poderia ter sido provocada pela amargura de seus pais parecendo não ter muito interesse por ela. Isso também poderia ter solicitado sua mudança de lados.
Parcas
Na mitologia grega, Parcas, ou as Moiras eram as três irmãs que determinavam o destino, tanto dos deuses, quanto dos seres humanos. Eram três mulheres lúgubres, responsáveis por fabricar, tecer e cortar aquilo que seria o fio da vida de todos os indivíduos. Durante o trabalho, as moiras fazem uso da Roda da Fortuna, que é o tear utilizado para se tecer os fios. As voltas da roda posicionam o fio do indivíduo em sua parte mais privilegiada (o topo) ou em sua parte menos desejável (o fundo), explicando-se assim os períodos de boa ou má sorte de todos. Elas eram chamadas de Nona, Décima e Morta, que tinham respectivamente as funções de presidir a gestação e o nascimento, o crescimento e desenvolvimento, e o final da vida; a morte
Phobos
O Deus Phobos é filho do deus da guerra Ares, que por muitas vezes é retratado em muitas histórias, e da deusa do amor Afrodite. Phobos" significa "medo" e serve de raiz para a palavra fobia. Durante as batalhas, os seguidores e adoradores de Apolo e de Marte injetavam nos corações dos inimigos a covardia e o medo que fazia-os fugir, utilizando o vigor grego com as várias faces de Phobos desenhadas em seus escudos. Os adoradores de Phobos desestabilizavam os guerreiros inimigos para que os ajudantes de Ares pudessem agir.
Este é phobos...o deus do medo
Todos temos ou pelo menos teremos medo de algo enquanto ainda vivermos. Quem é que nunca na vida presenciou algo "chocante", ou até mesmo de relance, aterrorizante? Desde de nossa infância temos este sentimento de insegurança. Isso se prova naquelas épocas que o sangue de groselha nos filmes de horror eram motivos de pesadelos quando eramos crianças. Mas como seria nossa vida sem o medo?... sem aquela "adrenalinazinha" que sentimos quando estamos em plena emoção? Pois é, a vida não teria graça.
Este é phobos...o deus do medo
Todos temos ou pelo menos teremos medo de algo enquanto ainda vivermos. Quem é que nunca na vida presenciou algo "chocante", ou até mesmo de relance, aterrorizante? Desde de nossa infância temos este sentimento de insegurança. Isso se prova naquelas épocas que o sangue de groselha nos filmes de horror eram motivos de pesadelos quando eramos crianças. Mas como seria nossa vida sem o medo?... sem aquela "adrenalinazinha" que sentimos quando estamos em plena emoção? Pois é, a vida não teria graça.
Deimos
Deuses Primordiais
Caos
Os gregos conheciam diversas lendas sobre a origem do Cosmo. Homero considerava o titã Oceano a origem dos outros deuses; em outras doutrinas, em elementos recolhidos em testemunhos tardios, mencionavam Nix como o princípio de todas as coisas.
Caos foi considerado por Hesíodo como a primeira divindade a surgir no universo, portanto o mais velho dos Deuses, também conhecidos como Deuses primordiais.
É difícil estabelecer a natureza de Caos, pois ela sofreu várias interpretações e mudanças. Inicialmente era tido como o ar que preenchia o espaço entre o Éter e a Terra, mais tarde passou a ser visto como mistura primordial dos elementos.
Seu nome tem origem no verbo grego χαίνω que significa "separar", "ser amplo". Significando o espaço vazio primordial. O conceito que conhecemos hoje, de desordem, confusão, só seria atribuído a divindade mais tarde, pelo romano Ovidio.
Todavia Caos, seria para os gregos o oposto de Eros, significando, corte, rachadura, cisão ou separação, e Eros o principio que produz a vida por meio da união dos elementos (masculino e feminino).
Segundo a cosmogênese narrada no mito, com o surgimento de Eros começou a haver alguma ordem. Caos representava, ao mesmo tempo, uma forma indefinida e desorganizada, onde todos os elementos encontravam-se dispersos, e uma divindade rudimentar capaz de gerar.
Tal como a Terra em seus tempos originais, nele estavam reunidos os elementos que compuseram todos os seres – mortais e imortais. De Caos nasceram Nix e Érubus e ambos uniram-se para a geração de novas divindades. No próprio Caos havia, entretanto, a força capaz de trazer-lhe ordem: Eros, tão antigo quanto os próprios elementos dispersos no Caos.
Caos, junto com sua filha Nix, teria gerado as Moiras, deusas do Destino, cego a todos os mortais e deuses imortais:
• Cloto, em grego significa fiar, segurava o fuso e tecia o fio da vida, atuava como deusa dos nascimentos e partos.
• Láquesis sorteava o quinhão de atribuições que se ganhava em vida. Láquesis, em grego significa sortear, puxava e enrolava o fio tecido.
• Átropos, em grego significa afastar, ela cortava o fio da vida, determinava o fim da vida e jamais retrocedia depois de uma decisão.
Na mitologia grega, destino são as Moiras que, na roda da fortuna, teciam a sorte dos homens e deuses, e a cortava quando bem entendesse. Nem mesmo o todo poderoso Zeus podia ir contra elas, pois qualquer coisa que fizesse alteraria de modo definitivo a sorte de todo universo.
Ferécides de Siros (séc. VI), por sua vez, sustentava que Zeus, Crono e Gaia haviam existido sempre e, portanto, não teria ocorrido propriamente uma criação. De qualquer modo, para os gregos todas as forças que haviam atuado no momento da criação eram, em qualquer uma das versões conhecidas, essencialmente divinas.
Caos foi considerado por Hesíodo como a primeira divindade a surgir no universo, portanto o mais velho dos Deuses, também conhecidos como Deuses primordiais.
É difícil estabelecer a natureza de Caos, pois ela sofreu várias interpretações e mudanças. Inicialmente era tido como o ar que preenchia o espaço entre o Éter e a Terra, mais tarde passou a ser visto como mistura primordial dos elementos.
Seu nome tem origem no verbo grego χαίνω que significa "separar", "ser amplo". Significando o espaço vazio primordial. O conceito que conhecemos hoje, de desordem, confusão, só seria atribuído a divindade mais tarde, pelo romano Ovidio.
Todavia Caos, seria para os gregos o oposto de Eros, significando, corte, rachadura, cisão ou separação, e Eros o principio que produz a vida por meio da união dos elementos (masculino e feminino).
Segundo a cosmogênese narrada no mito, com o surgimento de Eros começou a haver alguma ordem. Caos representava, ao mesmo tempo, uma forma indefinida e desorganizada, onde todos os elementos encontravam-se dispersos, e uma divindade rudimentar capaz de gerar.
Tal como a Terra em seus tempos originais, nele estavam reunidos os elementos que compuseram todos os seres – mortais e imortais. De Caos nasceram Nix e Érubus e ambos uniram-se para a geração de novas divindades. No próprio Caos havia, entretanto, a força capaz de trazer-lhe ordem: Eros, tão antigo quanto os próprios elementos dispersos no Caos.
Caos, junto com sua filha Nix, teria gerado as Moiras, deusas do Destino, cego a todos os mortais e deuses imortais:
• Cloto, em grego significa fiar, segurava o fuso e tecia o fio da vida, atuava como deusa dos nascimentos e partos.
• Láquesis sorteava o quinhão de atribuições que se ganhava em vida. Láquesis, em grego significa sortear, puxava e enrolava o fio tecido.
• Átropos, em grego significa afastar, ela cortava o fio da vida, determinava o fim da vida e jamais retrocedia depois de uma decisão.
Na mitologia grega, destino são as Moiras que, na roda da fortuna, teciam a sorte dos homens e deuses, e a cortava quando bem entendesse. Nem mesmo o todo poderoso Zeus podia ir contra elas, pois qualquer coisa que fizesse alteraria de modo definitivo a sorte de todo universo.
Ferécides de Siros (séc. VI), por sua vez, sustentava que Zeus, Crono e Gaia haviam existido sempre e, portanto, não teria ocorrido propriamente uma criação. De qualquer modo, para os gregos todas as forças que haviam atuado no momento da criação eram, em qualquer uma das versões conhecidas, essencialmente divinas.
Tártaro
Na mitologia grega, o Tártaro é personificado por um dos deuses primordiais, nascidos a partir doCaos. As relações de Tártaro com Gaia geraram as mais terríveis bestas da mitologia grega, entre elas o poderoso Tifão.
Da mesma forma que Gaia é a personificação da Terra e Urano a personificação do Céu, Tártaro é a personificação do Mundo Inferior. Nele são encantradas as cavernas mais profundas e os cantos mais obscuros do reino de Hades, o mundo dos mortos, para onde todos os inimigos do Olimpo são enviados e onde são castigados por seus crimes. Na Ilíada, de Homero, representa-se Tártaro como prisão subterrânea 'tão abaixo do Hades quanto a terra é do céu'. Ainda segundo a mitologia, nele são aprisionados somente os deuses inferiores, Cronos e outros titãs, enquanto que os seres humanos são lançados no submundo, chamado de Hades.
Enquanto, segundo a mitologia grega, o Submundo era o lugar para onde iam os mortos, o Tártaro tinha vários outros moradores. A mitologia diz que na época em que Cronos era o titã que governava o mundo, ele prendeu os Ciclopes no Tártaro. Zeus os teria libertado, para que o ajudassem na sua luta contra os titãs. Os titãs acabaram sendo derrotados pelos deuses do Olimpo, e foram aprisionados no Tártaro. Ainda segundo a mitologia, os titãs ficaram vigiados por enormes gigantes, cada um com 50 grandes cabeças e 100 fortes braços, chamados Hecatônquiros. Mais tarde, quando Zeus derrotou o monstro Tifão, filho de Tártaro com Gaia, também teria lançado neste mesmo poço d’água.
O Tártaro também é considerado o local onde o crime encontra seu castigo. Um bom exemplo é o de Sísifo, ladrão e assassino, condenado empurrar por toda a eternidade uma rocha ladeira acima, apenas para vê-la novamente descer com o próprio peso. No Tártaro também estava Íxion, o primeiro homem a derramar o sangue de um parente. Fez com que o seu sogro caísse num fosso cheio de carvões em brasa para assim evitar o pagamento do dote pela esposa. Seu castigo foi o de passar toda a eternidade girando uma roda em chamas. Tântalo, que desfrutava da confiança dos deuses, conversando e ceando com eles, dividiu a comida e os segredos divinos aos seus amigos. Sua punição pela traição foi ser mergulhado até o pescoço em água fria, que desaparecia sempre que tentava bebê-la para aplacar a enorme sede, além de ver logo acima de sua cabeça deliciosas uvas que, quando tentava colhê-las, subiam para fora de seu alcance.
Já para os romanos, o Tártaro é o lugar para onde são enviados os pecadores. Virgílio o descreve na Eneida como um lugar gigantesco, rodeado pelo rio de fogo Flegetonte, cercado por uma tripla muralha que impede a fuga dos pecadores. Nesta versão, o Tártaro é guardado por uma Hidra com 50 enormes faces negras, que se postavam diante dum portão rangente, protegido por colunas feitas de adamante (material supostamente indestrutível, similar ao diamante), tão duras que nada poderia cortá-las. No interior do Tártaro haveria um castelo com amplas muralhas e um alto torreão de ferro. Tisífone, a Fúria que representava a Vingança, é a vigia que jamais dorme no alto deste torreão, chicoteando os condenados.
No interior deste castelo haveria um poço que desceria até as profundezas da terra, no dobro da distância que há entre a terra dos mortais e o Olimpo. No fundo deste poço estriam os Titãs, os Aloídas, e muitos outros criminosos.
Da mesma forma que Gaia é a personificação da Terra e Urano a personificação do Céu, Tártaro é a personificação do Mundo Inferior. Nele são encantradas as cavernas mais profundas e os cantos mais obscuros do reino de Hades, o mundo dos mortos, para onde todos os inimigos do Olimpo são enviados e onde são castigados por seus crimes. Na Ilíada, de Homero, representa-se Tártaro como prisão subterrânea 'tão abaixo do Hades quanto a terra é do céu'. Ainda segundo a mitologia, nele são aprisionados somente os deuses inferiores, Cronos e outros titãs, enquanto que os seres humanos são lançados no submundo, chamado de Hades.
Enquanto, segundo a mitologia grega, o Submundo era o lugar para onde iam os mortos, o Tártaro tinha vários outros moradores. A mitologia diz que na época em que Cronos era o titã que governava o mundo, ele prendeu os Ciclopes no Tártaro. Zeus os teria libertado, para que o ajudassem na sua luta contra os titãs. Os titãs acabaram sendo derrotados pelos deuses do Olimpo, e foram aprisionados no Tártaro. Ainda segundo a mitologia, os titãs ficaram vigiados por enormes gigantes, cada um com 50 grandes cabeças e 100 fortes braços, chamados Hecatônquiros. Mais tarde, quando Zeus derrotou o monstro Tifão, filho de Tártaro com Gaia, também teria lançado neste mesmo poço d’água.
O Tártaro também é considerado o local onde o crime encontra seu castigo. Um bom exemplo é o de Sísifo, ladrão e assassino, condenado empurrar por toda a eternidade uma rocha ladeira acima, apenas para vê-la novamente descer com o próprio peso. No Tártaro também estava Íxion, o primeiro homem a derramar o sangue de um parente. Fez com que o seu sogro caísse num fosso cheio de carvões em brasa para assim evitar o pagamento do dote pela esposa. Seu castigo foi o de passar toda a eternidade girando uma roda em chamas. Tântalo, que desfrutava da confiança dos deuses, conversando e ceando com eles, dividiu a comida e os segredos divinos aos seus amigos. Sua punição pela traição foi ser mergulhado até o pescoço em água fria, que desaparecia sempre que tentava bebê-la para aplacar a enorme sede, além de ver logo acima de sua cabeça deliciosas uvas que, quando tentava colhê-las, subiam para fora de seu alcance.
Já para os romanos, o Tártaro é o lugar para onde são enviados os pecadores. Virgílio o descreve na Eneida como um lugar gigantesco, rodeado pelo rio de fogo Flegetonte, cercado por uma tripla muralha que impede a fuga dos pecadores. Nesta versão, o Tártaro é guardado por uma Hidra com 50 enormes faces negras, que se postavam diante dum portão rangente, protegido por colunas feitas de adamante (material supostamente indestrutível, similar ao diamante), tão duras que nada poderia cortá-las. No interior do Tártaro haveria um castelo com amplas muralhas e um alto torreão de ferro. Tisífone, a Fúria que representava a Vingança, é a vigia que jamais dorme no alto deste torreão, chicoteando os condenados.
No interior deste castelo haveria um poço que desceria até as profundezas da terra, no dobro da distância que há entre a terra dos mortais e o Olimpo. No fundo deste poço estriam os Titãs, os Aloídas, e muitos outros criminosos.
Urano
De acordo com a mitologia grega, Urano seria o deus do céu e esposo de Gaia, deusa da terra. Da sua união teriam nascido os seis Titãs, os três Ciclopes, as seis Titânides e os três Hecatonquiros. Urano, Gaia e a sua descendência eram referidos como divindades primordiais, das quais derivariam as diversas famílias de deuses gregos. De acordo com determinadas tradições, Urano odiava os seus filhos e assim que estes nasciam escondia-os no seio da terra, na zona do Tártaro, condenando-os a viverem ali para sempre. Gaia, revoltada com esta situação, teria incitado os filhos à punição do pai. Cronos, o mais jovem e líder dos Titãs, teria então tomado a seu cargo a missão e na noite seguinte, quando o céu se uniu à terra, cortou-lhe os testículos com uma foice e lançou-os ao mar. Outra tradição conta que Gaia, descontente com a sua união e fecundidade forçada, teria pedido aos filhos que a protegessem de Urano. Todos teriam recusado, exceto o mais novo, Crono, que, tal como na primeira versão referida, teria planeado uma emboscada, mutilando o pai. Esta mutilação teria ocorrido no cabo de Drepano, cujo nome encontra raízes no grego, significando foice. Por vezes, esta lenda é associada a Corfu, uma ilha na região dos Feaces, que seria a foice que Cronos lançara ao mar e aí se enraizara. Outras tradições referem que a Sicília teria sido fecundada pelo sangue de Urano, residindo aí o segredo da sua grande fertilidade. Segundo Diodoro Sículo, Urano teria sido o primeiro rei dos Atlantes. Este povo justo e piedoso vivia nas margens do Oceano e Urano tê-los-ia apresentado à civilização e à cultura. Enquanto astrónomo hábil, teria sido o responsável pela invenção do primeiro calendário, que se baseava no movimento dos astros, sendo também capaz de adivinhar acontecimentos futuros. No seu leito de morte, ter-lhe-iam sido atribuídas honras divinas, que se teriam tornado progressivamente complexas, sendo por isso confundido e identificado com o próprio céu. Segundo esta tradição, Urano seria pai de quarenta e cinco filhos, dezoito dos quais eram fruto da sua união com Tita (mais tarde identificada como Geia) e eram denominados Titãs, por derivação do nome materno. As filhas de Urano teriam sido Basileia, mais tarde assimilada a Cíbele, e Reia, cognominada Pandora. Basileia, possuidora de uma grande beleza, teria sucedido o pai e casado com Hiperíon, um dos irmãos, dando à luz Hélio (o Sol) e Selene (a Lua). Diodoro aponta também como descendentes de Urano Atlas e Crono, enquanto Platão refere, na mesma condição, Oceano e Tétis. Urano e Gaia teriam sido os responsáveis, de acordo com Hesíodo, por duas profecias de grande importância na mitologia grega: a primeira teria advertido Crono que o seu reino terminaria no dia em que um dos seus filhos o vencesse; a segunda profecia teria alertado Zeus relativamente ao filho gerado em Métis. Por vezes, Urano é referido como filho Gaia, sendo apresentado em outros poemas como descendente de Éter ou como filho de Hémera, a personificação feminina do Dia. De acordo com a teogania órfica, Urano e Gaia seriam filhos da Noite. A ausência de uma genealogia clara, relativa a Urano, explica-se pelo facto de não existirem lendas precisas que sirvam como base para a mesma. A lenda que cerca a figura do deus do Céu resulta, sobretudo, de interpretações simbólicas de cosmogonias eruditas. Ainda que durante o período helenístico não tenha sido atribuído um papel de grande importância a Urano, a sua figura foi cultuada por toda a Grécia Antiga, tendo sido referido, por Hesíodo, como senhor do Universo.
Êrebo
Segundo a Teogonia, de Hesíodo, Érebo é, na mitologia grega, a personificação daescuridão, mais precisamente o criador das Trevas. Tem seus domínios demarcados por seus mantos escuros e sem vida, predominando sobre as regiões do espaço conhecidas como "Vácuo" logo acima dos mantos noturnos de sua irmã Nyx, a personificação da noite
Érebo: Filho de Caos, irmão e esposo de Nix. O deus primordial representante das trevas e escuridão. Tem seus domínios demarcados por seus mantos escuros e sem vida, predominando sobre as regiões do espaço infinito conhecidas como “Vácuo” logo acima dos mantos noturnos de sua irmã Nix, a personificação da noite. Assim como a irmã, era capaz de tirar a imortalidade dos deuses. Érebo é o próprio universo, senhor dos cosmos e dos buracos negros. Hoje, entretanto, é uma potência esquecida. Está encarcerado no Tártaro. No passado, pretendia libertar, sozinho, os titãs aprisionados pelos olimpianos logo após a Titanomaquia, entretanto caiu em uma emboscada armada pela irmã. Zeus, Hades e Nix, tementes do poder do grande deus primordial e do possível retorno dos titãs, o impediram; os três, unidos, cada um se valendo de seus poderes únicos, jogaram Érebo no rio infernal Aqueronte, o rio da morte. Depois, encaminharam o corpo fragilizado do inimigo para o Tártaro, única prisão capaz de detê-lo.
Sendo um dos filhos de Caos, Érebo juntamente de sua irmã gêmea, Nix, nasceram de cisões assim como se reproduzem os seres unicelulares; a partir de "pedaços" de Caos, Érebo e Nix passam a ser os mais velhos imortais do universo, logo após Caos.
Érebo desposou Nix, gerando mais dois deuses primordiais: o Éter (conhecido como a Luz celestial) e Hemera (o Dia).
É conhecido por ser um dos maiores inimigos de Zeus. Conta-se que os Titãs pediram socorro a Erebus e pessoalmente o primórdio desceu até oTártaro para libertar os filhos de Gaia, porém foi surpreendido por Zeus e Hades que tiveram a ajuda de Nix para lançar Erebus nas profundezas do rio Aqueronte, a fronteira dos dois mundos.
Na medida em que o pensamento mítico dos gregos se desenvolveu, Érebo deu seu nome a uma região do Hades, por onde os mortos tinham de passar imediatamente depois da morte para entrar no Hades. Após Caronte tê-los feito atravessar o rio Aqueronte, entravam no Tártaro, o submundo propriamente dito.
Érebo é também, frequentemente, usado como sinônimo de Hades.
Érebo: Filho de Caos, irmão e esposo de Nix. O deus primordial representante das trevas e escuridão. Tem seus domínios demarcados por seus mantos escuros e sem vida, predominando sobre as regiões do espaço infinito conhecidas como “Vácuo” logo acima dos mantos noturnos de sua irmã Nix, a personificação da noite. Assim como a irmã, era capaz de tirar a imortalidade dos deuses. Érebo é o próprio universo, senhor dos cosmos e dos buracos negros. Hoje, entretanto, é uma potência esquecida. Está encarcerado no Tártaro. No passado, pretendia libertar, sozinho, os titãs aprisionados pelos olimpianos logo após a Titanomaquia, entretanto caiu em uma emboscada armada pela irmã. Zeus, Hades e Nix, tementes do poder do grande deus primordial e do possível retorno dos titãs, o impediram; os três, unidos, cada um se valendo de seus poderes únicos, jogaram Érebo no rio infernal Aqueronte, o rio da morte. Depois, encaminharam o corpo fragilizado do inimigo para o Tártaro, única prisão capaz de detê-lo.
Sendo um dos filhos de Caos, Érebo juntamente de sua irmã gêmea, Nix, nasceram de cisões assim como se reproduzem os seres unicelulares; a partir de "pedaços" de Caos, Érebo e Nix passam a ser os mais velhos imortais do universo, logo após Caos.
Érebo desposou Nix, gerando mais dois deuses primordiais: o Éter (conhecido como a Luz celestial) e Hemera (o Dia).
É conhecido por ser um dos maiores inimigos de Zeus. Conta-se que os Titãs pediram socorro a Erebus e pessoalmente o primórdio desceu até oTártaro para libertar os filhos de Gaia, porém foi surpreendido por Zeus e Hades que tiveram a ajuda de Nix para lançar Erebus nas profundezas do rio Aqueronte, a fronteira dos dois mundos.
Na medida em que o pensamento mítico dos gregos se desenvolveu, Érebo deu seu nome a uma região do Hades, por onde os mortos tinham de passar imediatamente depois da morte para entrar no Hades. Após Caronte tê-los feito atravessar o rio Aqueronte, entravam no Tártaro, o submundo propriamente dito.
Érebo é também, frequentemente, usado como sinônimo de Hades.
Nyx
A deusa grega Nyx era a personificação da noite. Uma das melhores fontes de informação sobre essa deusa provém da teogonia de Hesíodo. Muitas referências são feitas a Nyx naquele poema que descreve o nascimento dos deuses gregos. A explicação é simples. A Noite desempenhou um papel importante no mito como um dos primeiros seres a vir à existência.
Hesíodo afirma que a Noite era filha do Caos, o que a torna uma das primeiras criaturas a emergir do vazio. Isso significa que Nyx era irmã de algumas das mais antigas divindades da mitologia grega, incluindo Érebo(a Escuridão), Gaia(a mãe Terra), Tártaro(Trevas abismais) e Eros(o amor da criação). Dessas forças primordiais sobreveio o resto dos deuses gregas. E Nyx era responsável por dar origem aos filhos divinos.
Nyx deu origem a um enorme número de crias. Algumas dessas crianças da Noite eram Éris (a Discórdia ou Altercação), as moiras (Cloto, Lachesis e Atropos), Nêmesis, as queres (morte em batalha), Oizus (a miséria), os Oniros (a legião dos sonhos), e os irmão gêmeos Hipnos (Deus do sono) e Tânatos (Deus da morte). Conquanto esses seres nasceram de deusas isoladas, sem um pai, Nyx também teve filhos do deus Érebo. Dele, a divindade deu à luz Éter, o ar e Hemera, o Dia.
Em sua Teogonia, Hesíodo também descreve a residência proibida da Noite:
"Lá também está a melancólica casa da Noite;
nuvens pálidas a envolvem na escuridão; Antes delas, Atlas se porta, ereto, e sobre sua cabeça, com seus braços incansáveis, sustenta firmemente o amplo céu, onde a Noite e o Dia cruzam um patamar de bronze e então aproximam-se um do outro "
Na tradição Órfica, todo universo e demais Deuses primais nasceram do Ovo Cósmico de Nix.
Nyx, cuja raiz é o indo-europeu - Trevas superficiais ou A Noite. Habita o extremo Ocidente, além do país dos Cimérios, enquanto Érebo personifica as trevas subterrâneas e superiores ao manto da Escuridão eterna, superiores supremas.
Nyx percorre o céu, coberta por um manto negro, sobre um carro puxado por quatro cavalos negros e sempre acompanhada das Queres. Certos poetas a consideram como mãe de Urano e de Gaia; Hesíodo dá-lhe um lugar entre os filhos do Caos com o posto de Mãe dos Deuses, porque sempre se acreditou que a Nyx e Érebo haviam precedido a todas as coisas.
Nix é a patrona das feiticeiras e bruxas, é a Deusa dos segredos e mistérios noturnos, rainha dos astros da noite. Homero se refere a Nyx com o epíteto "A domadora dos Homens e dos Deuses", demonstrando como os outros Deuses respeitavam-na e temiam esta poderosíssima deidade.
Nyx, assim como Hades, possuía um capuz que a tornava invisível a todos. assistindo assim ao universo sem ser notada. Foi Nyx que colocou Hélios entre seus filhos (Hemera, Éter e Hespérides); quando os outros Titãs tentaram assassinar Hélios. Zeus tem um enorme respeito e temível pavor da Deusa da Noite, Nyx. Os filhos de Nyx são a Hierarquia em poder para os Deuses, sua maioria são divindades que habita o mundo subterrâneo e representam forças indomáveis e que nenhum outro Deus poderia conter. Em uma versão, as Erínias seriam filhas de Nyx (Ésquilo), Nyx era cultuada por bruxas e feiticeiras, que acreditavam que ela dava fertilidade a terra para brotar ervas encantadas, e também se acreditava que Nyx tinha total controle sobre vida e morte, tanto de homens como de Deuses.
Nyx aparece ora como uma deusa benéfica que simboliza a beleza da noite (semelhante a Leto) e ora como cruel deidade Tartárea, que profere maldições e castiga com terror noturno (Hécate e Astéria). Nyx é também uma Deusa da Morte, a primeira rainha do mundo das Trevas. e Nyx também tinha dons proféticos, e foi ela quem criou a arma que Gaia entregou a Cronos para destronar Urano. Nyx conhecia o segredo da imortalidade dos Deuses podendo tirá-la e transformar um Deus em mortal, como ela fez com Cronos apos este ser destronado por Zeus.
Desposou Érebo, seu irmão, de quem teve o Éter (luz celestial) e Hemera (Dia). Mas sozinha, sem se unir a nenhuma outra divindade, procriara o inevitável e inflexível Moros (as Sortes), Kera (destina o tipo de morte o destino do homem em seus momentos finais), a Tânatos (Morte), Hipnos (o Sono), Oniro (a legião dos Sonhos), Momos (escarnio), Oizus (miséria), as Hespérides (Tarde), guardadoras dos pomos de ouro, as desapiedadas Moiras (Deusas do destino), a divina Nêmesis (Deusa da retribuição), Apate (engano,fraude), Filotes (amizade) , Geras (velhice) Éris (Discórdia) Limos (a fome), Ftono (inveja), Ênio (Belona, deusa da carnificina) Lissa (a loucura) e Caronte o barqueiro do rio Aqueronte do mundo dos mortos (que transporta as almas dos mortos entre o mundo dos vivos para o mundo dos mortos - o Rio Aqueronte na verdade era o Deus Érebo que foi precipitado em rio sinistro de Hades como forma de castigo por Érebo ter apoiado os Titãs contra os Olimpos, Nyx o castigou) a fronteira dos dois mundos; em resumo, tudo quanto havia de doloroso na vida passava por ser obra de Nyx, a maior parte dos outros descendentes de Nyx nada mais são que conceitos e abstrações personificados; sua importância nos mitos é muito variável.
Algumas vezes, a exemplo de Hades, cujo nome evitava-se de pronunciar, dão a Nyx nomes gregos de Eufrone e Eulalia, isto é, "Mãe do bom conselho". Há quem marque o seu império ao norte do Ponto-Euxino, no país dos Cimérios; mas a situação geralmente aceita é na parte da Espanha, - a Esméria, na região do poente, perto das colunas de Héracles, limites do mundo conhecido dos antigos. Quase todos os povos da Itália viam Nyx ora com um manto volante recamado de estrelas por cima de sua cabeça e archote derrubado, ora representavam-na como uma mulher nua, com longas asas de morcego e um fanal na mão. Representam-na também coroada de papoulas e envolta num grande manto negro, estrelado. Na mitologia grega a papoula era relacionada a Hipnos, o deus do sono e filho de Nyx -que a tinha como planta favorita e, por isso, era representado com os frutos desta planta na mão. Há também uma relação entre a papoula e a deusa Nyx. Freqüentemente, ela é representada coroada de papoulas e envolta num grande manto negro e estrelado. Às vezes num carro arrastado por cavalos pretos ou por dois mochos, e a deusa cobre a cabeça com um vasto véu semeado de estrelas e com uma lua minguante na testa ou como brincos.
Muito freqüentemente colocam-na no mundo subterrâneo, entre Hipnos e Tânatos, seus dois filhos. Algumas vezes um menino precede-a, empunhando uma tocha, símbolo do crepúsculo. Os romanos representavam-na ociosa e sempre adormecida. É muito rica em todas as potencialidades de existência, mas entrar em Nyx é regressar ao indeterminado, onde se misturam pesadelos, íncubos, súcubos e monstros. Símbolos do inconsciente, é no sono noturno que estes se liberam.
Hemera e as Hespérides nasceram para ajudar Nyx a não se cansar, assim nasceu o ciclo diário, Hemera trás o dia (relaciona com Eos, a aurora, e Helios, o Sol) ; as Hespérides trazem a tarde, (relaciona com Selene a lua) e Nyx tráz a absoluta Noite, todas estas deidades em conjunto conduzem a dança das Horas; complementando estes ciclos temos outros Deuses de outras linhagens, como as Horas que representam ciclos mensais e anuais; Leto e Hécate que recebem o legado de Nyx como deidade da noite. As Moiras, filhas de Nyx (Cloto, Laquesis e Atropo); são outra continuidade dos poderes gigantescos de Nyx do negro véu…
Hesíodo afirma que a Noite era filha do Caos, o que a torna uma das primeiras criaturas a emergir do vazio. Isso significa que Nyx era irmã de algumas das mais antigas divindades da mitologia grega, incluindo Érebo(a Escuridão), Gaia(a mãe Terra), Tártaro(Trevas abismais) e Eros(o amor da criação). Dessas forças primordiais sobreveio o resto dos deuses gregas. E Nyx era responsável por dar origem aos filhos divinos.
Nyx deu origem a um enorme número de crias. Algumas dessas crianças da Noite eram Éris (a Discórdia ou Altercação), as moiras (Cloto, Lachesis e Atropos), Nêmesis, as queres (morte em batalha), Oizus (a miséria), os Oniros (a legião dos sonhos), e os irmão gêmeos Hipnos (Deus do sono) e Tânatos (Deus da morte). Conquanto esses seres nasceram de deusas isoladas, sem um pai, Nyx também teve filhos do deus Érebo. Dele, a divindade deu à luz Éter, o ar e Hemera, o Dia.
Em sua Teogonia, Hesíodo também descreve a residência proibida da Noite:
"Lá também está a melancólica casa da Noite;
nuvens pálidas a envolvem na escuridão; Antes delas, Atlas se porta, ereto, e sobre sua cabeça, com seus braços incansáveis, sustenta firmemente o amplo céu, onde a Noite e o Dia cruzam um patamar de bronze e então aproximam-se um do outro "
Na tradição Órfica, todo universo e demais Deuses primais nasceram do Ovo Cósmico de Nix.
Nyx, cuja raiz é o indo-europeu - Trevas superficiais ou A Noite. Habita o extremo Ocidente, além do país dos Cimérios, enquanto Érebo personifica as trevas subterrâneas e superiores ao manto da Escuridão eterna, superiores supremas.
Nyx percorre o céu, coberta por um manto negro, sobre um carro puxado por quatro cavalos negros e sempre acompanhada das Queres. Certos poetas a consideram como mãe de Urano e de Gaia; Hesíodo dá-lhe um lugar entre os filhos do Caos com o posto de Mãe dos Deuses, porque sempre se acreditou que a Nyx e Érebo haviam precedido a todas as coisas.
Nix é a patrona das feiticeiras e bruxas, é a Deusa dos segredos e mistérios noturnos, rainha dos astros da noite. Homero se refere a Nyx com o epíteto "A domadora dos Homens e dos Deuses", demonstrando como os outros Deuses respeitavam-na e temiam esta poderosíssima deidade.
Nyx, assim como Hades, possuía um capuz que a tornava invisível a todos. assistindo assim ao universo sem ser notada. Foi Nyx que colocou Hélios entre seus filhos (Hemera, Éter e Hespérides); quando os outros Titãs tentaram assassinar Hélios. Zeus tem um enorme respeito e temível pavor da Deusa da Noite, Nyx. Os filhos de Nyx são a Hierarquia em poder para os Deuses, sua maioria são divindades que habita o mundo subterrâneo e representam forças indomáveis e que nenhum outro Deus poderia conter. Em uma versão, as Erínias seriam filhas de Nyx (Ésquilo), Nyx era cultuada por bruxas e feiticeiras, que acreditavam que ela dava fertilidade a terra para brotar ervas encantadas, e também se acreditava que Nyx tinha total controle sobre vida e morte, tanto de homens como de Deuses.
Nyx aparece ora como uma deusa benéfica que simboliza a beleza da noite (semelhante a Leto) e ora como cruel deidade Tartárea, que profere maldições e castiga com terror noturno (Hécate e Astéria). Nyx é também uma Deusa da Morte, a primeira rainha do mundo das Trevas. e Nyx também tinha dons proféticos, e foi ela quem criou a arma que Gaia entregou a Cronos para destronar Urano. Nyx conhecia o segredo da imortalidade dos Deuses podendo tirá-la e transformar um Deus em mortal, como ela fez com Cronos apos este ser destronado por Zeus.
Desposou Érebo, seu irmão, de quem teve o Éter (luz celestial) e Hemera (Dia). Mas sozinha, sem se unir a nenhuma outra divindade, procriara o inevitável e inflexível Moros (as Sortes), Kera (destina o tipo de morte o destino do homem em seus momentos finais), a Tânatos (Morte), Hipnos (o Sono), Oniro (a legião dos Sonhos), Momos (escarnio), Oizus (miséria), as Hespérides (Tarde), guardadoras dos pomos de ouro, as desapiedadas Moiras (Deusas do destino), a divina Nêmesis (Deusa da retribuição), Apate (engano,fraude), Filotes (amizade) , Geras (velhice) Éris (Discórdia) Limos (a fome), Ftono (inveja), Ênio (Belona, deusa da carnificina) Lissa (a loucura) e Caronte o barqueiro do rio Aqueronte do mundo dos mortos (que transporta as almas dos mortos entre o mundo dos vivos para o mundo dos mortos - o Rio Aqueronte na verdade era o Deus Érebo que foi precipitado em rio sinistro de Hades como forma de castigo por Érebo ter apoiado os Titãs contra os Olimpos, Nyx o castigou) a fronteira dos dois mundos; em resumo, tudo quanto havia de doloroso na vida passava por ser obra de Nyx, a maior parte dos outros descendentes de Nyx nada mais são que conceitos e abstrações personificados; sua importância nos mitos é muito variável.
Algumas vezes, a exemplo de Hades, cujo nome evitava-se de pronunciar, dão a Nyx nomes gregos de Eufrone e Eulalia, isto é, "Mãe do bom conselho". Há quem marque o seu império ao norte do Ponto-Euxino, no país dos Cimérios; mas a situação geralmente aceita é na parte da Espanha, - a Esméria, na região do poente, perto das colunas de Héracles, limites do mundo conhecido dos antigos. Quase todos os povos da Itália viam Nyx ora com um manto volante recamado de estrelas por cima de sua cabeça e archote derrubado, ora representavam-na como uma mulher nua, com longas asas de morcego e um fanal na mão. Representam-na também coroada de papoulas e envolta num grande manto negro, estrelado. Na mitologia grega a papoula era relacionada a Hipnos, o deus do sono e filho de Nyx -que a tinha como planta favorita e, por isso, era representado com os frutos desta planta na mão. Há também uma relação entre a papoula e a deusa Nyx. Freqüentemente, ela é representada coroada de papoulas e envolta num grande manto negro e estrelado. Às vezes num carro arrastado por cavalos pretos ou por dois mochos, e a deusa cobre a cabeça com um vasto véu semeado de estrelas e com uma lua minguante na testa ou como brincos.
Muito freqüentemente colocam-na no mundo subterrâneo, entre Hipnos e Tânatos, seus dois filhos. Algumas vezes um menino precede-a, empunhando uma tocha, símbolo do crepúsculo. Os romanos representavam-na ociosa e sempre adormecida. É muito rica em todas as potencialidades de existência, mas entrar em Nyx é regressar ao indeterminado, onde se misturam pesadelos, íncubos, súcubos e monstros. Símbolos do inconsciente, é no sono noturno que estes se liberam.
Hemera e as Hespérides nasceram para ajudar Nyx a não se cansar, assim nasceu o ciclo diário, Hemera trás o dia (relaciona com Eos, a aurora, e Helios, o Sol) ; as Hespérides trazem a tarde, (relaciona com Selene a lua) e Nyx tráz a absoluta Noite, todas estas deidades em conjunto conduzem a dança das Horas; complementando estes ciclos temos outros Deuses de outras linhagens, como as Horas que representam ciclos mensais e anuais; Leto e Hécate que recebem o legado de Nyx como deidade da noite. As Moiras, filhas de Nyx (Cloto, Laquesis e Atropo); são outra continuidade dos poderes gigantescos de Nyx do negro véu…
Hemera
Hemera era a personificação do dia, uma divindade feminina filha de Erebus e Nyx, os deuses da noite e da escuridão. Ela era a guardiã das fronteiras, entre o mundo onde chegava a luz e o mundo das sombras. Nascida junto de Ether - a luz celestial e das Hespérides - o entardecer, do romance com seu irmão Ether nasceu uma filha, Tálassa, a personificação feminina do Mar Mediterrâneo. Também gerou outros seres não antropomorfizados: A Tristeza, a Cólera, a Mentira, etc.
Hemera e as Hespérides nasceram para ajudar Nyx a não se cansar, assim nasceu o ciclo diário: Hemera trazia o dia e se relacionava com Eos - a aurora. Helios - o Sol e as Hespérides traziam a tarde e se relacionava com Selene, a Lua. Nyx traria a noite absoluta. Todas estas deidades em conjunto conduziam à dança das horas.
Algumas tradições colocam Ether e Hemera como pais de Urano e de Gaia, logo ela seria a semente de quase todos os deuses gregos. Momentos antes de Hemera conceber Urano e Gaia, ouviram-se grandes estrondos por todo Universo, como se o céu estivesse sendo influenciado pela deusa; isso devido à forte ligação com Ether.
Hemera habita junto com sua mãe Nyx além do Oceano no extremo do Ocidente. Lá, um grande muro separa as portas do inferno do mundo visível. Atrás do muro há o grande palácio onde ambas residem, mas nunca estão juntas. Quando Hemera sai, sua mãe permanece esperando até a hora de lançar a noite sobre o mundo. Quando Hemera retorna, cruza sobre o muro e cumprimenta sua mãe, que sai para correr pelo mundo. Nunca o palácio fecha para ambas...
O mito de Hemera serve para refletirmos sobre a dança das horas. O dia de amanhã nunca será igual ao dia de hoje, porque entre os dois há uma noite (Nyx) que tudo pode modificar. Podemos acreditar que a vida nos oferecerá no futuro dias iguais ao de ontem e hoje. Mera ilusão, se prestarmos atenção vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro. Cada manhã traz uma benção escondida; uma benção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar. Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder.
Carpe Diem quer dizer colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã porque acontece sempre no presente. Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos. Nenhum dia é igual e a cada dia somos diferentes porque estamos em constante processo de mudança.
Carpe Diem! Aproveite o seu dia. Torne a sua vida extraordinária. Agarre as oportunidades que todos os dias estão chegando. Hoje foi um futuro daquilo que você já esperou tanto no passado. O ideal nunca chega; hoje é o dia ideal para quem o faz ideal. Viva o hoje, viver amanhã é tarde demais. Tudo que temos é o agora. O hoje bem vivido nos prepara tanto para as oportunidades quanto para os obstáculos de amanhã.
Carpe Diem! Aproveite o dia e reflita as cores de Deus para seu mundo. Dentro de você há potencial colocado pelo sopro divino. Não o guarde em segredo. Comece a viver hoje o potencial que Deus lhe deu. O mundo é cheio de coisas mágicas pacientemente esperando que nossa percepção fique mais aguçada. O mundo é sua ostra; no meio das dificuldades encontre a sua pérola.
Aproveite bem o seu dia e extraia dele todos os bons sentimentos possíveis, não deixe nada para depois. Diga o que tem para dizer, demonstre, seja você mesmo. Não guarde lixo emocional, não cultive amarguras e sofrimentos. Prefira o sorriso, ria de tudo e até de si mesmo. Não adie alegrias nem contentamentos. Seja feliz hoje. O dia de ontem é uma lembrança, o dia de amanhã é uma ilusão, só existe o dia de hoje...
Hemera e as Hespérides nasceram para ajudar Nyx a não se cansar, assim nasceu o ciclo diário: Hemera trazia o dia e se relacionava com Eos - a aurora. Helios - o Sol e as Hespérides traziam a tarde e se relacionava com Selene, a Lua. Nyx traria a noite absoluta. Todas estas deidades em conjunto conduziam à dança das horas.
Algumas tradições colocam Ether e Hemera como pais de Urano e de Gaia, logo ela seria a semente de quase todos os deuses gregos. Momentos antes de Hemera conceber Urano e Gaia, ouviram-se grandes estrondos por todo Universo, como se o céu estivesse sendo influenciado pela deusa; isso devido à forte ligação com Ether.
Hemera habita junto com sua mãe Nyx além do Oceano no extremo do Ocidente. Lá, um grande muro separa as portas do inferno do mundo visível. Atrás do muro há o grande palácio onde ambas residem, mas nunca estão juntas. Quando Hemera sai, sua mãe permanece esperando até a hora de lançar a noite sobre o mundo. Quando Hemera retorna, cruza sobre o muro e cumprimenta sua mãe, que sai para correr pelo mundo. Nunca o palácio fecha para ambas...
O mito de Hemera serve para refletirmos sobre a dança das horas. O dia de amanhã nunca será igual ao dia de hoje, porque entre os dois há uma noite (Nyx) que tudo pode modificar. Podemos acreditar que a vida nos oferecerá no futuro dias iguais ao de ontem e hoje. Mera ilusão, se prestarmos atenção vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro. Cada manhã traz uma benção escondida; uma benção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar. Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder.
Carpe Diem quer dizer colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã porque acontece sempre no presente. Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos. Nenhum dia é igual e a cada dia somos diferentes porque estamos em constante processo de mudança.
Carpe Diem! Aproveite o seu dia. Torne a sua vida extraordinária. Agarre as oportunidades que todos os dias estão chegando. Hoje foi um futuro daquilo que você já esperou tanto no passado. O ideal nunca chega; hoje é o dia ideal para quem o faz ideal. Viva o hoje, viver amanhã é tarde demais. Tudo que temos é o agora. O hoje bem vivido nos prepara tanto para as oportunidades quanto para os obstáculos de amanhã.
Carpe Diem! Aproveite o dia e reflita as cores de Deus para seu mundo. Dentro de você há potencial colocado pelo sopro divino. Não o guarde em segredo. Comece a viver hoje o potencial que Deus lhe deu. O mundo é cheio de coisas mágicas pacientemente esperando que nossa percepção fique mais aguçada. O mundo é sua ostra; no meio das dificuldades encontre a sua pérola.
Aproveite bem o seu dia e extraia dele todos os bons sentimentos possíveis, não deixe nada para depois. Diga o que tem para dizer, demonstre, seja você mesmo. Não guarde lixo emocional, não cultive amarguras e sofrimentos. Prefira o sorriso, ria de tudo e até de si mesmo. Não adie alegrias nem contentamentos. Seja feliz hoje. O dia de ontem é uma lembrança, o dia de amanhã é uma ilusão, só existe o dia de hoje...
Éter
Éter é, na mitologia grega, a personificação do conceito de "céu superior", o "céu sem limites" (diferente de Urano). É o ar elevado, puro e brilhante, respirado pelos deuses, contrapondo-se ao ar obscuro, que os mortais respiravam, sendo deus desconhecido da matéria, em consequência as moléculas de ar que formam o ar e seus derivados.
É considerado por Hesíodo como sendo filho de Érebo e de Nyx, tendo por irmã Hemera. Unido a Éris, gerou seres não antropomorfizados: Tristeza, Cólera, Mentira, etc. A lista de Higino atribui-lhe como filhos: Oceano, Témis, Briareu, Giges, Estérope, Atlas, Hiperião, Saturno, Ops, Moneta, Dionee as três Fúrias. Cícero lhe atribui paternidade sobre Júpiter e Celo, ou seja, Urano.
Assim como Érebo, que personifica as trevas superiores, tem como seu correspondente Nix, as trevas superficiais (e, em algumas versões, este aparece como filho daquela), pode ser interpretado que Éter tem seu correspondente em Urano (de quem ora aparece como filho, ora como pai).
É considerado por Hesíodo como sendo filho de Érebo e de Nyx, tendo por irmã Hemera. Unido a Éris, gerou seres não antropomorfizados: Tristeza, Cólera, Mentira, etc. A lista de Higino atribui-lhe como filhos: Oceano, Témis, Briareu, Giges, Estérope, Atlas, Hiperião, Saturno, Ops, Moneta, Dionee as três Fúrias. Cícero lhe atribui paternidade sobre Júpiter e Celo, ou seja, Urano.
Assim como Érebo, que personifica as trevas superiores, tem como seu correspondente Nix, as trevas superficiais (e, em algumas versões, este aparece como filho daquela), pode ser interpretado que Éter tem seu correspondente em Urano (de quem ora aparece como filho, ora como pai).
Pontus
Na mitologia grega , Pontus era um antigo deus do mar pré-olímpico, filho de Gaia , a Terra, e irmão de Urano . Hesíodo que Gea gerou a si Ponto mesmo, nenhum par. Para ele, Pontus parece pouco mais do que uma personificação do mar. Higino disse que o filho de Gea com Éter , Ar.
Foi anciãos pai Gea do mar, Nereo e Taumante (o "milagre" esmagadora do mar), dos aspectos perigosos do mar, Forcis e sua esposa e irmã Ceto e deusa 'forte' Euribia . Com Thalassa (cujo nome significa simplesmente "mar", mas uma raiz pré-grego), o pai dosTelchines .
Compare o titan mar Oceano , cuja presença era mais viva entre os helenos
Foi anciãos pai Gea do mar, Nereo e Taumante (o "milagre" esmagadora do mar), dos aspectos perigosos do mar, Forcis e sua esposa e irmã Ceto e deusa 'forte' Euribia . Com Thalassa (cujo nome significa simplesmente "mar", mas uma raiz pré-grego), o pai dosTelchines .
Compare o titan mar Oceano , cuja presença era mais viva entre os helenos
Tálassa
Foi uma deusa primordial do mar, era filha de Éter e Hemera. Ela era a personificação feminina do mar, em especial o Mediterrâneo. Ela originou o Gigante Egeon, a personificação do mar Egeu, originou também Telquines todos os peixes e seres do mar. Quando Urano a fecundou, ela teve Dione, a deusa das ninfas marítimas. Outra versão coloca Dione como uma das oceânides.
Em fim essa é a origem dos primeiros deuses gregos ou do Caos primordial. Outra coisa não se esqueça que as informações teogônicas sobre os deuses primordiais é muito vago. Até mesmo Hesíodo não se aprofunda nessa explicação.
Em fim essa é a origem dos primeiros deuses gregos ou do Caos primordial. Outra coisa não se esqueça que as informações teogônicas sobre os deuses primordiais é muito vago. Até mesmo Hesíodo não se aprofunda nessa explicação.
Chronos
Os gregos antigos tinham três conceitos para o tempo: chronos, kairós e Aeon. Chronos refere-se ao tempo cronológico, ou sequencial, que pode ser medido, associado ao movimento linear das coisas terrenas, com um princípio e um fim. Kairosrefere-se a um momento indeterminado no tempo, em que algo especial acontece, o tempo da oportunidade. Aeon já era um tempo sagrado e eterno, sem uma medida precisa, um tempo da criatividade onde as horas não passam cronologicamente, também associado ao movimento circular dos astros, e que na teologia moderna corresponderia ao tempo de Deus.
De acordo com a teogonia órfica, Chronos surgiu no princípio dos tempos, formado por si mesmo. Era um ser incorpóreo e serpentino possuindo três cabeças, uma de homem, uma de touro e outra de leão. Uniu-se à sua companheira Ananke (a inevitabilidade) numa espiral em volta do ovo primogénito separando-o, formando então o Universo ordenado com a Terra, o mar e o céu.
Permaneceu como um deus remoto e sem corpo, do tempo, que rodeava o Universo, conduzindo a rotação dos céus e o caminhar eterno do tempo, aparecendo ocasionalmente perante Zeus sob a forma de um homem idoso de longos cabelos e barba brancos, embora permanecesse a maior parte do tempo em forma de uma força para além do alcance e do poder dos deuses mais jovens.
Uma das representações de Chronos, é a de um Deus que devora seus próprios filhos. Esta representação deve-se ao facto de os antigos gregos tomarem Chronos como o criador do tempo, logo, de tudo o que existe e pode findar, sendo que, por este facto, se consideravam como filhos do tempo (Chronos), e uma vez que é impossível fugir ao tempo, todos seriam mais cedo ou mais tarde vencidos (devorados) por ele. A exemplo do Deus único e criador dos cristãos, judeus e muçulmanos, criador do universo e juiz final.
Uma explicação possível para esta representação é a confusão com o titã Cronos, que comeu os seus filhos para que não se rebelassem contra ele e lhe tomassem o poder daTerra como ele fez com o seu pai, Urano.
De acordo com a teogonia órfica, Chronos surgiu no princípio dos tempos, formado por si mesmo. Era um ser incorpóreo e serpentino possuindo três cabeças, uma de homem, uma de touro e outra de leão. Uniu-se à sua companheira Ananke (a inevitabilidade) numa espiral em volta do ovo primogénito separando-o, formando então o Universo ordenado com a Terra, o mar e o céu.
Permaneceu como um deus remoto e sem corpo, do tempo, que rodeava o Universo, conduzindo a rotação dos céus e o caminhar eterno do tempo, aparecendo ocasionalmente perante Zeus sob a forma de um homem idoso de longos cabelos e barba brancos, embora permanecesse a maior parte do tempo em forma de uma força para além do alcance e do poder dos deuses mais jovens.
Uma das representações de Chronos, é a de um Deus que devora seus próprios filhos. Esta representação deve-se ao facto de os antigos gregos tomarem Chronos como o criador do tempo, logo, de tudo o que existe e pode findar, sendo que, por este facto, se consideravam como filhos do tempo (Chronos), e uma vez que é impossível fugir ao tempo, todos seriam mais cedo ou mais tarde vencidos (devorados) por ele. A exemplo do Deus único e criador dos cristãos, judeus e muçulmanos, criador do universo e juiz final.
Uma explicação possível para esta representação é a confusão com o titã Cronos, que comeu os seus filhos para que não se rebelassem contra ele e lhe tomassem o poder daTerra como ele fez com o seu pai, Urano.
Gaia
Gaia, a deusa primordial, geradora de todos os deuses, a deusa-terra, um dos primeiros elementos que surgiu no despontar da criação, junto com o Ar, Mar e Céu.
Ela é a grande mãe: os deuses celestiais foram descendentes de sua união com Uranos (o Céu), os deuses marinhos de sua união com Pontos (o Mar), os Gigantes de sua união com Tártaros (o submundo) e as criaturas mortais foram crescendo ou nascendo de sua matéria terrena.
Segundo Hesíodo e sua Teogonia, ela é a segunda divindade primordial, nascendo após Caos e foi uma uma das primeiras habitantes do Olimpo.
Urano, o senhor do Céu, temia que seus filhos o destronassem, de forma que prendia-os no Tártaro. Revoltada com essa ação mesquinha e cruel do esposo, Gaia decidiu armar um dos filhos, Cronos, com uma foice.
No momento em que Urano fora unir-se à esposa, em um ciclo perene de criação, Cronos atacou-o e castrou-o, separando assim o Céu e a Terra. O filho lançou às águas marinhas os testículos do pai. Ainda assim, algumas gotas do seu sangue recaíram sobre Gaia, que fertilizada, concebeu as divindades Erínias (as Fúrias).
Sem contar essas contribuições na criação dos deuses, a participação de Gaia nas diversas lendas se caracteriza, basicamente, pelas infalíveis profecias ou, então, pela enorme capacidade de gerar filhos, de aspecto divino (Urano, Ponto), humano (Erecteu) ou monstruoso (gigantes, Tífon).
Divindades muito antigas e numerosas, seguramente pré-helênicas, as ninfas eram ligadas à natureza e à terra e eram, portanto, uma extensão de Gaia.
Gaia era habitualmente representada em obras de arte, em geral, como uma senhora de aspecto maternal e preocupado, que emergia diretamente do solo.
Seu culto era bastante difundido, especialmente nas épocas mais recuadas da cultura grega; acabou, porém, suplantado pelos cultos dos deuses olímpicos. Havia altares para Gaia em Atenas, Esparta, Olímpia, Tegéia, Delfos e muitas outras pólis.
Ela é a grande mãe: os deuses celestiais foram descendentes de sua união com Uranos (o Céu), os deuses marinhos de sua união com Pontos (o Mar), os Gigantes de sua união com Tártaros (o submundo) e as criaturas mortais foram crescendo ou nascendo de sua matéria terrena.
Segundo Hesíodo e sua Teogonia, ela é a segunda divindade primordial, nascendo após Caos e foi uma uma das primeiras habitantes do Olimpo.
Urano, o senhor do Céu, temia que seus filhos o destronassem, de forma que prendia-os no Tártaro. Revoltada com essa ação mesquinha e cruel do esposo, Gaia decidiu armar um dos filhos, Cronos, com uma foice.
No momento em que Urano fora unir-se à esposa, em um ciclo perene de criação, Cronos atacou-o e castrou-o, separando assim o Céu e a Terra. O filho lançou às águas marinhas os testículos do pai. Ainda assim, algumas gotas do seu sangue recaíram sobre Gaia, que fertilizada, concebeu as divindades Erínias (as Fúrias).
Sem contar essas contribuições na criação dos deuses, a participação de Gaia nas diversas lendas se caracteriza, basicamente, pelas infalíveis profecias ou, então, pela enorme capacidade de gerar filhos, de aspecto divino (Urano, Ponto), humano (Erecteu) ou monstruoso (gigantes, Tífon).
Divindades muito antigas e numerosas, seguramente pré-helênicas, as ninfas eram ligadas à natureza e à terra e eram, portanto, uma extensão de Gaia.
Gaia era habitualmente representada em obras de arte, em geral, como uma senhora de aspecto maternal e preocupado, que emergia diretamente do solo.
Seu culto era bastante difundido, especialmente nas épocas mais recuadas da cultura grega; acabou, porém, suplantado pelos cultos dos deuses olímpicos. Havia altares para Gaia em Atenas, Esparta, Olímpia, Tegéia, Delfos e muitas outras pólis.
Titãs
Cronos
Deus da mitologia pré-helênica ao qual se atribuíam funções relacionadas com a agricultura, mas de um caráter sinistro e negativo, o Saturno entre os romanos. Na mitologia grega era o mais novo dos seis grandes titãs, filho de Urano (o céu) e de Gaia ou Géia (a terra) e comandante dos Titãs. Aborrecida com o fato de que cada vez que tinha um filho, Urano o devolvia ao seu ventre, Gaia tramou com seu filho contra o marido. Assim incitado pela mãe e ajudado pelos irmãos, os Titãs, esperou que Urano, seu pai, dormisse e o castrou, o que separou o céu da terra. Do sangue de Urano que caiu sobre Gaia nasceram osGigantes, as Eríneas e as Melíades. Dos testículos de Urano atirados ao mar, formou-se uma espuma de esperma, de onde brotou Afrodite, a deusa do amor. Ocupou o lugar do pai e casou com a sua irmã, Réia, tornando-se o primeiro rei dos deuses. Reinou durante um período de prosperidade, conhecido como a Idade Dourada, porém seu reinado era ameaçado por uma profecia segundo a qual seria destronado por um de seus filhos. Temendo a profecia devorava todos os filhos que lhe dava sua mulher, Réia, tal como o tempo devora todos os instantes, até que esta o enganou e conseguiu salvar Zeus, seu sexto filho, ocultando-o em uma caverna na ilha de Creta, dando ao marido para comer um pedra embrulhada em um pano, que ele devorou sem nada perceber. Quando Zeus cresceu, conseguiu libertar os ciclopes, seus tios, que se juntaram a ele com as oceânidas Métis, deusa da prudência, e Estige e seus filhos e Prometeu, filho do titã Jápeto, este um dos filhos de Gaia e Urano. Com ajuda de Métis fez ele vomitar todos os outros irmãos, Deméter, Hera, Hades, Héstia e Poseidon, e o expulsou do Olimpo, banindo-o com seus titãs aliados para o Tártaro, lugar de tormento, depois de uma guerra de dez anos que ficaria conhecida como titanomaquia. E assim como o pai simbolizava o tempo, ao derrotá-lo, Zeus tornou os deuses imortais. Um exemplo dos conflitos religiosos e culturais surgidos entre os gregos e os povos que habitavam a península helênica antes de sua chegada, segundo a tradição clássica, simbolizava o tempo e por isso Zeus, ao derrotá-lo, conferira a imortalidade aos deuses. Segundo os romanos, ao fugir do Olimpo, ele levara a agricultura para Roma, com o que recuperava suas primitivas funções agrícolas e, em sua homenagem, celebravam-se as saturnálias, festas rituais relacionadas com a colheita. Normalmente era representado como um ancião empunhando uma foice e representou a passagem dos deuses antigos, os ciclopes e titãs, para os deuses olímpicos, assim chamados por habitarem o Olimpo, liderados por seu filho Zeus.
Réia
Na mitologia grega antiga deusa de origem pré-helênica, associada à cultura cretense e aos ritos agrícolas, filha de Urano (céu) e de Gaia ou Géia, o casal primordial, céu e terra, sendo, por isso, uma das Titãsou Titânides, mãe de todos deuses do Olimpo, conhecida como Mãe dos Deuses e a própria Terra. Foi irmã e esposa de Cronos e mãe da maior parte dos deuses de primeira grandeza como Deméter, Hades,Hera, Hestia, Possêidon e Zeus, segundo a Teogonia de Hesíodo. Cansada de ver todos seus filhos devorados por seu marido, Cronos, devido a profecia de que este seria destronado por um dos filhos, ela foi para Creta e, numa caverna do monte Dicte, deu à luz o caçula Zeus, que foi amamentado pela cabra Amaltéia. Depois ela deu uma pedra enrolada em panos lugar de Zeus, enganado o marido, que a engoliu sem perceber a troca. Criado por ninfas, quando Zeus cresceu, induzido pela mãe, destronou o próprio pai prendendo-o no Tártaro, obrigando-o a vomitar todos os irmãos engolidos e ganhando assim o cetro do universo. Cronos ou Saturno, apesar de pai dos principais deuses, não teve entre os poetas o título de Pai dos Deuses, talvez devido à crueldade que exerceu sobre os filhos, enquanto que sua esposa, era chamada a Mãe dos Deuses, a Grande Mãe, e era venerada com esse nome. Na Grécia clássica foi cultuada em alguns pontos da Grécia, principalmente em Creta, na Arcádia, na Beócia e em Atenas. Na mitologia romana foi identificada como Cibele, a Magna Mater deorum Idae e, também, indentificada como uma deusa relacionada com a fertilidade, e nas cerimônias dos cultos e crenças religiosas, parece ter sido o mito mais honrado.
Prometeu
Há várias versões sobre o mito de Prometeu, herói da mitologia grega. Seu nome, no idioma grego, significa ‘premeditação’. E é realmente o que este titã, um dos deuses que enfrentam o Olimpo e suas divindades, mais pratica em sua trajetória, a arte de tramar antecipadamente seus planos ardilosos, com a intenção de enganar os deuses olímpicos.
Ele era filho de Jápeto e de Ásia, irmão de Atlas, Epimeteu e Menoécio, e se tornou o progenitor de Deucalião. Uma outra vertente menos significativa aponta como pais de Prometeu a deusa Hera e o gigante Eurimedon. Este deus foi o co-criador, ao lado de Epimeteu, da raça humana, e a ela também se atribui o furto do fogo divino, com o qual presenteou a Humanidade.
Muito amigo de Zeus, o ardiloso Prometeu ajudou o deus supremo a driblar a fúria de seu pai Cronos, o qual foi destronado pelo filho. O dom da imortalidade não o impediu de se aproximar demais do Homem, sua criação – de acordo com algumas histórias, ele o teria concebido com argila e água, depois que seu irmão esgotou toda a matéria-prima de que dispunha com a geração dos outros animais, e lhe pediu auxílio para elaborar a raça humana.
Ele concedeu ao ser humano o poder de pensar e raciocinar, bem como lhes transmitiu os mais variados ofícios e aptidões. Mas esta preferência de Prometeu pela companhia dos homens deixou o enciumado Zeus colérico. A raiva desta divindade cresceu cada vez mais quando ele descobriu que seu pretenso amigo o estava traindo.
O titã matou um boi e o fracionou em dois pedaços, ambos ocultos em tiras de couro; destas frações uma detinha somente gordura e ossos, enquanto a carne estava reservada para o pedaço menor. Prometeu tentou oferecer a parte mínima para os deuses olímpicos, mas Zeus não aceitou, pois desejava o bocado maior. Assim sendo, o filho de Jápeto lhe concedeu este capricho, mas ao se dar conta de que havia sido ludibriado, Zeus se enfurece e subtrai da raça humana o domínio do fogo.
É quando Prometeu, mais uma vez desejando favorecer a Humanidade, rouba o fogo do Olimpo, pregando uma peça nos poderosos deuses. Já outra versão justifica essa peripécia de Prometeu como uma forma de obter para a raça humana um elemento que lhe garantiria a necessária supremacia sobre os demais seres vivos.
O fato é que Zeus decidiu punir Prometeu, decretando ao ferreiro Hefesto que o prendesse em correntes junto ao alto do monte Cáucaso, durante 30 mil anos, durante os quais ele seria diariamente bicado por uma águia, a qual lhe destruiria o fígado. Como Prometeu era imortal, seu órgão se regenerava constantemente, e o ciclo destrutivo se reiniciava a cada dia. Isto durou até que o herói Hércules o libertou, substituindo-o no cativeiro pelo centauro Quíron, igualmente imortal.
Zeus havia determinado que só a troca de Prometeu por outro ser eterno poderia lhe restituir a liberdade. Como Quíron havia sido atingido por uma flecha, e seu ferimento não tinha cura, ele estava condenado a sofrer eternamente dores lancinantes. Assim, substituindo Prometeu, Zeus lhe permitiu se tornar mortal e perecer serenamente. Este belo mito foi transformado em célebre tragédia pelo poeta grego Èsquilo, no século V a.C, intitulada Prometeu Acorrentado.
Ele era filho de Jápeto e de Ásia, irmão de Atlas, Epimeteu e Menoécio, e se tornou o progenitor de Deucalião. Uma outra vertente menos significativa aponta como pais de Prometeu a deusa Hera e o gigante Eurimedon. Este deus foi o co-criador, ao lado de Epimeteu, da raça humana, e a ela também se atribui o furto do fogo divino, com o qual presenteou a Humanidade.
Muito amigo de Zeus, o ardiloso Prometeu ajudou o deus supremo a driblar a fúria de seu pai Cronos, o qual foi destronado pelo filho. O dom da imortalidade não o impediu de se aproximar demais do Homem, sua criação – de acordo com algumas histórias, ele o teria concebido com argila e água, depois que seu irmão esgotou toda a matéria-prima de que dispunha com a geração dos outros animais, e lhe pediu auxílio para elaborar a raça humana.
Ele concedeu ao ser humano o poder de pensar e raciocinar, bem como lhes transmitiu os mais variados ofícios e aptidões. Mas esta preferência de Prometeu pela companhia dos homens deixou o enciumado Zeus colérico. A raiva desta divindade cresceu cada vez mais quando ele descobriu que seu pretenso amigo o estava traindo.
O titã matou um boi e o fracionou em dois pedaços, ambos ocultos em tiras de couro; destas frações uma detinha somente gordura e ossos, enquanto a carne estava reservada para o pedaço menor. Prometeu tentou oferecer a parte mínima para os deuses olímpicos, mas Zeus não aceitou, pois desejava o bocado maior. Assim sendo, o filho de Jápeto lhe concedeu este capricho, mas ao se dar conta de que havia sido ludibriado, Zeus se enfurece e subtrai da raça humana o domínio do fogo.
É quando Prometeu, mais uma vez desejando favorecer a Humanidade, rouba o fogo do Olimpo, pregando uma peça nos poderosos deuses. Já outra versão justifica essa peripécia de Prometeu como uma forma de obter para a raça humana um elemento que lhe garantiria a necessária supremacia sobre os demais seres vivos.
O fato é que Zeus decidiu punir Prometeu, decretando ao ferreiro Hefesto que o prendesse em correntes junto ao alto do monte Cáucaso, durante 30 mil anos, durante os quais ele seria diariamente bicado por uma águia, a qual lhe destruiria o fígado. Como Prometeu era imortal, seu órgão se regenerava constantemente, e o ciclo destrutivo se reiniciava a cada dia. Isto durou até que o herói Hércules o libertou, substituindo-o no cativeiro pelo centauro Quíron, igualmente imortal.
Zeus havia determinado que só a troca de Prometeu por outro ser eterno poderia lhe restituir a liberdade. Como Quíron havia sido atingido por uma flecha, e seu ferimento não tinha cura, ele estava condenado a sofrer eternamente dores lancinantes. Assim, substituindo Prometeu, Zeus lhe permitiu se tornar mortal e perecer serenamente. Este belo mito foi transformado em célebre tragédia pelo poeta grego Èsquilo, no século V a.C, intitulada Prometeu Acorrentado.
Oceano
Na mitologia grega, Oceano, é o imenso rio que rodearia a Terra, personificado pelo titã de mesmo nome, filho de Urano e Gaia que tem um corpo formado por um torso de um homem, com garras de caranguejo tal qual chifres na cabeça e grande barba, terminando com a cauda de uma serpente.
Alguns estudiosos consideram que Oceano representava originalmente todas as massas de água salgada, incluindo o Mediterrâneo e o Oceano Atlântico, as duas maiores massas conhecidas pelos antigos gregos. Contudo, com a evolução dos conhecimentos geográficos, Oceano passou a representar apenas as águas desconhecidas do Atlântico (também chamado de "Mar Oceano"), enquanto Poseidon reinava no Mediterrâneo.
Da união com sua irmã Tétis, foram originadas as ninfas dos mares ou Oceânides, dentre as quais Anfitrite, mãe de Tritão, as Nereidas, os rios, além de todos os seres marinhos, que tomavam parte ativa nas aventuras dos deuses, como os golfinhos.
Na maioria das variantes do mito da guerra entre os Titãs e os Deuses Olímpicos, ou Titanomaquia, Oceano, tal como Prometeu e Têmis, não se juntaram aos seus irmãos titãs contra os Olímpicos, tendo se mantido afastados do conflito. Oceano também teria recusado aliar com Cronos na sua revolta contra seu pai Urano, mas ajuda Zeus quando este resolve salvar seus irmãos que foram engolidos por seu pai. É a sua filha Métis (que conhecia todas as ervas da terra) que confecciona uma poção capaz de fazer Cronos regurgitar os filhos que havia engolido.
Alguns estudiosos consideram que Oceano representava originalmente todas as massas de água salgada, incluindo o Mediterrâneo e o Oceano Atlântico, as duas maiores massas conhecidas pelos antigos gregos. Contudo, com a evolução dos conhecimentos geográficos, Oceano passou a representar apenas as águas desconhecidas do Atlântico (também chamado de "Mar Oceano"), enquanto Poseidon reinava no Mediterrâneo.
Da união com sua irmã Tétis, foram originadas as ninfas dos mares ou Oceânides, dentre as quais Anfitrite, mãe de Tritão, as Nereidas, os rios, além de todos os seres marinhos, que tomavam parte ativa nas aventuras dos deuses, como os golfinhos.
Na maioria das variantes do mito da guerra entre os Titãs e os Deuses Olímpicos, ou Titanomaquia, Oceano, tal como Prometeu e Têmis, não se juntaram aos seus irmãos titãs contra os Olímpicos, tendo se mantido afastados do conflito. Oceano também teria recusado aliar com Cronos na sua revolta contra seu pai Urano, mas ajuda Zeus quando este resolve salvar seus irmãos que foram engolidos por seu pai. É a sua filha Métis (que conhecia todas as ervas da terra) que confecciona uma poção capaz de fazer Cronos regurgitar os filhos que havia engolido.
Hipérion
O titã-Sol, o Que viaja pelo alto, o Fogo Astral, filho de Gaia e Urano, os primitivos senhores do universo, e o quarto titã a nascer, que se tornou uma divindade solar predominante de povos primitivos, que desempenhou papel secundário na era clássica, e que nos escritos do historiador Homero aparece com o epíteto do próprio Sol. Casou-se com sua irmã, a titânia Téia, sendo pai de Hélio, Selene e Eos, a tríade fundamental das grandes divindades siderais. Tanto era identificado comHélio quanto este com ele. Os demais Titãs, movidos pela fúria da inveja, lançaram o belo e feliz Hélio, o Sol, às água do Erídano. A bela Selene, a Lua, ao tomar conhecimento do trágico destino do irmão, suicidou-se. Diante de tanto sofrimento,Téia não acreditava que o filho estivesse morto e pôs-se a procurá-lo, noites e dias seguidos, as águas negras do Erídano, até que adormeceu fatigada e, em sonho, o Sol apareceu-lhe e pediu-lhe que não chorasse mais, pois agora ele vivia no Olimpo, ao lado de Lua, junto dos imortais. Ao acordar, ela olhou para o alto e viu seus filhos lá, iluminando tanto o sofrimento como a alegria dos mortais. Assim, todo dia, o Sol acompanha o dia, a Lua acompanha a noite, e sua irmã Eos, a Aurora, vem antes do Sol, anunciá-lo.
Os Titãs foram 12 dos filhos de Gaia e Urano, dos quais seis eram masculinos, a saber, Oceano, Ceo, Crio, Hipérion, Jápeto e Cronos, e seis femininos, nomeados como Téia, Réia, Têmis, Mnemósine, Febe e Tétis. Eles ainda tinham como irmãos os três Hecatonquiros, monstros de cem mãos que geravam os terremotos, e os três Ciclopes, criadores dos relâmpagos. Estes dois últimos grupos de irmãos foram injustiçados pelo pai e mandados para prisões, porém contaram com o apoio da mãe que instigou entre seus filhos a revolta contra Urano. Cronos, o mais jovem, assumiu a liderança da revolta e destituiu o pai e todos os titãs foram libertados e aclamaram Cronos como rei. Este, quando no trono, desposou sua irmã Réia e voltou a prender os irmãos não titãs, os hecatonquiros e os ciclopes, no Tártaro. Ambos foram pais de seis deuses do Olimpo, entre eles Zeus, que destronou o malvado pai e se tornou o soberano dos deuses e passou a governar o universo a partir do místico monte.
Os Titãs foram 12 dos filhos de Gaia e Urano, dos quais seis eram masculinos, a saber, Oceano, Ceo, Crio, Hipérion, Jápeto e Cronos, e seis femininos, nomeados como Téia, Réia, Têmis, Mnemósine, Febe e Tétis. Eles ainda tinham como irmãos os três Hecatonquiros, monstros de cem mãos que geravam os terremotos, e os três Ciclopes, criadores dos relâmpagos. Estes dois últimos grupos de irmãos foram injustiçados pelo pai e mandados para prisões, porém contaram com o apoio da mãe que instigou entre seus filhos a revolta contra Urano. Cronos, o mais jovem, assumiu a liderança da revolta e destituiu o pai e todos os titãs foram libertados e aclamaram Cronos como rei. Este, quando no trono, desposou sua irmã Réia e voltou a prender os irmãos não titãs, os hecatonquiros e os ciclopes, no Tártaro. Ambos foram pais de seis deuses do Olimpo, entre eles Zeus, que destronou o malvado pai e se tornou o soberano dos deuses e passou a governar o universo a partir do místico monte.
Atlas
Atlas,também chamado Atlante, era um dos filhos dos titãs Japeto e Climene, irmão de Prometeu, e pertencia à geração divina dos seres desproporcionais, monstruosos, a encarnação de forças da natureza que atuava preparando a terra para receber a vida e os humanos.
Juntando-se a outros titãs, forças do caos e da desordem, pretendiam alcançar o podersupremo e atacaram o Olimpo, combatendo ferozmente Zeus e seus aliados, que eram as energias do espírito, da ordem e do Cosmos. Zeus trinfou e castigou seus inimigos - que eram escravos da matéria e dos sentidos, inimigos da espiritualização, lançando-os ao Tártaro.
Porém para Atlas deu-lhe o castigo de sustentar para sempre nos ombros, o céu. Seu nome passou a significar "portador" ou "sofredor". Assim punido, passou a morar no país das Hespérides, as três ninfas do Poente: Eagle, Eritia, Hesperatetusa.
Nas terras das Hespérides, Ninfas do Poente, estavam plantadas as maçãs de ouro, que tinham sido o presente de casamento, oferecido pela Terra, nas bodas de Zeus e Hera. Adeusa as plantara no jardim dos deuses e, para proteger a árvore e os frutos, deixara sob aguarda de um dragão de cem cabeças e das três ninfas do Poente.
Hércules em seus 12 trabalhos fora incumbido de trazer as maçãs de ouro, porém soube que somente Atlas conseguiria colhê-las. Hércules se propôs a segurar o céu enquanto Atlas colhia as maçãs e ele esperava entregar pessoalmente a Eristeu. Porém, Hércules o enganou, pedindo-lhe para voltar a segurar o céu enquanto ele guardava as maçãs, e fugiu. Por esse motivo, foram construidos os pilares de Hércules e Atlas foi libertado do seu fardo.
Atlas passou a ser o guardião dos Pilares de Hércules, sobre os quais os céus foramcolocados, e que também eram a passagem para o lar oceânico de Atlântida - o Estreito deGibraltar, e por isso toda a cordilheira do norte da África, recebeu o nome de Cordilheirade Atlas. Tornou-se o primeiro rei de Atlântida, e por ser o Senhor das águas distantes, além do Mar Mediterrãneo, seu nome nomeou o oceano Atlântico.
Casou-se com Pleione, tendo sete filhas, as Pleiades: Alcyone, Maia, Electra, Merope, Taigete, Celeno e Sterope. Por conhecer o caminho das terras distantes, na cartografia, passou a representar a coleção de mapas da Terra. E por ter sustentado o céu, deu-se o nome de Atlas à 1a. vertebra da coluna cervical - uma referência onde suportava o gigantesco peso a que fora condenado a suportar.
O mito de Atlas representa o peso das dificuldades cotidianas que pesam sobre nossos ombros e, embora possamos considerar que sejam pesados demais, o que está sobre Atlas, a 1a. vertebra da coluna cervical, é apenas a nossa cabeça, que guarda a nossa mente.
O mito está relacionado ao excesso de incumbências, obrigações, tarefas que aceitamos e não obedecemos a um limite, e nem resguardamos um espaço para atividades relaxantes. Cremos que podemos carregar o mundo nas costas, o que pode causar danos físicos e psicológicos. O complexo de Atlas é uma das doenças relacionadas ao stress da vida moderna.
Juntando-se a outros titãs, forças do caos e da desordem, pretendiam alcançar o podersupremo e atacaram o Olimpo, combatendo ferozmente Zeus e seus aliados, que eram as energias do espírito, da ordem e do Cosmos. Zeus trinfou e castigou seus inimigos - que eram escravos da matéria e dos sentidos, inimigos da espiritualização, lançando-os ao Tártaro.
Porém para Atlas deu-lhe o castigo de sustentar para sempre nos ombros, o céu. Seu nome passou a significar "portador" ou "sofredor". Assim punido, passou a morar no país das Hespérides, as três ninfas do Poente: Eagle, Eritia, Hesperatetusa.
Nas terras das Hespérides, Ninfas do Poente, estavam plantadas as maçãs de ouro, que tinham sido o presente de casamento, oferecido pela Terra, nas bodas de Zeus e Hera. Adeusa as plantara no jardim dos deuses e, para proteger a árvore e os frutos, deixara sob aguarda de um dragão de cem cabeças e das três ninfas do Poente.
Hércules em seus 12 trabalhos fora incumbido de trazer as maçãs de ouro, porém soube que somente Atlas conseguiria colhê-las. Hércules se propôs a segurar o céu enquanto Atlas colhia as maçãs e ele esperava entregar pessoalmente a Eristeu. Porém, Hércules o enganou, pedindo-lhe para voltar a segurar o céu enquanto ele guardava as maçãs, e fugiu. Por esse motivo, foram construidos os pilares de Hércules e Atlas foi libertado do seu fardo.
Atlas passou a ser o guardião dos Pilares de Hércules, sobre os quais os céus foramcolocados, e que também eram a passagem para o lar oceânico de Atlântida - o Estreito deGibraltar, e por isso toda a cordilheira do norte da África, recebeu o nome de Cordilheirade Atlas. Tornou-se o primeiro rei de Atlântida, e por ser o Senhor das águas distantes, além do Mar Mediterrãneo, seu nome nomeou o oceano Atlântico.
Casou-se com Pleione, tendo sete filhas, as Pleiades: Alcyone, Maia, Electra, Merope, Taigete, Celeno e Sterope. Por conhecer o caminho das terras distantes, na cartografia, passou a representar a coleção de mapas da Terra. E por ter sustentado o céu, deu-se o nome de Atlas à 1a. vertebra da coluna cervical - uma referência onde suportava o gigantesco peso a que fora condenado a suportar.
O mito de Atlas representa o peso das dificuldades cotidianas que pesam sobre nossos ombros e, embora possamos considerar que sejam pesados demais, o que está sobre Atlas, a 1a. vertebra da coluna cervical, é apenas a nossa cabeça, que guarda a nossa mente.
O mito está relacionado ao excesso de incumbências, obrigações, tarefas que aceitamos e não obedecemos a um limite, e nem resguardamos um espaço para atividades relaxantes. Cremos que podemos carregar o mundo nas costas, o que pode causar danos físicos e psicológicos. O complexo de Atlas é uma das doenças relacionadas ao stress da vida moderna.
Tifão
Gaia, a Terra, para vingar a derrota de seus filhos titãs na luta contra os deuses, uniu-se a Tártaro, as trevas abismais, gerando Tifão (ou Tífon). Ao perceber que estava grávida, aproveitou e transformou seu ainda não nascido filho em uma semente e deu a Hera, que sem suspeitar de nada plantou a semente no jardim do Olimpo. Quando Tifon surgiu todos os deuses fugiram apavorados para o Egito (razão pela qual esse povo dava aos seus deuses configurações zoomórficas e tinham seus animais como sagrados). Apolo tornou-se um falcão (Hórus), Ártemis uma gata (Bastet), Dioniso um bode (Osiris), Hefesto um boi (Ptah) etc. Apenas Atena teve coragem de permanecer na forma humana.
Eles tinham motivos para sentir tanto medo. Tífon era tão grande que sua cabeça tocava os astros celestes e suas mãos iam do Oriente ao Ocidente. As vigorosas mãos desse gigante trabalhavam sem descanso, e os seus pés eram infatigáveis; sobre os ombros, erguiam-se as cem cabeças de dragão, de cada uma se projetava uma língua negra e dos olhos das monstruosas cabeças jorrava fogo; o monstro emitia mil sons inexplicáveis e, por vezes, tão agudos que os próprios deuses não conseguiam ouvi-los; ora o poderoso mugido de um touro selvagem, ora o rugido de um leão feroz. A monstruosidade de Tífão superava a de todos os outros filhos de Gaia e nunca se havia visto antes um monstro tão gigantesco e horrendo quanto ele.
Zeus vs Tifão
Zeus, irritado com a própria covardia, volta a sua forma original e enfrenta o gigantesco inimigo. Zeus atingia Tifão com seus raios, mas este consegue derrubá-lo e utiliza uma foice para arrancar as veias principais de Zeus, o deixando inconsciente e conseguindo, assim, roubar os seus raios. Os raios e as veias de Zeus foram confiados a Delfim - um dragão que habitava a Cilícia. Tífon arrasta Zeus para uma caverna e o prende, pedindo para que a monstra Delfina o vigie enquanto Tifon sai a procura dos outros deuses.
Mas Hermes, junto com Pã, conseguiu libertar Zeus assustando Delfina (pois Pã é o deus do pânico). Hermes acha as veias de Zeus e as costura, entregando ao deus também os seus raios. De posse novamente de seus poderes, Zeus força Tifão a fugir para o monte Nisa onde as Parcas dão-lhe de comer, pois estava esfomeado, frutos que lhe diminuem a força. Ainda em fuga chega à Trácia onde pelo tanto do sangue derramado deu nome ao monte Hemos. Ainda perseguido, vai Tifão para a Sicília e depois Itália, onde Zeus, concentrando todas as forças, fulmina todas as cabeças do monstro que cai sobre a terra com estrondo. Zeus prende Tifão no monte Edna, onde o monstro continua a lutar pra se libertar, sacudindo toda a ilha com os terremotos. Suas chamas ainda saem através da montanha e é o que os homens chamam de erupção vulcânica.
Junto à esposa Equidna, Tifão foi pai de vários dos terríveis monstros que povoam as aventuras de heróis e deuses, como o Leão de Neméia, a Hidra de Lerna, a Quimera e Cérbero.
Eles tinham motivos para sentir tanto medo. Tífon era tão grande que sua cabeça tocava os astros celestes e suas mãos iam do Oriente ao Ocidente. As vigorosas mãos desse gigante trabalhavam sem descanso, e os seus pés eram infatigáveis; sobre os ombros, erguiam-se as cem cabeças de dragão, de cada uma se projetava uma língua negra e dos olhos das monstruosas cabeças jorrava fogo; o monstro emitia mil sons inexplicáveis e, por vezes, tão agudos que os próprios deuses não conseguiam ouvi-los; ora o poderoso mugido de um touro selvagem, ora o rugido de um leão feroz. A monstruosidade de Tífão superava a de todos os outros filhos de Gaia e nunca se havia visto antes um monstro tão gigantesco e horrendo quanto ele.
Zeus vs Tifão
Zeus, irritado com a própria covardia, volta a sua forma original e enfrenta o gigantesco inimigo. Zeus atingia Tifão com seus raios, mas este consegue derrubá-lo e utiliza uma foice para arrancar as veias principais de Zeus, o deixando inconsciente e conseguindo, assim, roubar os seus raios. Os raios e as veias de Zeus foram confiados a Delfim - um dragão que habitava a Cilícia. Tífon arrasta Zeus para uma caverna e o prende, pedindo para que a monstra Delfina o vigie enquanto Tifon sai a procura dos outros deuses.
Mas Hermes, junto com Pã, conseguiu libertar Zeus assustando Delfina (pois Pã é o deus do pânico). Hermes acha as veias de Zeus e as costura, entregando ao deus também os seus raios. De posse novamente de seus poderes, Zeus força Tifão a fugir para o monte Nisa onde as Parcas dão-lhe de comer, pois estava esfomeado, frutos que lhe diminuem a força. Ainda em fuga chega à Trácia onde pelo tanto do sangue derramado deu nome ao monte Hemos. Ainda perseguido, vai Tifão para a Sicília e depois Itália, onde Zeus, concentrando todas as forças, fulmina todas as cabeças do monstro que cai sobre a terra com estrondo. Zeus prende Tifão no monte Edna, onde o monstro continua a lutar pra se libertar, sacudindo toda a ilha com os terremotos. Suas chamas ainda saem através da montanha e é o que os homens chamam de erupção vulcânica.
Junto à esposa Equidna, Tifão foi pai de vários dos terríveis monstros que povoam as aventuras de heróis e deuses, como o Leão de Neméia, a Hidra de Lerna, a Quimera e Cérbero.